terça-feira, 28 de junho de 2011

Campanha nacional alerta para os perigos do vírus sincicial respiratório

A secção de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria, em parceria com o Abbott, vai promover uma campanha nacional de sensibilização para a importância da prevenção do vírus sincicial respiratório, em diversos hospitais do país.

“Esta campanha tem como principal intuito informar a população em geral, os futuros pais e os profissionais de saúde sobre a necessidade de protecção do bebé prematuro em relação ao vírus sincicial respiratório. Este vírus é uma das infecções do aparelho respiratório mais frequentes nos primeiros dois anos de idade. Provoca dificuldade respiratória e, em alguns casos, poderá causar, a longo prazo, pieira recorrente e asma”, refere a médica pediatra Almerinda Pereira, presidente da secção de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria.


Principal causa de infecção respiratória nos primeiros anos de vida
A pediatra lembra ainda que “os bebés com menos de seis meses, no início da época de infecção, que se estende de Outubro a Abril, são os que estão em maior risco de contrair o vírus, pelo que os cuidados de prevenção são fundamentais”.
Com o mote “Proteja o seu bebé”, esta campanha tem como mascote o koala kiko, e contará com diversos materiais de sensibilização como cartazes, folhetos, réguas medidoras para crianças, calendários, molduras com saudações, anúncios na imprensa e informação específica para recém mamãs de bebés prematuros.
O vírus sincicial respiratório pode causar bronquiolite e, em casos mais graves, pode haver complicação infecciosa e surgir pneumonia. A infecção propaga-se por contacto, através das mãos ou superfícies contaminadas, e por tosse ou espirros. Em Portugal, este vírus surge, geralmente, nos meses de Outono e Inverno.
Os sintomas iniciais são febre baixa, corrimento nasal, acessos de tosse e espirros. Após três a cinco dias de doença, podem surgir sintomas de maior gravidade, tais como tosse persistente, dificuldade respiratória e pieira. Os principais grupos de risco são os bebés prematuros, bebés com doenças pulmonares crónicas e cardiopatias congénitas.