sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

OBRAS “ENTOPEM” EN125

As obras, a decorrerem há já alguns dias na berma na EN125, entre a rotunda da Vela e a ponte sobre o Rio Séqua, no sentido Tavira - Vila Real Santo António, chegaram ao local onde a estrada é mais estreita e “entopem” a via, estendendo-se as filas de viaturas por largas centenas de metros, quer dum lado quer do outro.
A situação, que parece ser para durar mais alguns dias, prejudica a fluência do trânsito, mesmo em época baixa. Algumas das centenas de viaturas que diariamente por ali passam, circulariam pela A22 não fora as portagens. Estamos na época baixa. O que seria se estivéssemos na época alta?
Geraldo de Jesus

Passagem do Ano em Faro

O Jardim Manuel Bivar vai ser palco de 2 dias de festa e muita animação para assinalar a passagem do ano 2011-2012. Numa iniciativa conjunta entre a autarquia e a ANFARO, os festejos de fim de ano começam no dia 30, pelas 22:30h, com a conceituada banda farense “Nome”, que irá brilhar no Palco com temas conhecidos e outros inéditos que farão parte do novo trabalho, seguido do DJ Mike Fuentez, que irá prosseguir com a animação pela noite fora.
Para o dia 31, abrem-se as portas para a Festa de Réveillon com a atuação da banda perfeita para qualquer fã do rock ‘n’ rol, os Dixie Boys. Às 00:00h será lançado o habitual fogo de artifício e 2012 começa na baixa da cidade ao som da animada banda farense “The Stone Covers Band”, que estará em palco até perto das 02.00, tocando temas bem conhecidos. A partir das 02:00 horas é a vez dos DJ’s Jossa e DJ Swich subirem ao palco para uma entrada perfeita no novo ano.

Empreendedorismo, encheu a Casa Manuel Teixeira Gomes

Na quarta-feira à noite, na Casa Manuel Teixeira Gomes, o tema “Empreendedorismo – o segredo para vencer em tempos de crise”, marcou o 3º episódio da primeira série do ciclo de debates Teia D’Ideias, organizado pela Associação Social, Cultural e Desportiva, Teia d’Impulsos, em parceria com a Câmara Municipal de Portimão e a Rádio Costa D’Oiro A temática em discussão não só contou com um variado painel de oradores convidados, como registou uma forte adesão por parte do público em geral, que encheu por completo a sala, com uma assistência que se revelou bastante participativa no debate.
Dados concretos sobre tema, como, 65% dos portugueses gostavam de ser patrões e nunca deram um passo para tornar isso realidade, sendo que 62% dos portugueses gostavam de ser patrões de si mesmos, deram o mote para o inicio do debate. De acordo com os dados disponibilizados pela Associação Nacional de Jovens Empresários, as actuais taxas de sobrevivência das empresas em Portugal revelam que 73% sobrevivem ao primeiro ano de existência e 54%, ao segundo ano. Como atitudes “chave” para vencer nos tempos que correm, o empreendedor, primeiro que tudo, deve conhecer-se a si próprio: reconhecer o seu perfil de empreendedor, as suas vocações; e houve quem lembrasse que para se ser empreendedor não é só preciso querer fazer dinheiro: é preciso, acima de tudo, ter paixão por uma ideia. Neste âmbito, João Pires, representante da Federação Nacional das Associações Business Angels, acrescentou que é muito importante a qualidade dos projectos, para que possam ser uma aposta e merecerem incentivos.
Já pela voz do Prof. Virgilio Machado, representante da Empreender Turismo, foi dado o conselho de se começar por pensar num projecto inovador, estruturar o negócio, organizar e pensar, pensar e voltar a pensar; depois é começar a falar com os bancos, potenciais investidores e arranjar soluções. Outros dados concretos apresentados neste debate revelam que 8& a 10% dos os projectos que chegam à Business Angels, são aceites. Actualmente, mesmo numa altura de crise, a Business Angels tem 43 milhões de euros para participação em projectos. Nunca perdendo de vista a conjuntura nacional e internacional do momento, foi lançado neste debate um desafio: Em 2012 - Como se deve começar um projecto?
Mais uma vez o painel de convidados teceu largas considerações sobre o assunto, reunindo consenso na forma de actuar, para sobreviver como empreendedor. Na opinião de João Pires, representante da Federação Nacional das Associações Business Angels,“ As coisas estão dramáticas, não estão nada fáceis. (…) Não se considera o mercado interno atractivo porque as famílias não têm possibilidade de consumir. O mercado externo é o atractivo. Quais os mercados que crescem? O que é que está a ser comprado? Por quem? O que é que podemos vender? Não focar em nós mas sim vender lá fora. São ideias importantes para ter sucesso.” A esta intervenção juntou-se a participação do Prof. João Nunes, docente na Universidade do Algarve, presente na assistência e que defendeu que "2012 é um ano de oportunidades. Muitas empresas estão a fechar e as empresas que conseguirem resistir, vão apanhar os anos de retoma sem muita da concorrência agora existente. Vão-se separar os fortes dos mais fracos. Ninguém se iluda, o mercado (e o estudo atento deste), vai ser o garante da sobrevivência da empresa." Numa época em que atravessamos um período de pessimismo, incerteza no futuro e retracção do investimento financeiro na economia, a Teia D’Impulsos lançou assim para a mesa, a discussão sobre as grandes barreiras que hoje se colocam ao empreendedorismo e as estratégias para ultrapassar com êxito estas dificuldades.

AS COZINHAS NO TEMPO DOS NOSSOS AVÓS

Crianças de Vila Real de Santo António recriam antigas “Casas de Fogo” A cozinha, organizada em torno da chaminé, era geralmente a casa de entrada nas habitações rurais e lugar central no quotidiano da família. Aí, nas palavras do etnógrafo Benjamim Pereira “se faz o fogo, preparam os alimentos, as pessoas comem e reúnem nos tempos de pausa que marcam o ritmo do ciclo diário dos trabalhos. No desconforto geral das habitações do nosso arcaico mundo rural, era o lugar mais acolhedor e hospitaleiro.”
A “casa do fogo”, como lhe chamam no Algarve, era a divisão da casa onde os alimentos eram conservados e cozinhados, geralmente em panelas de barro ou ferro, no lume de chão. À roda do fogo juntava-se a família para a refeição, sentada em bancos ou cadeiras baixas de buinho ou tabua. Era também um espaço de convivialidade onde aos serões se partilhavam acontecimentos diários, estórias e contos do nosso imaginário popular.
Como eram antigamente as nossas cozinhas? Como que se cozinhava no lume de chão junto à chaminé? Como é que o fumo saía das casas? Que recipientes e utensílios se utilizavam na preparação dos alimentos e às refeições? Como e onde eram conservados os alimentos? São algumas das questões a que se procurou dar reposta nas Oficinas “Casas de Fogo” que a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António organizou, nos meses de Novembro e Dezembro, no Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela em Santa Rita.
Crianças de 3 turmas do 1º ciclo de Vila Nova de Cacela e Vila Real de Santo António envolvidas no projecto educativo “O que comiam os nossos avós? A alimentação no Sotavento Algarvio” foram desafiadas a criar miniaturas de antigas cozinhas da nossa região. Depois de uma sensibilização sobre as relações entre a alimentação e as formas do homem se relacionar com os recursos naturais e habitar o território, começaram por construir a estrutura das casas e de diferentes tipos de chaminé, passaram para as pinturas com pigmentos naturais da região, terminando com a modelagem e recorte do mobiliário, recipientes, utensílios e alimentos que integravam as antigas cozinhas. Uma forma divertida, engenhosa e criativa de ficar a conhecer melhor estas heranças materiais e imateriais ligadas à cozinha e alimentação. As cerca de duas dezenas de casas de fogo, construídas por estes pequenos artífices, serão expostas, no primeiro semestre do próximo ano, na Biblioteca Municipal Vicente Campinas.

ESCOLA DE VOO NO AEROCLUBE DO ALGARVE

No passado dia 15 de Dezembro o Aeroclube do Algarve, na pessoa do instrutor António Ataíde, ofereceu aos alunos que frequentam o Curso PPL(A) uma experiência de voo sobre parte da costa algarvia.
Saindo do aeródromo de Portimão (Alvor), o Cessna dirigiu-se à Ponta de Sagres onde após a execução de uma volta rumou a Armação de Pera, retornando então ao ponto de partida.
Os alunos tiveram deste modo a oportunidade de um primeiro contacto com as lides da aviação, admirando ao mesmo tempo e numa perspectiva diferente a fantástica linha de costa do Algarve.
O Aeroclube do Algarve, sediado nas Gambelas em Faro, promove regularmente Cursos para Pilotos de Ultraleves e PPL(A). Luís Nadkarni - t e f

"FOTO-FLASHADA"

Hoje, com reforço a partir de janeiro do próximo ano, iniciamos no ALGARVE PRESS uma secção a que apelidámos de "FOTO-FLASHADA". Pretendemos, assim, aproveitar os muitos "apanhados/flash´s" fotográficos conseguidos pelos nossos colaboradores.
A inauguração do espaço cabe ao nosso dedicado Luis Nadkarni, que fotografou um carro incendiado recentemente no estacionamento do Largo de S. Francisco, em Faro, acontecimento noticiado na altura, que nos faz questionar a segurança dos carros "vizinhos" quando acontece uma situação destas, até pelos meios de combate as estes incêndios, (in)existentes no Largo de S. Francisco. ML