segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"Factos Graves e Situação Financeira do Mercado de Faro" - CA do MMF


"A complexa situação do Mercado tem que ser do conhecimento público.
Após alguns meses de trabalho e de apuramento de factos graves, temos o imperioso dever de os comunicar aos Farenses, pese embora o desaparecimento de muita documentação", denuncia o Conselho de Administração (CA) do Mercado Municipal de Faro (MMF), que transcrevemos.
"A história do actual Mercado Municipal remonta a 2001,data do início da obra de remodelação e ampliação. Durante anos tiveram lugar sucessivas confusões e adiamentos, vindo o novo Mercado a abrir ao público em 07 de Fevereiro de 2007, altura em que a Sociedade Gestora era composta por 3 accionistas: SIMAB – Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores, Câmara Municipal de Faro e MARF – Mercado Abastecedor da Região de Faro.
Por incompatibilidade com a forma de gestão diária do Mercado, em Junho de 2009 tanto a SIMAB como o MARF saíram da Sociedade, ficando o Município como único accionista.
Como fraca contrapartida para a saída dos dois sócios, houve apenas uma injecção de capital de cerca de 2.500.000 euros na empresa, os quais exceptuando os valores de amortização à banca, foram utilizados para pagamentos sem qualquer nexo nem rigor, feitos aleatoriamente sem referência à data dos débitos ou a qualquer outro critério perceptível. Pagou-se por inteiro a um credor e nada a outros. Foram ignorados os créditos da limpeza e da vigilância.

Rendas

Por comparação com taxas de utilização praticadas em estruturas semelhantes ao Mercado de Faro, e às taxas cobradas aos novos operadores, chega-se à conclusão que os valores aqui praticados, no que concerne aos operadores transitados do antigo Mercado, são absurdos e injustos.
Operador antigo – 2.29 euros m/2, independentemente da área de negócio
Operador novo: 12 euros m/2 para lojas e restaurantes, 8.98 euros m/2 para pescado e charcutarias e 3.98 m/2 para fruta e outras áreas de negócio.
Sendo as taxas de utilização a única fonte de receita do Mercado, a manterem-se as rendas aos operadores antigos, sem um ajustamento lógico que os nivele e que seja justo, tendo em conta a difícil situação financeira da empresa, nomeadamente perante a banca, é impossível pagar os compromissos financeiros mensais, como é o caso da limpeza do edifício.
Entre Julho de 2008 e Novembro de 2009 nada foi pago para amortização da dívida de limpeza, tendo esta atingido o valor de 200.000 euros.
Apesar de se ter conseguido liquidar cerca de 50.000 euros entre Novembro de 2009 e Junho de 2010, dado o custo mensal que rondou os cerca de 10.000 euros, a dívida não parou de aumentar o que nos levou a suspender estes serviços.
Deparamo-nos também com o facto de um Administrador não ter respeitado decisões do anterior Conselho de Administração, no que diz respeito à cedência de posição dos módulos / lojas.
A mesma, se posta em prática, implicava o pagamento, por parte de quem compra de uma taxa de acesso, bem como de uma taxa de utilização mensal, com valor actualizado, de acordo com a tabela de taxas em vigor. Tal nunca se verificou, o que potencia a disparidade de valores pagos pelos Operadores.
Este modo de gestão ruinosa, poderá merecer participação judicial, por prejudicar a empresa e o interesse público e por provocar a desigualdade de direitos e deveres entre os operadores. Por exemplo, o Conselho de Adminstração decidiu uma coisa e no contrato, assinou-se outra completamente diferente, nomeadamente o valor das taxas.

Actualmente

Agora, com a quase total ocupação de espaços e a sua diversidade, conseguida nos últimos 8 meses, não temos mais perspectivas futuras de incremento de receita a nível de rendas, sendo o quadro de passivo que se nos apresenta o seguinte:
Dividas Existentes / Desequilíbrio estrutural mensal
Dividas a Fornecedores / Empreiteiro: 1.500.000 euros
Divida à banca: 11.500.000 Euros
Despesa fixa mensal: 107.000 euros (juros, pagamentos a vários fornecedores, prestações de serviços de manutenção, …)
Receita fixa mensal: 82.000 euros
Prejuízo mensal permanente: 25.000 euros
Problemas estruturais a resolver com urgência – Climatização do edifício
O Mercado não dispõe de climatização no piso 0 – zona de comércio tradicional, porque aquando da construção do edifício, as ligações de ar condicionado, sendo consideradas supérfluas, foram retiradas do projecto.
Tendo em conta que se trata de um piso de comércio de produtos alimentares a retalho, nomeadamente peixe e fruta, onde não existe circulação de ar nos corredores, a temperatura atinge valores demasiado elevados, provocando grande desconforto aos utentes, aos operadores e levando inclusive ao desgaste prematuro daqueles produtos. A colocação de climatização neste momento ascende a 400 mil euros.

Solução:
A solução para a resolução destes problemas será a continuação da contenção de custos em todas as suas vertentes, a racionalização dos meios disponíveis, e a urgente actualização das taxas de utilização aos operadores antigos até porque a concorrência é desleal, uma vez que quem paga 500 euros de renda, nunca poderá competir em termos de preços de venda ao público, com quem paga 100!
O normal funcionamento do Mercado, só será assegurado se forem criadas as condições financeiras necessárias.
Se todos os operadores pagassem de igual modo, a receita mensal subiria de 82.000 euros para 93.000 euros.
Não é aceitável, por elementar bom senso, que estabelecimentos de restauração com facturação legal de centenas de milhares de euros, paguem pouco mais de 200 euros de renda mensal, numa zona central da cidade e sem encargos de manutenção e de limpeza, nem mesmo das esplanadas.
Ao mesmo tempo, com a negociação em curso com a banca, alongando o prazo de pagamento de 1 para 20 anos, seria possível reduzir também o encargo mensal.
Vamos também reduzir outros pequenos encargos de carácter corrente e diga-se que dos 3 Administradores, dois não são remunerados", conclui o documento.

Colbie Caillat em Loulé



Colbie Caillat, uma das grandes revelações da música pop dos últimos anos, actuará no palco do Monumento Eng.º Duarte Pacheco, dia 7 de Agosto, pelas 22h, para apresentar o seu álbum mais recente, “Breakthrough”, lançado em 2009.
Com ideias e temas mais pessoais, íntimos e maduros, este projecto segue os passos do seu primeiro álbum, “Coco”, que, para além de ter conquistado vários prémios, continua no top 100 e mantém-se como o 12.º álbum digital mais vendido de sempre. “Bubbly” é a 21.ª faixa digital mais vendida de todos os tempos e os telediscos das canções de “Coco” foram transmitidos na Internet mais de 22 milhões de vezes.
Crescendo sob a influência californiana dos Fleetwood Mac, banda de quem o seu pai, Ken Caillat, foi produtor, Colbie começa a cantar aos 11 anos de idade ouvindo a versão “Killing me Softly” de Lauryn Hill, por cuja voz se apaixonou, incentivando-a a cantar profissionalmente. Em 2007, com 23 anos, salta para o estrelato graças ao sucesso que as suas músicas fizeram no MySpace.
Apelidada de “Jack Johnson de saias”, Colbie Caillat tem gozado de um enorme sucesso, em grande medida devido à sua voz suave e melodias tranquilas, que conquistaram vários países e um público diverso.
Além deste espectáculo, o programa «Allgarve’10» inclui outros momentos altos como os concertos de Anastacia e Jamie Cullum, ambos em Albufeira, nos dias 17 e 22 de Agosto, respectivamente.
Eventos de música, desporto, arte e gastronomia compõem o programa «Allgarve» que este ano oferece também animação de rua, novo circo e música clássica, num calendário que se prolonga pela primeira vez até Novembro e que inclui um número recorde de cerca de 90 eventos.

Plumas e lantejoulas em Portimão com A Gaiola das Loucas





O êxito de bilheteira mundial, A Gaiola das Loucas, numa produção teatral de Filipe La Féria, com um elenco de luxo que conta com José Raposo, Carlos Quintas, Rita Ribeiro e Joel Branco, está em cena, no Centro de Congressos do Arade, até 31 de Agosto, com sessões às 22h00.
Após ter sido visto por mais de 350 mil espectadores, em 14 meses de exibição, em Lisboa e no Porto, A Gaiola das Loucas, estreou domingo, numa iniciativa do município de Portimão, sob o olhar atento de ilustres espectadores, entre os quais, Maria Barroso, Manuel da Luz, Rui Nabeiro, João Soares e Fernando Tordo.
As loucas, divertidas e exuberantes personagens desta comédia teatral, relatam uma história de amor que decorre a um ritmo vertiginoso e hilariante, e que aborda temas tão contemporâneos como a sexualidade, a rivalidade Porto/ Lisboa, a dualidade conservadores/ liberais e a disputas entre clubes desportivos.
A encenação, embelezada por um guarda-roupa de excelência assinado por João Rôlo, conta também com dezenas de bailarinos, coreografados por Inna Lisniak, e cantores, que se juntam à orquestra dirigida pelo Maestro Artur Guimarães.
Escrita por Jean Poiret em 1973, A Gaiola das Loucas estreou, pela primeira vez, em Paris, onde foi vista por mais de um milhão de espectadores. Foi ainda adaptada várias vezes ao cinema, a última das quais e mais recente, em 1996, protagonizada por Robbin Williams, Gene Hackman e Nathan Lane.
Esta megaprodução de Filipe La Féria é reconhecida, pela crítica e pelos autores norte-americanos, como a melhor versão de sempre de A Gaiola das Loucas, envolvendo uma equipa de 150 pessoas. No total, foram necessários quatro camiões TIR para transportar os cenários e os milhares de adereços, como 75 vestidos do estilista João Rolo, 2 mil coloridas plumas, 60 perucas, 200 anéis e dezenas de produtos de maquilhagem.

A Gaiola das Loucas

Até 31 de Agosto | Todos os dias :: 22h00

Centro de Congressos do Arade
M/ 12 anos
Preço: entre os € 15 e os € 35 - Reservas: diariamente, entre as 10h00 e as 20h00, através do telefone 282 498 573/ 4/ 5, do fax 282 483 174 ou do endereço electrónico filipelaferia@portimao.pt
Elenco: José Raposo, Carlos Quintas, Rita Ribeiro, Helena Rocha, Joel Branco, Catarina Pereira, Hugo Rendas, Filipe Albuquerque, Alexandre Falcão, Carla Janeiro, Carla Oliveira, Mirró Pereira, Emanuel Santos, João Labrincha, Jonas Cardoso, Pedro Simões, Roberto Gutiérrez, Vladimir Santos, João Nascimento, Rogério Costa, Sergey Sychuk.