quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Porto de Portimão recebe três escalas em simultâneo

No próximo domingo, 23 de Outubro, fazem escala simultânea no Porto de Portimão três navios de passageiros, transportando um total de cerca de mil turistas. Para além do ferry “Volcán de Tijarafe”, que partirá nesse dia rumo ao Funchal com 500 passageiros a bordo, em mais uma das suas viagens semanais, transitam por Portimão o “Silver Cloud”, da companhia Silversea Cruises, com 296 turistas e 222 tripulantes, bem com o “Seadream II” (Seadream Yacht Club), que transporta 110 passageiros e uma tripulação de 95 elementos.
A operação simultânea dos três navios será viabilizada pela cortesia da Marinha de Guerra Portuguesa, que uma vez mais coopera com o Porto de Portimão para que os turistas sejam bem recebidos nesta sua passagem pelo Algarve, permitindo excepcionalmente a atracação de um navio mercante de cruzeiros na infra-estrutura militar, face ao congestionamento do cais civil. De referir que no dia anterior volta a fazer escala no porto algarvio o “Empress”, da companhia Pullmantur, transportando 1600 turistas e 683 tripulantes, navio com regressos agendados para 26 e 30 de Outubro, e ainda para 3, 7, 11 e 15 de Novembro próximo. Até ao fim deste mês, é esperado em Portimão no dia 26 o “Royal Clipper” (Star Clippers), o maior navio de vela do mundo, com 227 passageiros e 106 tripulantes, enquanto no dia 31 o “Noordam” (Holland America Line) transportará 1924 turistas e 800 tripulantes. Localizado estrategicamente na confluência entre o Atlântico e o Mediterrâneo, o Porto de Portimão terá este ano um crescimento de 23 por cento em termos de movimento de navios de cruzeiro, estando previstas até ao final de Novembro um total de 66 escalas. No que toca à sua modernização, continua por concretizar o prolongamento do cais de acostagem, que permita acolher simultaneamente dois navios de grande dimensão, e a dragagem de estabelecimento de fundos a dez metros na barra, canal de navegação e bacia de manobra, assim como a aquisição de um rebocador de apoio às operações em porto e navegação na costa, dotado com equipamento de salvamento e de combate à poluição, e a construção de um moderno terminal de passageiros.

Olhão: Recolha de livros infantis para oferecer a crianças carenciadas

A Biblioteca Municipal de Olhão está a promover, até 15 de Novembro, uma campanha de recolha de livros infantis com a intenção de, no Natal, oferecê-los às crianças oriundas de famílias mais carenciadas, juntamente com o cabaz oferecido pela Autarquia.
Com a campanha “Um Livro…Um sorriso”, a Câmara e a Biblioteca Municipal de Olhão pretendem proporcionar às crianças mais carenciadas o acesso à leitura através da solidariedade de outras crianças. Assim, até 15 de Novembro, os interessados podem depositar o seu livro infantil nos contentores disponíveis na Biblioteca Municipal e Bibliotecas Escolares do concelho de Olhão. Os livros obtidos através desta campanha serão entregues às crianças das famílias beneficiárias do cabaz de Natal atribuído pela Câmara Municipal.

Empresários da restauração apresentam ao Parlamento alternativas à subida do IVA

APHORT e AIHSA reagem ao aumento do IVA no sector Decepcionadas com a decisão do Governo em aumentar a taxa de IVA aplicável ao sector da restauração e bebidas em 10 pontos, a APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo e a AIHSA - Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve apresentaram aos diferentes Grupos Parlamentares duas propostas alternativas em defesa da manutenção da taxa de IVA intermédia.
Convictas de que a medida proposta pelo Governo não é o único caminho possível, a APHORT e a AIHSA propõem os seguintes cenários: 1) Aumentar a taxa intermédia de IVA de 13% para 15%, em combinação com a obrigação de existência de um sistema de ponto de venda com software certificado, que permita um maior controlo sobre a chamada “economia paralela”. 2) Manter a taxa de 13% para o serviço de alimentação e passar o serviço de bebidas para a taxa normal de 23%, temporariamente, nos anos de 2012 e 2013, em combinação com a obrigação de existência do software certificado acima mencionado.
Mantendo a posição de diálogo construtivo que as caracteriza, em detrimento da agitação e da pressão pública e social defendida por outras vozes do sector, a APHORT e a AIHSA acreditam que a aplicação destas medidas, seguidas por outros países europeus, servirão o Governo no seu objectivo de controlo das contas públicas, sem prejuízo do desenvolvimento económico e social das empresas do sector. fotos google

ÁLVARO DE CAMPOS E ARREDORES

- Colocada primeira placa, de um futuro roteiro poético
A Associação Casa Álvaro de Campos, organizou um seminário evocativo dos cento e vinte e um anos da morte de Álvaro de Campos. A abertura do seminário, que decorreu numa unidade hoteleira da cidade, foi antecedida da inauguração da exposição de fotografias de Claire Xavier. Na abertura dos trabalhos, o Presidente da Associação Casa Álvaro de Campos, Carlos Lopes, o Presidente do Município, Jorge Botelho e a Professora, Teresa Rita Lopes, usaram da palavra, dando as boas vindas aos participantes.
Os trabalhos decorreram ao longo do dia, sob a coordenação da Professora, Teresa Lopes e a encerrar, no muro da Escola do Ensino Básico, nº. 1, foi descerrada uma placa com o poema, “Notas sobre Tavira”, da autoria de Álvaro de Campos. Terminada a curta cerimónia, o Presidente do Município, Jorge Botelho, disse-nos que muita gente não sabe, mas os tavirenses sabem, que Fernando Pessoa, fez nascer o heterónimo, Álvaro de Campos, aqui e que é uma figura que só viveu na sua cabeça, onde ele reflectiu muito da sua personalidade.
“No passado, a Câmara Municipal de Tavira, colaborou com a Associação Casa Álvaro de Campos, para a organização do seminário que foi feito e para a cedência de uma sede que é na Corredora. A Associação durante longos anos esteve parada, mas com a dinâmica do Dr. Carlos Lopes e a sua equipa e de toda esta gente que gosta de colaborar na literatura, na cultura e levar Tavira bem longe. Este ano, a comemoração dos cento e vinte anos da morte de Álvaro de Campos, mais um encontro literário, mais uma reflexão sobre Álvaro de Campos e com uma novidade que foi a colocação da primeira placa alusiva à obra do poeta. A esta seguir-se-ão muitas outras num roteiro poético que pretendemos seja conhecido internacionalmente”.
Carlos Lopes, referiu-nos que a Casa Álvaro de Campos já vem de 1987, com o Vítor Pomar, mas esteve parada durante cerca de dez anos. Nós retomamos a actividade com a ambição de dar a conhecer melhor, aos tavirenses, este poeta que é um dos mais importantes a nível mundial. Ainda recentemente, estive em Sevilha, no lançamento de um livro de um autor espanhol que afirmou, por exemplo, “A Tabacaria” era o poema mais importante do século XX na literatura mundial. Não é de Portugal, não é Ibérico, é mundial. Portanto, nós podemos espalhar e divulgar, servirmo-nos do facto de Fernando Pessoa ter feito nascer o Álvaro de Campos em Tavira, para o divulgar e servir de chamariz para a nossa terra, para um certo desenvolvimento cultural”
- Vai ficar por uma acção anual ou vão ser feitos outros eventos? - Nós temos feito tertúlias, com pessoas da literatura, da filosofia, da história e outros. Pretendemos trazer cá, todos os meses, para debatermos, conversarmos, ouvirmos pessoas. Temos feito algumas conferências. Fizemos com José António Barreiros. Ele foi prefaciador de uma nova edição do “Príncipe de Maquiavel”.. Trouxemos o Arnaldo Matos que falou sobre o 25 de Abril. Temos em carteira uma série de iniciativas. Esta que estamos a inaugural é uma placa com poema do poeta. Pensamos ser a primeira de dezenas que queremos espalhar pela cidade, para que haja, um roteiro poético do Álvaro de Campos, que será um chamariz importante para a cidade. Para além disso queremos organizar outros cursos, a literatura, a história da arte, filosofia, isto é; todos os campos que digam respeito à cultura, não tem de ser necessariamente, só Fernando Pessoa, tendo sempre como presença o Álvaro de Campos que nós queremos divulgar. Geraldo de Jesus

"OS MEUS AVÓS AINDA APRENDEM?"

Tema actual e preocupante. Ser idoso A Associação Âncora, organizou, na Biblioteca Municipal, Álvaro de Campos, uma acção de sensibilização, destinada a técnicos da área social, subordinada ao tema "Os meus avós ainda aprendem?", orientada pelo Professor Joaquim do Adro, que apresentou vários casos de pessoas que "perdidas" pela serra se tornaram elementos úteis, com melhor qualidade de vida, fazendo artesanato ou participando noutras áreas outras áreas, depois de terem participado em reuniões direccionadas no sentido de criarem motivação para um envelhecimento saudável.
- Terminada a sessão, Algarve Press colocou a Joaquim do Adro, a vida dos idosos não está nada facilitada? - De maneira nenhuma. Felizmente que dentro de alguns contextos vão-se realizando estes processos formativos de maior atenção aos idosos. Considerar os idosos como um elemento que pode participar em actividades de aprendizagem que é um elemento útil, mas também há outros contextos, como eu dizia há pouco, ele, é um peso para o Estado, para a Segurança Social.
É considerado que não tem capacidade de aprendizagem, o que é completamente errado. Começa a observar-se agora que com o custo de vida a aumentar, com a carestia que há, alguns familiares passaram a ter dificuldades em colocar os idosos em determinados Centros Comunitários, em espaços onde possam ter melhor qualidade de vida. Isso preocupa-me bastante, porque acabam por ficar abandonados em casa e isso é muito mau. Isso é mesmo ser velho à espera que o tempo passe. Essa questão da crise, das dificuldades de vida das famílias é muito preocupante e os idosos acabam por ser vitimas dessa situação.
- Vitimas duplamente porque normalmente sofrem de doenças, com os medicamentos mais caros, com os cortes nos Hospitais, ainda se torna mais difícil. - Exactamente. Cada vez a vida dos idosos se torna mais complicada. Na situação de crise todos sofrem, mas quando se é jovem, encontram-se alternativas. Agora quando se é idoso, com as dificuldades de acesso aos medicamentos, aos Hospitais… Os filhos preocupados com o “stress” da sua vida diária. Fechados em casa. Quando vão para os Centros Comunitários, Centros de Dia, Lares, onde há algum acompanhamento, convivem com outras pessoas, ainda passam bem.
A partir do momento que sejam retirados desses espaços, vai ser muito complicado e receio que vamos passar a ver mais idosos nos bancos dos jardins, sentados em casa frente à televisão. Esse é um problema muito grave que se avizinha. A pessoa sentir-se sozinha, ai sim, a pessoa vai ser um peso morto. Os idosos têm um papel muito importante na participação cívica, activa, em certos processos de formação e conhecimento. São pessoas tão importantes neste ciclo social como qualquer outro. É um autentico desperdício não serem rentabilizados e aproveitados. - Em especial, entre aqueles que estão mais no interior, mais isolados, pode vir a provocar suicídios? - Esse é um problema. Houve uma altura em que se davam processos formativos e de alguma atenção para as pessoas idosas, situadas em montes mais isolados. Conviviam. Agora começam os Centros de Saúde com menos assistência. A questão das freguesias. Tudo leva no sentido de maior isolamento e cada vez ficarem mais perdidos no meio daqueles montes. Isto de facto, está cada vez mais complicado, para as pessoas idosas e para todos nós. Geraldo de Jesus

"Plano de contenção financeira da autarquia de VRSA é sinal de responsabilidade política" - PSD

A concelhia do Partido Social Democrata (PSD), através de nota de imprensa, que transcrevemos, "saúda a decisão da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António em implementar um plano de contenção financeira, com vista à poupança de dois milhões de euros anuais". Para o PSD/VRSA, as cem medidas de poupança apresentadas esta segunda-feira são um sinal de credibilidade política e mostram que o presidente da autarquia Luís Gomes está à altura das responsabilidades que lhe foram confiadas, por larga maioria, pelos eleitores.
Os cortes permitirão uma redução de 20% nas despesas correntes da Câmara Municipal, o que permitirá aliviar a pressão sobre a tesouraria, pagar a fornecedores e, simultaneamente, aumentar a verba disponível para aplicar em valências sociais, o que se revela excepcionalmente útil no actual contexto nacional. A concelhia social-democrata aplaude, de igual forma, o facto de as medidas se centralizarem nos gastos correntes e nas despesas supérfluas, assegurando desta forma a qualidade dos serviços prestados. Ao propor um cenário transversal de apelo à poupança, atingindo todas as divisões e núcleos de gestão autárquicos, Luís Gomes mostra que está empenhado um repartir esforços e soube antecipar o esforço de austeridade contida no Orçamento do Estado para 2012. O PSD/VRSA sabe que a quebra nas receitas da autarquia de Vila Real de Santo António se deve sobretudo à redução das verbas provenientes dos impostos municipais - especialmente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e das licenças de construção -, que, em conjunto e desde 2008, diminuíram cerca de 20 milhões de euros. Temos consciência de que o cenário de austeridade vivido em Portugal torna difícil aumentar estas receitas de um dia para o outro. Mas acreditamos também que este é o momento oportuno para concretizar processos de alienação de imóveis que sejam vantajosos para o município, garantindo assim a manutenção de postos de trabalho e evitando o aumento de taxas sobre os vila-realenses. Ao contrário do que a oposição socialista tem afirmado, a venda de um conjunto de activos como o parque de campismo de Monte Gordo ou a antiga escola básica da Manta Rota são exemplos de medidas que permitirão ao município um encaixe financeiro significativo, assegurando o futuro de VRSA. Contudo, em vez de observar a realidade e de perceber que hoje, face aos novos projectos já aprovados, há imóveis que não fazem sentido estarem sob a alçada municipal e cuja alienação se afigura como a melhor alternativa para equilibrar as contas e pagar aos fornecedores do município, o PS prefere enveredar pela via mais fácil, aludindo ao sentimento para travar a sua venda. Pura demagogia e afastamento da realidade! Por fim, a concelhia do PSD de VRSA saúda também o facto de este plano de contenção vir a ser alvo de uma monitorização constante, não apresentando soluções estanques, mas antes susceptíveis de serem actualizadas ou adaptadas de acordo com a realidade", conclui o documento do PSD de VRSA.

Furnazinhas recebeu 1ª Edição da festa da Via Algarviana

O monte das Furnazinhas recebeu a 1ª edição da Festa da Via algarviana durante o fim de semana de 15 e 16 de Outubro. Este monte do concelho de Castro Marim, que conta com cerca de 70 habitantes, recebeu durante dois dias o evento da Via Algarviana e com ele todas as actividades ai desenvolvidas, bem como, as pessoas que se deslocaram até ao lugar para ver e viver de perto o património natural e cultural das Furnazinhas e conhecer as suas gentes.
Os objectivos desta iniciativa, que pretende repetir-se todos os anos numa das aldeias ou lugares por onde a Grande Rota passa, eram os de conseguir envolver a população local e contribuir de alguma forma para o desenvolvimento da economia local, objectivos estes que foram alcançados.
O evento obteve entre participantes e visitantes um número aproximado de 100 pessoas, envolvendo ainda, cerca de 40 pessoas do monte, na organização das oficinas de artesanato (cestaria, queijo fresco, corda, cadeiras e rendas), na exposição dos trabalhos e no jantar convívio. O jantar de sábado que foi feito por algumas habitantes juntou cerca de 50 pessoas e consistiu num prato tradicional, a fritada.
Esta 1ª edição da Festa da Via Algarviana despertou ainda o interesse da comunicação social recebendo a visita da imprensa regional e de uma jornalista inglesa que se deslocou propositadamente ao local.
A iniciativa contou com o patrocínio da Câmara Municipal de Castro Marim, bem como, com o apoio da Associação Odiana, Junta de freguesia de Odeleite, Gráfica Acerto Digital, Continente, Beira Vicente (Fonte Fraga), Hotel Guerreiros do Rio, Frutas Guerreiro, Eliarte, Casa do Lavrador e Garvetur.
O Via Algarviana II tem 1,4 milhões de euros e beneficia do co-financiamento de 950 mil euros do PO Algarve 21, os fundos europeus do QREN. A comparticipação Nacional será de 512 mil euros repartidos pela Almargem, Autarquias, ATA e ERTA.