quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

AMIC Contra Limitações à Actividade Piscatória na Ilha da Culatra

No âmbito do estatuto da Associação de Moradores da Ilha da Culatra (AMIC) sobressai a defesa dos interesses dos residentes na Ilha da Culatra, em natural concordância à do interesse ambiental.
No núcleo da Culatra existem em actividade 90 embarcações de pesca artesanal local e 6 de pesca costeira. Esta actividade, conjuntamente com a apanha e produção de bivalves, garante a sobrevivência desta comunidade. A larguíssima maioria dos pescadores está limitada a exercer a sua actividade pesqueira numa área situada entre 1/4 de milha e 3 milhas a partir da costa e de 6 milhas para cada lado da barra.
Silvia Padinha (esqª) e Daniel Santos (ao microfone) sempre em defes ados culatrenses "Foi precisamente dentro desta área, onde desde sempre a comunidade piscatória fainou, que foi criada e delimitada a Área de Produção Aquícola da Armona (APAA), ocupando cerca de metade da área que utilizava, interditando o exercício da pesca e a navegação das nossas embarcações dentro da mesma", critica a AMIC, através de nota de imprensa (que transcrevemos) assinada pela presidente da Associação, Silvia Padinha.
"Apesar desta Associação nunca ter concordado com a forma como foi feita a delimitação da referida área e sempre ter alertado as entidades competentes para a existência de uma comunidade local a trabalhar no local por motivos de sobrevivência, nunca foi tida a devida consideração.
Alertou também para o facto de um dos extremos da referida área, mais precisamente a ponta Poente do rectângulo afecto ao projecto, se situar de tal modo à entrada da barra do Lavajo (fruto da migração para Leste da barra) e perto da linha da costa, que inibe a entrada e saída das embarcações para o mar em segurança. A AMIC ao longo dos últimos tempos e de forma consecutiva, tem vindo a solicitar às várias entidades competentes, empenho no sentido de se encontrar uma solução que minimize os prejuízos causados aos pescadores e suas famílias, com o objectivo de mitigar os impactos negativos da criação da APA Armona junto desta comunidade piscatória, até mesmo porque até ao momento os efeitos esperados com a implementação deste projecto (2008) continuam por aparecer. -Não deixa de ser questionável o porquê de manter interdições á navegação e á pesca dentro da área, quando apenas uma pequena parcela da APA Armona está a ser utilizada para o fim para que foi criada.
A AMIC preocupada com a situação dos pescadores e suas famílias e até mesmo com a própria continuidade desta comunidade piscatória propôs o seguinte: -Re-localização da área destinada ao Projecto Culturas Marinhas Algarve – Armona face à quantidade de lotes livres dentro da APAA e, por questões de segurança de pessoas e bens, deslocar a balizagem desta estrutura Norte/Poente, 1km mais para Nascente, por forma a que ela não se situe na entrada da barra do Lavajo, uma vez que esta é uma zona com uma dinâmica evolutiva, com tendência a assorear, pondo em risco para além da navegação, as próprias estruturas de produção de bivalves, minimizando assim os problemas quer para os pescadores quer para as empresas concessionárias dos lotes.
-Autorização especial (conforme previsto artigo 5º do decreto regulamentar 9/2008) de navegação e pesca dentro da APA Armona, para as embarcações de pesca local e costeira desta comunidade com licença de pesca atualizada, mantendo-se um resguardo de segurança em torno dos lotes efectivamente ocupados, de forma a evitar possíveis interacções com as estruturas de produção. Apesar de todos os contatos feitos ao longo dos últimos anos, não nos foi dada qualquer alternativa, sendo certo que neste momento, os pescadores estão a ser alvo de perseguições por parte das entidades fiscalizadoras, o que está a provocar revolta e descontentamento junto da comunidade piscatória.
Com o objectivo de preservar e defender a comunidade piscatória da Ilha da Culatra, vem esta associação apelar ao bom senso e sentido de justiça das entidades competentes para que seja permitido aos pescadores com licença de pesca a possibilidade de trabalhar dentro da referida área sem que sejam autuados uma vez que a mesma está sem utilização", conclui o documento da AMIC.

Mulheres socialistas "Juntas pela Mudança" debatem “Que Mudança para o Algarve?”

Candidatura ao Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Algarve promove mesa redonda sob o tema “Que Mudança para o Algarve?”
Ana Passos (1ª drtª) lidera a lista "Juntas Pela Mudança" A candidatura, "Juntas pela Mudança!", promoveu no sábado, no Auditório Municipal de Faro, uma mesa redonda sob o tema “Que Mudança para o Algarve?”. A iniciativa contou com a participação de Adriana Nogueira (Professora Doutora da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve), Luís Ferrinho (Empresário - Visual Forma), Elisabete Rodrigues (Jornalista do Sul Informação) e António Fragoso (Professor Doutor da Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve).
Questões como a definição do Ser Político, o papel da Universidade na promoção do sentido crítico, o pensar global, as potencialidades do Algarve ao nível daquilo que podemos oferecer para fora, o Ensino Superior como o motor para a mudança e a mudança de mentalidades formam amplamente debatidas nesta mesa redonda.
De acordo com Ana Passos, candidata a presidente pela candidatura, “O que aqui se fez foi expandir e despertar consciências para a sociedade Algarvia e para o Algarve. A discussão foi tão profícua que ficámos com mais três ou quatro temas, em carteira, para futuros encontros.”

INGMAR BERGMAN NA UALG

Decorreu no dia 10 de Janeiro, no Auditório 05 da Universidade do Algarve, no Campus da Penha, uma conferência sobre Ingmar Bergman, tendo sido abordados temas relacionados com a vida do cineasta e o impacto que os seus filmes tiveram na sétima arte.
Perante um auditório praticamente lotado o conferencista sueco Erik Hedling, professor de Literatura na Universidade de Lund, começou por fazer uma retrospectiva sobre as transformações sócio-económicas e culturais verificadas na sociedade sueca ao longo do último século, tendo posteriormente exibido pequenos excertos de filmes de Ingmar Bergman onde explicou as motivações e critérios do cineasta, inerentes a cada cena apresentada.
No final da palestra os alunos da UALG da área das Ciências da Comunicação e restantes presentes tiveram a oportunidade de questionar o conferencista sobre os filmes de Ingmar Bergman tendo Erik Hedling esclarecido todos os intervenientes.
Luís Nadkarni - te f

Andebol Feminino: TAVIRENSES, NA SEGUNDA PARTE DESEQUILIBRARAM

ANDEBOL – NACIONAL DA 1ª. DIVISÃO, JUVENIS FEMININOS VELA DE TAVIRA, 29 – LAGOA A. C., 12
Uma primeira parte equilibrada, com a equipa do Vela a não acertar na baliza e a falhar dois livres de sete metros. As Lagoenses equilibraram e ao intervalo o resultado era 11 – 9. Na segunda parte, as Tavirenses acertaram na mudança táctica e imparáveis foram somando golos, não dando hipóteses de equilíbrio, marcando dezoito golos, contra três das visitantes. Arbitragem regular.
No final do encontro, o Treinador, Miguel Dias disse-nos que a equipa não estava habituada a defender no 6 – 0 e que levou meia hora para se habituar. “Foi uma primeira parte muito mal defendida. Sofremos nove golos. Na segunda parte já conseguimos melhorar e acabamos por ganhar por uma diferença considerável. Já se fez jus à nossa equipa e o resultado é aquilo que normalmente costumamos fazer.
- Sobre as duas atletas internacionais, Mariana Faleiro e Joana Reis, qual o comentário do treinador? (ver caixa). - A Mariana é uma atleta mais velha, mais experiente que a Joana que é mais nova e ainda não está tão habituada a altas competições como a Mariana. Tem vontade de trabalhar e fazer cada vez mais. A Mariana é mais técnica, mais “brinca n’areia”. A Joana emprega mais o corpo. São duas atletas totalmente diferentes, mas com grande futuro na modalidade. FICHA DO JOGO
Pavilhão Municipal de Tavira Árbitros: Ricardo Xavier e Artur Gomes C. VELA: Beatriz Barradas, Sónia Viegas (1), Marta Faleiro (6), Mónica Romba (1), Joana Reis (5), Mariana Faleiro (6), Maria Silva (3), Rita Simão (2), Liliane Soares (2), Cláudia Rodrigues, Inês Faleiro (1), Liliana Duarte, Laura Gago (2) e Ana Sousa Treinador: Professor, Miguel Dias LAGOA: Mariana Agostinho, Carolina Vieira (1), Ana Santos (2), Catarina Nunes (2), Aurora Prata (2), Cristina Simões, Inês Pedroso (3), Rita Varela, Andreia Vieira, Raquel Brazona, Patrícia Pires e Beatriz Fernandes (2) Treinador: Fernando Fernandes Geraldo de Jesus
A INTERNACIONAL, MARIANA FALEIRO Tem dezassete anos, frequenta o 12º. na Escola Secundária Dr. Jorge Correia, em Tavira. Portanto, com a Universidade à porta. - És uma atleta de Alto rendimento. Isso vai beneficiar-te na tua carreira estudantil? - Acho que vai. - Viver na província, praticar desporto e ser atleta internacional. Quantas vezes já representaste a Selecção Nacional? O que sentes quando envergas a camisola das quinas? - Não me recordo de quantas, mas já foram muitas. Sinto-me feliz e dou o meu melhor, para ser uma boa representante do meu País, na modalidade que pratico, o andebol. - Dos países que já visitaste e do convívio com as outras atletas da selecção, que benefícios tirastes? - Conheci países onde nunca tinha ido. Aprendi também outras competitividades, defrontar atletas mais fortes. Conheci coisas novas. - Isso valoriza-te pessoalmente? - Claro. Tenho muitas e boas recordações. - O teu futuro profissional? - Penso tirar o curso de fisioterapia, mas continuar sempre a jogar. - E, como atleta? - Continuar sempre a jogar, como até aqui, enquanto poder. - Vocês são três irmãs – gémeas – a jogar na mesma equipa. Não discutem umas com as outras? - Sim. Por vezes, mas estamos sempre unidas. - Uma mensagem para os jovens? - Que tenham sempre força de vontade e quando as coisas correrem menos bem que não vão abaixo. Arranjem sempre força em qualquer lado, para vencer. G. J.
A INTERNACIONAL JOANA REIS Tem dezasseis anos, frequenta o nono ano de escolaridade. - Já pensante no que será o teu futuro profissional? - Ainda não sei. Talvez, fisioterapia. - E de atleta? - Continuar a jogar. - Para praticar desporto, é necessário fazer alguns sacrifícios. Para ti, é mais importante, treinar e jogar ou conviver com os amigos? - Basta gostar. O tempo dá para as duas coisas. - Na Selecção, como foi a tua primeira internacionalização? - Conhecia algumas jogadoras, quando fui à primeira internacionalização, já tinha ido a alguns estágios e foi fácil. - Quantas vezes já foste chamada à Selecção? - Duas. - O que sentes quando vestes a camisola do teu País? - Sinto um grande orgulho. - Da tua presença na Selecção que proveito tiraste? - Sai do meu País. Conheci novas pessoas, novos hábitos e costumes. - É importante adquirir esses conhecimentos? Costumas comentar com os teus colegas de escola? - Sim. Às vezes… - Uma mensagem para os jovens. - Que pratiquem desporto, para não se perderem… G. J.

Sessões de Incentivos às Empresas QREN em Olhão e Silves

Iniciou-se a 23 de Dezembro de 2011 uma nova fase de candidaturas aos Sistemas de Incentivos às Empresas do PO Algarve 21. O novo período para apresentação de projectos a financiamento no âmbito do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME do QREN apoia fundamentalmente investimento não produtivo. Esta fase tem como objectivo a promoção da competitividade das empresas, através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa das PME no mercado global.
Podem candidatar-se projectos de diferentes tipologias. Projectos I & DT Individuais, Núcleos I & DT, Inovação Produtiva PROVERE, Vale Inovação. Veja no site da CCDR Algarve a lista e as respectivas datas de abertura e de encerramento dos novos concursos de candidaturas 2012. Para esclarecimento dos interessados vão realizar-se Sessões de Divulgação que terão lugar nos dias 26 de Janeiro no Hotel Real Marina em Olhão e no dia 27 de Janeiro na Biblioteca Municipal de Silves. As inscrições são gratuitas e abrem na quinta-feira dia 12 em www.ccdr-alg.pt Recorde-se que dos projectos empresariais aprovados do Programa Operacional do Algarve, 71 são de Internacionalização que representam 6,1 milhões de euros de fundos europeus. O investimento foi maioritariamente canalizado para o marketing internacional, feiras, marcas, prospecção de novos mercados, contratação de serviços e despesas associadas a reuniões no estrangeiro. Em termos de mercados as preferências dos empresários incidiram na Europa (Reino Unido), depois África (Angola), América do Sul ( Argentina e Brasil), Magrebe (Marrocos) e a seguir a América do Norte ( Estados Unidos). Refira-se que do universo de 71 projectos, 46 são novas empresas exportadoras. Para esclarecimentos adicionais visite www.poalgarve21.qren.pt ou contacte com a Comunicação e Imagem do PO Algarve 21

Portimão recebe seminário sobre novo regime das entidades do sector não lucrativo

No próximo dia 20 de janeiro, o TEMPO – Teatro Municipal de Portimão recebe o seminário “O Novo Regime Fiscal e Contabilístico das Entidades do Sector não Lucrativo (ESNL)”, numa iniciativa da BDO em cooperação com o Município de Portimão.
Para além dos princípios gerais que regem as entidades daquele sector, serão abordadas as alterações de fundo consagradas no Orçamento de Estado de 2012, em particular a caducidade de benefícios fiscais, entre outros temas de interesse. A BDO Portugal, que presta serviços de auditoria, consultoria, assessoria fiscal e assistência contabilística, pretende com a iniciativa fomentar o debate em torno das recentes mudanças de enquadramento legal das entidades sem fins lucrativos, como são os casos das pessoas coletivas de utilidade pública e de solidariedade social, ou as coletividades desportivas, de cultura e recreio. Mais informações em www.bdo.pt.

DEPUTADO DA REPÚBLICA QUIS CONHECER REALIDADE DA PORTINADO

O deputado Paulo Sá, eleito pelo distrito de Faro para a assembleia da republica nas últimas eleições, quis conhecer a realidade da Portinado, tendo para isso reunido na passada 2ª feira com a direcção do clube.
Depois de ter tido conhecimento das dificuldades que o clube atravessa em desenvolver os seus quadros competitivos, o deputado questionou a direcção da Portinado sobre diversas questões no sentido de compreender a realidade do clube, designadamente, as atividades que desenvolve, o número de pessoas que mobiliza, bem como, as dificuldades sentidas no dia a dia.
Quanto à possibilidade de a Portinado vir a suspender algumas das suas atividades competitivas, devido às dificuldades financeiras que atravessa, aquele deputado foi informado de que o clube tem feito um enorme esforço para manter a equipa sénior de polo aquático em atividade, bi-campeã nacional e actual líder do campeonato da 1ª divisão. No entanto, e face ao atraso na disponibilização da primeira tranche da verba constante do contrato programa assinado com a autarquia local em Outubro passado, a Portinado não poderá garantir as duas próximas deslocações ao norte do país ainda durante este mês de janeiro.

Hospital Central do Algarve: "PS ignora compromissos", acusa o PSD

"PS ignora compromissos e é o principal responsável pelo atraso na construção do Hospital Central do Algarve", acusa o PSD-Algarve, através de nota de imprensa que transcrevemos:
O PSD/Algarve repudia as afirmações proferidas esta segunda-feira pelo líder do PS/Algarve, Miguel Freitas, e considera que a sua posição, exigindo o avanço imediato da construção do futuro Hospital Central do Algarve, apenas revela demagogia e inconsistência política. «Além de querer ignorar o compromisso já assumido pelo ministro da saúde, que classificou a construção do Hospital Central do Algarve como uma prioridade nacional, o PS esquece-se também de que foi no seu ruinoso mandato que o processo de implementação deste equipamento conheceu sucessivos revés», nota o presidente da Comissão Política Distrital do PSD Algarve, Luís Gomes. «Na verdade, o principal responsável pelo adiamento da construção do hospital foi o PS que, entre 2005 e 2011, anulou sucessivos concursos e desperdiçou os recursos e as oportunidades que já permitiriam ter o equipamento a funcionar», nota Luís Gomes. «Sabemos que esta é uma obra necessária numa região onde o turismo representa a principal actividade, mas continua a ser nossa prioridade encontrar uma solução equilibrada que nos permita, por um lado, encontrar a disponibilidade financeira para a sua construção e, por outro, honrar os compromissos assumidos no âmbito do programa de assistência financeira a Portugal», prossegue o presidente da Comissão Política Distrital do PSD.
Para Luís Gomes, não se deve confundir um processo concursal, que está a decorrer – e deve ser devidamente avaliado –, com a efectiva vontade de construir o hospital, desígnio que, aliás, foi assumido publicamente pela tutela. «As reformas estruturais que o Governo está a operar na área da saúde são sinal de empenho político, fórmula que será igualmente aplicada na construção do Hospital Central do Algarve assim que estiverem assegurados todos os mecanismos de financiamento público-privados», refere ainda o líder do PSD/Algarve. «Este não é o tempo ou o assunto para o presidente do PS/Algarve Miguel Freitas fazer um mea culpa ou construir discursos de ocasião. É antes a altura de avaliar a realidade de uma forma objectiva e definir prioridades», conclui o líder do PSD/Algarve.