segunda-feira, 21 de junho de 2010

Praia de Alcoutim é Praia Acessível


O Município de Alcoutim vai hastear na próxima quarta-feira, dia 23, a bandeira “Praia Acessível – Praia para Todos”. A cerimónia, marcada para as 10 horas, na praia do Pego Fundo, a única praia fluvial do Algarve, irá contar com a presença de representantes da autarquia alcouteneja e da Administração da Região Hidrográfica do Algarve.
Este será o sexto ano consecutivo em que a praia fluvial do Pego Fundo ostenta o galardão. O prémio, que visa distinguir todas as zonas balneares marítimas e fluviais do país que cumpram os requisitos necessários, reflecte o esforço que a autarquia tem desenvolvido no âmbito das melhorias introduzidas na praia, nomeadamente através da criação infra-estruturas e equipamentos adaptados a pessoas com mobilidade condicionada.
Recorde-se que o projecto “Praia Acessível – Praia para Todos” nasceu no ano 2004, de uma iniciativa da Comissão Nacional de Coordenação para o Ano Europeu das Pessoas com Deficiência (CNCAEPD) e tem os seguintes objectivos: tornar acessíveis as praias portuguesas, marítimas e fluviais, às pessoas com mobilidade condicionada; sensibilizar todas as pessoas para a problemática das pessoas com mobilidade condicionada; dar a conhecer as praias com acessibilidade e promovê-las como destino de férias; mobilizar as autarquias locais e os concessionários das praias para a necessidade de promover a acessibilidade às praias e disponibilizar cadeiras de rodas anfíbias (tiralós), canadianas anfíbias ou outros instrumentos auxiliares.
Para merecerem a designação de praias acessíveis, com direito ao galardão indicativo de acessibilidade total, há que satisfazer um conjunto de seis critérios imperativos, designadamente acesso pedonal, estacionamento ordenado, acesso à zona de banhos,
passadeira no areal, sanitários adaptados e acesso ao posto de socorros. Como factores facultativos consideram-se ainda o acesso a bares e restaurantes e a existência de apoios anfíbios para o banho.
Actualmente cabe ao Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P., o seu acompanhamento técnico permanente.

V.R. Stº. António: Passeios Pedestres De interpretação da paisagem “Passos Contados”


Antigos caminhos, muros e valados no Sotavento Algarvio

Antigos caminhos, muros e valados no Sotavento Algarvio. Com o historiador Luís Oliveira e o arqueólogo João Pedro Bernardes. 26 Junho - Ponto de encontro: 9.30 em Santa Rita.
Os caminhos, muros e valados encerram uma história e informações fundamentais para compreendermos os tipos de propriedade, os seus limites, trânsito de pessoas, animais, mercadorias, bem como de notícias e ideias. Entre núcleos povoados, lugares e fazendas, uma densa rede de caminhos, alguns remontando seguramente ao período romano – por Cacela passava a via romana que ligava Baesuris a Ossonoba – tem assegurado o movimento dos homens, a concentração e distribuição de produtos. Estradas, caminhos, veredas, atalhos riscam a paisagem e guardam as marcas de quem os calcorreou a pé, de besta, de carro de bois ou carroça. Memórias antigas ligadas ao escoamento da produção mineira, dos produtos agrícolas das antigas villae ou, mais recentemente, dos frutos secos do barrocal algarvio. Evocam o receio das emboscadas de quadrilhas de ladrões, guardam os passos dos almocreves com pesada carga, dos vendedores de conquilha errando de lugar em lugar, dos pastores conduzindo os seus rebanhos em busca do melhor pasto, das carroças puxadas por muares apregoando a cal de Santa Rita, mais branca que as demais, do pessoal da serra no final de Agosto em direcção à praia para o banho santo.
Passos Contados... porque os caminhos, os lugares, as pessoas contam estórias. O Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela / CMVRSA propõe este ano novas experiências de interpretação e descodificação das paisagens culturais e naturais do sotavento algarvio. Nesta quarta edição iremos à descoberta das plantas e dos seus antigos usos na medicina e alimentação; das heranças islâmicas nas formas de construir e habitar; de antigos caminhos, muros e valados; vamos durante a noite ouvir lendas sobre os antigos medos de bruxas e lobisomens; com os pés na água vamos apanhar e conhecer os bivalves da Ria Formosa; já no final do Verão vamos colher figos, e compreender a sua importância, a par da amêndoa e alfarroba, na história local; terminaremos com um percurso geológico sobre alterações no uso e ocupação do território.

1ª Descida em Carrinhos de Rolamentos na Malhada/Alta Mora


A Associação Recreativa Cultural e Desportiva dos Amigos de Alta Mora (ARCDAA) vai realizar, dia 24 de Junho, no lugar da Malhada, a 1ª Corrida de Carrinhos de Rolamentos.
A prova tem como objectivo fazer renascer a tradição dos carrinhos de rolamentos, com carros construídos em madeira, rolamentos de metal e corda, que proporcionavam às crianças grandes momentos de diversão não só nas competições entre amigos e vizinhos, mas também durante a sua construção.
A corrida de carrinhos de rolamentos destina-se a miúdos e graúdos que queiram participar com exemplares tradicionais ou dar asas à imaginação e apresentar construções mais criativas e futuristas. No final da corrida, haverá prémios para o carro mais rápido, o mais original e o mais tradicional.
Ao público estará reservado um grande momento de animação, ao assistir a este espectáculo de perícia, velocidade e grande originalidade, inserido na tradicional Festa de S. João da Malhada.
Os interessados poderão enviar as suas inscrições pelo correio para a ARCDAA, Apartado 116, 8950-909 Castro Marim ou por e-mail (arcdaa@gmail.com), até dia 22 de Junho. A taxa de inscrição é 8,00 euros, com direito a T-shirt, seguro, almoço e prémios e lembranças.
Esta prova é uma organização da ARCDAA e conta com os apoios da Câmara Municipal de Castro Marim, da Junta de Freguesia de Odeleite e da Editora Guadiana.
Para mais informações contacte 965284657 ou consulte a página de Internet da Associação em www.arcdaa.com.

"Ainda este ano será adjudicada a obra do futuro Hospital Central do Algarve" - Rui Lourenço - ARS/Algarve


Rui Lourenço

A Câmara Municipal de Loulé e a ARS – Administração Regional de Saúde vão celebrar um protocolo através do qual a autarquia irá ceder um terreno no centro da cidade de Loulé onde será criada uma infra-estrutura com diversas valências na área da saúde, nomeadamente uma Unidade de Saúde Familiar e outros serviços complementares como uma Unidade de Cuidados de Saúde na Comunidade, e ainda a Sede do Agrupamento de Centros de Saúde Central (que abrange os municípios de Loulé, Faro, S. Brás de Alportel e Albufeira).
 
Rui Lourenço, presidente da ARS e também deputado municipal, congratulou-se por mais este equipamento e pela “aposta que o executivo municipal tem feito na área da saúde”. Este responsável realçou ainda a importância das unidades de saúde familiar pela “proximidade das pessoas” e também a localização deste equipamento que irá “dotar a cidade de um espaço público que requalifica o centro da cidade”.
 
O presidente da ARS adiantou que, no segundo semestre deste ano, entrará em funcionamento o serviço de cuidados continuados de saúde no Hospital da Misericórdia de Loulé. E ainda este ano será adjudicada a obra do futuro Hospital Central do Algarve.


Tendo em consideração que as instalações destinadas à prestação de serviços de saúde no Concelho de Loulé, designadamente o Centro de Saúde de Loulé, já não têm mais capacidade física de expansão para novos serviços, e face ao crescimento do número de utentes e aos novos serviços a prestar pelo Serviço Nacional de Saúde, torna-se necessário um novo edifício.
Durante esta sessão, o presidente da Câmara de Loulé, Seruca Emídio, considerou que este novo edifício “vem melhorar a qualidade da oferta dos serviços de saúde no Concelho e na região”.

 
Assim, a Autarquia irá colaborar para a criação deste empreendimento, cedendo em direito de superfície uma parcela de terreno com uma área total de 607,50 m2, localizada na freguesia de S. Clemente, junto à sede do Juventude Sport Campinense e em frente ao Tribunal.
 
O edifício a construir terá seis pisos incluindo cave, com uma área bruta de construção estimada de 2.733 m2, distribuída da seguinte forma: cave – estacionamento e arrumos (570 m2); Piso 0 – Unidade de Saúde Familiar de Loulé (468 m2); Piso 1 - Unidade de Saúde Familiar de Loulé (505,50 m2); Piso 2 – Unidade de Cuidados de Saúde na Comunidade (505,50 m2); Piso 3 – Sede do Agrupamento de Centros de Saúde (505,50 m2); Piso 4 – Zona de reuniões e espaços complementares de apoio aos serviços de saúde (178,50 m2).
 
Esta obra tem um valor estimado de 3.006.300€.
 
Esta cedência foi aprovada, por unanimidade, pela Assembleia Municipal de Loulé na reunião ordinária realizada na passada sexta-feira, 18 de Junho.