terça-feira, 6 de abril de 2010

Músicas do Mundo e Folk Português nos Artistas



A Sociedade Recreativa Artística Farense apresenta no próximo fim-de-semana um leque de concertos variado e multi-facetado.
Assim, na 6ª-feira, dia 9 de Abril, pelas 23 horas, actuará o duo composto por Fausto Corneo no clarinete e Rui Martins na guitarra. Os 2 conceituados músicos apresentarão um repertório da música popular brasileira e erudita de autores como Pixinguinha, Celso Machado ou Hector Villa Lobos, entre outros.
Também a música ambiente criativa e o improviso farão parte do espectáculo a apresentar pelos 2 músicos que são também professores em diversas instituições de renome na Região do Algarve. Recorde-se que Fausto Corneo é actualmente o 1º clarinete da Orquestra do Algarve e Rui Martins, além de exímio executante, tem várias peças por si compostas que já foram editadas nacional e internacionalmente.
No dia seguinte, sábado, dia 10 de Abril, serão os portugueses Jigsaw a apresentar-se no salão nobre de Os Artistas para uma divulgação do seu trabalho. Considerados pela revista holandesa “Heaven Magazine” como um dos projectos Indie Folk Americana mais interessantes e originais do continente europeu, a banda Portuguesa editou em 2009 o seu mais recente trabalho “Like The Wolf”, o sucessor de “Letters From The Boatman”.
A banda que um dia adoptou o nome da música “Jigsaw You”, composta por dEUS, assumiu agora a linguagem do Indie Folk e é composta por quatro multi-instrumentistas. São eles João Rui, Jorri, Susana Ribeiro e, o mais recente elemento, que se veio juntar ao colectivo após a edição do “Like The Wolf”, Marco Silva.

Para mais informações os interessados podem deslocar-se à Secretaria desta associação farense, sita na Rua do Montepio, nº 10, na baixa da cidade, entre as 20.00 e as 23.30 Horas de 2ª a 6ª-feira, pelo telefone 289 822 988 no horário da Secretaria ou pelo endereço electrónico sociedade.artistas@gmail.com .

“Um dia na pré-história” de Volta a Alcalar




No dia 17 de Abril, o Centro Interpretativo de Alcalar é palco da quarta edição da iniciativa “Um dia na pré-história”, que convida as famílias a passarem um sábado diferente, viajando no tempo até ao quotidiano da comunidade local de há cinco mil anos, numa recriação mais uma vez dinamizada pela equipa do Museu de Portimão.

A par das visitas orientadas por arqueólogos, os participantes vão poder observar e participar em algumas das actividades que garantiam a sobrevivência da população no período entre o neolítico final e o calcolítico, como a caça, a tecelagem, a cerâmica, a ceifa, a moagem, o fabrico de objectos e utensílios, ou o processo utilizado para cozer cerâmica, entre outras experiências.

A necrópole de Alcalar, localizada a cerca de 9 km de Portimão, é composta por cerca de 20 sepúlcros agrupada em vários núcleos e revelando uma grande diversidade de soluções arquitectónicas e ainda por um rico espólio de artefactos, entre os quais almofarizes em calcário e pontas de seta em silex.

As visitas, de entrada livre, podem ser feitas de manhã, entre as 10h00 e as 12h30, e da parte da tarde, das 14h00 às 16h30, sendo que a partir das 09h30 estará disponível gratuitamente um autocarro “Vai e Vem”, com partidas do Museu a cada 20 minutos e paragens no Largo do Dique, em direcção a Alcalar.

Integrada nas comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, esta é uma iniciativa da Câmara Municipal de Portimão e do IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, com o apoio da Delegação Regional do Algarve do Ministério da Cultura e do Comité Português do ICOMOS – International Council on Monuments and Sites.

Mais Informações podem ser solicitadas através do telefone 282 405 230/235 ou do e-mail: museu@cm-portimao.pt.

Tavira assinala Dia Nacional dos Moinhos


No âmbito do Dia Nacional dos Moinhos, a Câmara Municipal de Tavira propõe, para dia 07 de Abril, entre as 14h30 e as 17h00, na freguesia de Santo Estêvão (ribeira da Âsseca), a actividade “Do século XVII à actualidade: as moagens dos Moinhos de Água”.

Esta acção, sob a orientação da arquitecta Marta Santos e investigação do arquivista Óscar Pinto, consiste na descoberta das estruturas moageiras, a qual visa descodificar a sua relação na paisagem, efectuar um enquadramento histórico, interpretar os sistemas construtivos, bem como revelar antigas histórias e lendas de moleiros.

O percurso proposto para a realização desta actividade possibilita, ainda, a revelação das economias de moagem do século XVII e a obra do Benemérito Manuel Nobre Canellas.

A iniciativa é parte integrante do projecto “Moinhos Abertos” da Rede Portuguesa de Moinhos, o qual conta com a colaboração da secção portuguesa da Sociedade Internacional de Molinologia (TIMS).

A autarquia disponibiliza a todos os interessados, transporte para 50 pessoas, a partir do Terminal Rodoviário. A inscrição é gratuita e obrigatória e deverá ser efectuada, através do Serviço Educativo do Museu Municipal de Tavira / Palácio da Galeria.

APRESENMTAÇÃO DO LIVRO "VOZ PERDIDA" DE ISA MESTRE


dia 10 de Abril (sábado), pelas 16,00 horas,na Biblioteca Municipal António Ramos Rosa - Faro.

"Voz Perdida", com a chancela do Sítio do Livro, é um conjunto de micro-narrativas em que os olhares, as paixões, os gestos e os medos se entrecruzam num verdadeiro jogo de emoções.
Constutuído por 32 contos, este livro é uma viagem solitária pelos labirintos da alma de quem se procura todos os dias, de quem se perde e se encontra, de quem sorri e chora. De quem também se olha por dentro.
A autora, Isa Mestre, nasceu em Junho de 1989, em Almodôvar. Foi vencedora, por duas vezes, do Concurso Literário Elos Clube de Faro - Jovens Autores, em 2006 e 2007, Prémio Jovem Revelação nos Jogos Florais Internacionais da Fuseta nos anos de 2006 e 2007 e arrecadou o 2º lugar no Concurso Sophia de Mello Breyner Andresen e é membro do Elos Jovem do Elos Clube de Faro.

No Teatro das Figuras - João Lima e a Guitarra Electrónica Portuguesa



João Lima [GUITARRA ELECTRÓNICA PORTUGUESA]
Teatro das Figuras, 7 de Abril de 2010 às 21H30 » CICLO
NEM TUDO ISTO É FADO >
João Lima [GUITARRA ELECTRÓNICA PORTUGUESA]
PEQUENO AUDITÓRIO

A guitarra portuguesa é explorada “de forma particularmente criativa, oscilando o seu uso entre uma Stratocaster do Pop Rock distorcido até à mais lírica das frases que evocam o fado”. *
A intenção de utilizar este instrumento descolado da forma mais tradicional, remete-o para um ambiente mais vasto e fértil.
O carácter plástico, determinante na apresentação do espectáculo ao público, é revelado através da utilização de vários recursos multimédia, como a vídeo-projecção e a sonoplastia.
* Por Paulo Lameiro - musicólogo

Duração: 60 minutos
Classificação etária: maiores de 12 anos
Preços: € 5,00

Portimão:TEMPO apresenta projecto “Eye – Height”



Performance, workshop e instalação

O TEMPO – Teatro Municipal de Portimão vai apresentar entre 8 e 17 de Abril o projecto “Eye-Height”, criado pelo músico e artista plástico Ricardo Jacinto e pela coreógrafa e bailarina Beatriz Cantinho, numa abordagem artística em que se conciliam uma performance, uma instalação e um workshop.

Na sala de exposições do TEMPO será apresentada no dia 9 de Abril, às 21h30, a performance “Eye-Height”, na qual músicos e bailarinos criam, sobre um palco instrumento, um espectáculo em que a dança, a música e as artes visuais se encontram sem dependências nem hierarquias, construindo um manto sonoro que proporciona uma experiência essencialmente sensorial e contemplativa.

Os músicos vão tocar saxofone e violoncelo enquanto os bailarinos fazem a performance em cima do palco instrumento de madeira, composto por nove módulos harmónicos sobrepostos e 384 cordas que produzem som, enquanto o público, sentado em almofadas, tem os artistas ao nível dos olhos, característica que dá o título a este projecto experimental, que teve o seu início em 2006, enquanto trabalho de pesquisa.

Idealizado pelas bailarinas Ana Gouveia, Beatriz Cantinho e Marlene Freitas e os músicos Nuno Torres e Ricardo Jacinto, “Eye-Height” passou no final de 2009 por um período de quatro semanas de residência e criação na Fábrica da Pólvora - Centro de Experimentação Artística, em Oeiras, onde decorreu a fase de montagem do palco instrumento e a sua experimentação, através do movimento explorado.

Os elementos da equipa artistica do projecto “Eye-Height” realizam nos dias 8, 9 e 10 de Abril um workshop, inserido no projecto da Oficina do Espectador do TEMPO, no qual os participantes terão uma intervenção dinâmica e imaginativa, trabalhando o som/música e o movimento/dança.

Nos dias 8 (09h30 e 14h00) e 9 de Abril (09h30), este workshop destina-se a instituições e grupos de jovens entre os 12 e os 18 anos, sujeito a marcação e com entrada livre. No dia 10 de Abril (16h00) dirige-se ao público em geral e o preço do bilhete é de 2,5 euros para os jovens entre os 12 e os 18 anos, enquanto para adultos custará 5 euros.

A partir do dia 8 e até 17 de Abril, poderá ainda ser apreciada a instalação criada por Ricardo Jacinto com base neste projecto, e que ficará patente na sala de exposições do TEMPO de terça a sábado entre as 14h00 e as 19h00 e em dias de espectáculo das 14h00 às 21h30, com entrada gratuita.

Beatriz Cantinho, natural de Portimão, desenvolve trabalho de investigação sobre a relação entre a composição coreográfica e o funcionamento dos mecanismos de percepção e construção de imagem, enquanto Ricardo Jacinto, com formação superior em arquitectura e artes plásticas, tem uma intensa actividade de colaboração com diversos artistas, arquitectos, músicos e performers.

Os bilhetes para a performance “Eye-Height” custam cinco euros e podem ser adquiridos no horário de funcionamento da bilheteira do TEMPO. Informações complementares e reservas podem ser solicitadas pelos números 282 402 475 / 961 579 917.

MUNICÍPIO DE LOULÉ E ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DIREITO AO CRÉDITO CELEBRAM PROTOCOLO


No próximo dia 14 de Abril, quarta-feira, pelas 17h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, tem lugar a cerimónia de assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal de Loulé e a ANDC – Associação Nacional de Direito ao Crédito, com vista ao apoio dos potenciais microempresários no Concelho.

Através desta parceria pretende-se divulgar e promover o Microcrédito, possibilitando a pessoas social e economicamente excluídas a sua inserção através da iniciativa económica, nomeadamente o acesso a empréstimo bancário, desde que preencham os requisitos exigidos pelo Microcrédito.

Destinado a desempregados, desocupados, trabalhadores em regime precário, pessoas com uma boa ideia de negócio e com necessidade de um pequeno financiamento, o Microcrédito é um conceito inovador criado para apoiar pessoas com dificuldades financeiras ou em exclusão. Permite que, quem queira desenvolver um negócio e tenha para isso condições e capacidades pessoais, mas não tenha acesso ao crédito junto da banca, possa contrair empréstimo para esse fim.

Para ter acesso ao Microcrédito é necessário que o preponente não tenha acesso a qualquer crédito bancário, não tenha incidentes bancários, seja empreendedor, pretenda utilizar o crédito na realização de um projecto de investimento e tenha uma ideia do negócio que pretende criar.

O montante de financiamento corresponde a um valor mínimo de 1.000 euros e um valor máximo de 10.000 euros.

No âmbito deste protocolo entre a Autarquia e a ANDC, serão criados três pontos de atendimento no Concelho: Serviços de Acção Social, em Loulé, Centro Autárquico de Quarteira e Loja do Munícipe, em Almancil.

Com o apoio dos técnicos da Câmara, será feita a sinalização e triagem de possíveis candidatos, e todo o processo com vista à criação do projecto, licenciamento da actividade e das instalações, etc..

O Município terá também a responsabilidade de divulgar junto da comunidade em geral, sobretudo de potenciais microempresários, a proposta de Microcrédito, através de diversos meios como publicações municipais, site, etc., bem como realizar acções de sensibilização/divulgação/formação dos seus técnicos, Jutas de Freguesia, Centro de Emprego, associações empresariais e colectividades sobre esta matéria.

Já a Associação terá a incumbência de disponibilizar ao Município toda a documentação e informação relevante para a dinamização da divulgação do Microcrédito, colaborar com a Autarquia em todas as iniciativas que visem a integração dos excluídos por ele indicados ou sinalizados, para acesso ao Microcrédito, e dar nota à Câmara da respectiva aprovação ou recusa dos projectos.

De acordo com aos responsáveis municipais, esta iniciativa reveste-se de grande alcance pois irá dar uma oportunidade a muitas pessoas a quem faltam oportunidades de emprego, muitas delas com grandes capacidades, ideias e iniciativa para a criação do seu próprio posto de trabalho, mas que vêem os seus projectos inviabilizados por falta de meios e condições para recorrer ao crédito. Como tal, o Microcrédito será uma oportunidade que irá facilitar a entrada na vida activa destas pessoas, e uma forma de apoiar o espírito empreendedor, sobretudo dos excluídos socialmente.

ACTA - Espectáculo "A Cova dos Ladrões" em Albufeira




A ACTA apresenta o espectáculo “A Cova dos Ladrões” com texto de Luís Campião e encenação de Paulo Moreira, no dia 15 de Abril, no Auditório Municipal de Albufeira, às 15h30 e nos dias 16 e 17 de Abril, às 21h30. Esta produção resulta de uma parceria realizada entre a ACTA e a Escola Secundária Pinheiro e Rosa, em Faro, no âmbito do Curso Profissional de Artes do Espectáculo, que se concretiza no acolhimento de seis alunos que estão a estagiar na ACTA durante o período de Janeiro a Junho de 2010 e que integram o elenco deste espectáculo.

Trata-se de um espectáculo que acontece em dois planos dramatúrgicos e cenográficos. Por um lado temos o plano da família, passado dentro de casa onde podemos ver um casal que já não tem nada em comum, onde as conversas são apenas circunstanciais e onde se esconde mais do que se fala.
Por outro lado, existe o plano da rua que é povoado por jovens adolescentes que procuram encontrar a sua identidade numa vivência marginal. São jovens sem referências culturais e morais, em fase de afirmação da sua sexualidade. Usando da crueldade sem arrependimento jogam com a vida dos outros numa busca de se assumirem em relação aos colegas. O ponto de ligação entre estes dois planos, que também se encontram divididos em cena, é feito pelo Bruno, o filho mais novo do casal em ruptura e que faz parte do grupo marginal da rua.
Nas palavras do encenador pretende-se «levar à cena este(s) cru(s) retrato(s) de vida doméstica e de rua, procurando mostrar que esta família podia ser a nossa (ou a dos vizinhos do lado) e que estes jovens não são diferentes de muitos com quem nós convivemos no nosso dia-a-dia em tempo de paz”.
Se é “um texto sem esperança”, não sei. Sei que nos conduz a uma reflexão sobre a nossa sociedade (muito concretamente a portuguesa) e que essa é uma das funções que deve ter o Teatro: levar-nos a pensar sobre a nossa existência e sobre os valores que deveriam moldar os nossos actos sociais. Que possamos sair do espectáculo e dizer como um dos personagens “eu hoje já cresci muito” é o meu humilde desejo. O resto é a magia do teatro, que com pouca “tralha em palco” e muita emoção mediada por actores generosos, faz a ponte de transfiguração entre a realidade e a ficção.»

Este espectáculo conta com a participação dos actores, Bruno Martins, Elisabete Martins e Pedro Mendes e com os alunos finalistas do Curso profissional de Artes do Espectáculo da Escola Secundária Pinheiro e Rosa, César Matoso, Ian Martins, Liliana Vidal, Renato Coimbra, Wilson Benedito e Pedro Pedras na assistência técnica. Os figurinos e a direcção de produção ficaram a cargo de Luís Vicente, a execução cenográfica é de Tó Quintas, a assistência de encenação e a produção executiva é de Elisabete Martins, com desenho e operação de Luz de Octávio Oliveira, operação de som de Pedro Leote Mendes, a comunicação e divulgação por Cristina Braga e o secretariado por António Marques.

O espectáculo tem a duração de uma hora, é indicado para maiores de 16 anos.
A entrada é gratuita.