segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Governadora Civil de Faro apela à preservação das tradições portugueses a jovens dançarinos lusodescendentes


A Governadora Civil de Faro, Isilda Gomes, recebeu hoje, no Salão Nobre, elementos do Grupo Folclórico Danças ao Vento, da Associação Portuguesa de Comodoro Rivadavia, na Argentina, a quem sublinhou a importância da preservação das tradições nacionais por parte das comunidades portuguesas no estrangeiro.

Durante a visita do grupo, constituído por jovens lusodescendentes e emigrantes radicados naquela cidade argentina, Isilda Gomes realçou a nobreza do povo português, dando especial ênfase às características peculiares dos algarvios.

“O povo algarvio é um povo acolhedor, que sabe receber muito bem os seus visitantes pelo que, visitar o Algarve, que é a maior região turística do País e uma das melhores da Europa, deve constituir quase uma obrigação de todos os que gostam de Portugal e tem raízes portuguesas”, considerou a Governadora Civil de Faro, para frisar que, mais importante do que as suas belezas naturais, os algarvios são a verdadeira riqueza desta região.

“Os algarvios são empreendedores, honestos e muito lutadores e espero que depois de conhecerem as vossas raízes, partam com vontade de regressar e de passar a mensagem de que existe um País e uma região que vale a pena visitar e conhecer”, referiu Isilda Gomes, reiterando a necessidade de um conhecimento profundo da história e da cultura portuguesa por parte das comunidades portuguesas no exterior.

Esta foi a quarta vez que elementos do Grupo Folclórico Danças ao Vento se deslocaram ao Algarve, para actuar a convite de diversas câmaras municipais da região. Este ano o grupo constituído por cerca de duas dezenas de dançarinos mostrou folclore e tango argentino em espectáculos realizados em Faro, Olhos D’Água, Estói, Salir, Monchique e São Brás de Alportel.

Na cidade de origem, o Grupo Folclórico dinamizado pela Associação Portuguesa de Comodoro Rivadavia (constituída essencialmente por emigrantes do Algarve) integra sete ranchos, num total de cerca de uma centena de elementos, que dançam folclore português.

GIRO JÁ LIGA ALBUFEIRA A FERREIRAS






Autarquia inaugurou Linha Laranja, num investimento de 211 mil euros/ano
Albufeira tem uma nova linha de transportes urbanos que assegura a ligação com a Freguesia de Ferreiras. A partir de hoje, o “Giro” vai transportar turistas e residentes entre o Centro de Ferreiras e o Terminal Rodoviário de Albufeira, com passagem pela Estação de Caminhos de Ferro.
O novo circuito urbano do “Giro” que vem fazer a ligação entre Albufeira e Ferreiras foi inaugurado hoje, dia 9 de Agosto, na presença do executivo, Presidente da Assembleia Municipal de Albufeira, Presidente da Junta de Freguesia de Ferreiras, representantes da empresa EVA Transportes, entidades regionais e populares.
Esta linha de transportes urbanos permite complementar, de forma rápida e cómoda, o acesso ao concelho via comboio e melhorar as condições de mobilidade dos cidadãos que residem nestas Freguesias.
Baptizada com a cor Laranja, a referida linha é feita por 2 novos autocarros que circularão em simultâneo. Quanto ao horário, o Giro funcionará das 7h00 às 24h00 nos meses de Junho, Julho e Agosto e das 7h00 às 22h00 nos restantes meses do ano.
O modelo implementado inclui uma passagem pela Estação da CP a cada 30 minutos e faz a ligação ao Centro de Ferreiras e ao Terminal Rodoviário de Albufeira. Como complemento às 4 linhas do Giro em pleno funcionamento, este novo circuito será uma mais-valia em termos de transportes urbanos, já que irá proporcionar a turistas e habitantes uma maior comodidade e qualidade na deslocação dentro do concelho.
“Este é um projecto há muito ambicionado não só pela população, mas pelo próprio executivo, pois sabemos que vem melhorar significativamente a mobilidade em Albufeira”, referiu o Presidente da autarquia, Desidério Silva, acrescentando que “o investimento anual que iremos despender será certamente amortizado com a utilização deste circuito. Só no ano passado, o “Giro” transportou 1 milhão e 200 mil pessoas”.
Para a população de Ferreiras, a Linha Laranja é vista como uma solução económica e cómoda. “Agora já não precisamos de incomodar familiares ou fazer este percurso a pé”, refere Maria José Mendes, residente na Freguesia. “Vamos comprar o passe mensal, que é bem mais barato do que os bilhetes da carreira normal, e pomo-nos em Albufeira num instante”, salienta.
O Presidente da Junta de Freguesia de Ferreiras, Jorge Vicente, fez questão de agradecer ao Município por ter colocado este projecto ao dispor da Freguesia: “Ferreiras é a segunda Freguesia com maior número de residentes, a seguir a Albufeira, e representa uma porta de entrada no concelho, pelo que este circuito vem fazer toda a diferença quer para os habitantes, quer para os turistas”.
Refira-se que o projecto nasceu de uma parceria entre a Câmara Municipal e a empresa EVA Transportes, detentora do direito de exclusividade do referido circuito, no qual a Autarquia irá investir anualmente cerca de 211 mil euros, por um período de 10 anos.

VR Stº. António: PS quer saber do ‘negócio’ dos parques em Monte Gordo


O PS/VRSA foi surpreendido pela decisão da autarquia vilarealense de tarifar o parqueamento automóvel, nos parques Nascente e Poente da marginal de Monte Gordo, em plena época alta turística.
O PS não entende a motivação desta deliberação apressada, sem que antes tenha sido apresentada qualquer proposta concreta para ser discutida no seio do Executivo e na Assembleia Municipal, o que possibilitaria conhecer os contornos da medida e que a mesma fosse discutida por todas as forças políticas com representação nos órgãos municipais.
O PS entende a necessidade de criar um sistema que ordene o estacionamento automóvel e combata a ocupação abusiva do espaço público em Monte Gordo, designadamente na época alta de Verão, mas não compreende que não tenham sido tomadas medidas adicionais, tais como a isenção de pagamento a moradores e aos comerciantes daquela zona, para não os sobrecarregar com novas taxas.
Por outro lado, o PS pretende ver esclarecido a quem foi atribuída a concessão dos parques, localizados em espaços públicos, em que circunstâncias e por quanto tempo, querendo ainda saber quais são as contrapartidas financeiras para a autarquia.
Finalmente, o PS não pode deixar de lamentar que se tomem medidas desta natureza, em plena época balnear, sem antes acautelar todas as vertentes susceptíveis de criar problemas ao comércio local – já muito debilitado – e constrangimentos aos turistas que nos visitam.

SEVILHANAS ENCERRAM 2ª EDIÇÃO DO RITMOS – FESTIVAL INTERNACIONAL DE DANÇAS


Já está confirmado o espectáculo que irá encerrar a segunda edição do RITMOS – Festival Internacional Danças, que decorre de 13 a 15 de Agosto, na aldeia de Querença, Concelho de Loulé. Lola Jaramilla e Jesus Herrera apresentam uma performance de sevilhanas que irá animar a festa no cair do pano, com uma actuação agendada para as 22h00, antes do baile final com os Omiri.

As sevilhanas são um género bailável originário de Sevilha que se cantam e dançam segundo a estrutura das seguidillas, e se bem que não sejam consideradas um palo (género) flamenco propriamente dito funcionam como género aglutinador de elementos da estética musical flamenca, e por isso figuram como protótipo da canção folclórica aflamencada. A estrutura formal das sevilhanas é comum em todas as variantes: introdução – saída – volta – saída – volta saída – final.

Entre as variantes sevilhanas mais cultivadas destacam-se as Boleras (tradição da Escola Bolera), das Cruces de Maio, Corraleras (pátios de vizinhos), Bíblicas (com letras referentes ao Antigo Testamento), Campestres e Marinheiras (dos barcos de Sanlúcar), Litúrgicas (Novo Testamento), de Feiras, Romeiras e Toureiras.

As sevilhanas são actualmente um dos géneros de música e dança mais conhecidos a nível mundial.

A acompanhar Jesus Herrera (Prémio Nacional de Baile Flamenco por Alegrías, 2005) e Lola Jaramilla (Prémio Nacional de baile Flamenco por Tarantos, 2006), vão estar os músicos José Llorente (guitarra), Trini (voz) e El Moi de Morón (voz).

Danças e animação invadem aldeia do barrocal

Durante três dias, a típica aldeia de Querença vai estar animada com vários espectáculos de dança e também com bailes em que o público é convidado a participar.

Mas a segunda edição do RITMOS integra um programa de animação que vai desde a realização de workshops, espaços de gastronomia, artesanato, animação de rua, teatro e muito mais.

O festival decorre ao ar livre, no centro da aldeia, tendo como centro o Largo da Igreja, as iniciativas vão estender-se entre a Casa do Povo local, até à nova Fundação Manuel Viegas Guerreiro ou Pólo Museológico da Água. Todo o espaço será das pessoas, estando vedado à circulação de veículos, permitindo assim viver em pleno a atmosfera do festival.

A entrada é livre.

O festival em 2009 teve uma programação ligada ao tema “Água”, esta edição terá sabores ligados à “Terra e a Serras”. «Tendo como mote a Serra do Algarve, rica pela sua diversidade, vamos “subir” a outros picos. Picos esses que nos levam a vales e a mudanças de temperaturas e cheiros. Aromas, texturas, sentimentos, movimentos, sons... são muitas as sensações e imagens que nos ligam a Serras. Serras que são feitas de pessoas, no centro de cidades, em recantos não habitados e outros que se transformam com o tempo», refere a organização.

SARRUGA: ESPECTÁCULO DE RUA NO CALÇADÃO DE QUARTEIRA



Na próxima sexta-feira, 13 de Agosto, pelas 22h00, o Calçadão de Quarteira vai viver um momento único, com o espectáculo de rua “Kreman”, apresentado pela companhia SARRUGA, e que se insere na programação do Allgarve’10.
SARRUGA é uma companhia com 15 anos de percurso, com origem numa inquietação e na energia muito pessoal de Pakito Gutiérrez, seu director e criador. A decisão de fazer espectáculos de rua emerge a partir de uma ideia muito clara: transformar em gigantes esses pequenos insectos que apaixonam o seu criador. Essa ideia leva-o a balançar-se num intenso estúdio de engenharia mecânica e de motricidade para poder converter esses minúsculos seres em imensas máquinas, que parecem vivas e que se movem de uma forma idêntica aos insectos reais. Dessa ideia original, SARRUGA alargou o conceito a animais marinhos, animais mitológicos, como dragões, entre outros.
“Kreman” é o nome do espectáculo que irá acontecer em pleno Calçadão de Quarteira: um estremecimento no solo, um rugido aterrador, outro estremecimento. Ao longe, inicia-se um ritmo constante, uma música estridente. Grandes labaredas iluminam a rua e o calor ardente parece queimar por um instante. Dois estremecimentos mais. Acercam-se. Percebe-se uma estrutura alta e luminosa, que sobressai por entre uma nuvem de neblina ancestral. De entre o odor a pólvora aparece o primeiro deles. São dragões, são répteis gigantes, são monstros de outros tempos.
Fuja ou divirta-se! A entrada é livre.

FESTA DO PONTAL: PASSOS COELHO GERA EXPECTATIVA ACRESCIDA


AGORA, CHAMA-SE PONTAL MAS A FESTA REALIZA-SE NO CALÇADÃO DE QUARTEIRA

EM 1985, NO PONTAL, EM FARO, A FESTA FOI ASSIM, COM CAVACO SILVA
Terá lugar no próximo dia 14 de Agosto, pelas 20h, no Calçadão de Quarteira, mais uma edição da Festa do Pontal, organizada pelo PSD/Algarve. Este ano, existe um motivo de interesse acrescido: retoma-se a tradição da presença do líder do PSD, cujo discurso marcará de facto a “rentrée” de um ano político que se antevê bastante agitado.
Tudo está a ser preparado e mobilizado para que a estreia de Pedro Passos Coelho no Calçadão de Quarteira seja uma manifestação de esperança e de confiança no seu desempenho de político esclarecido e firme nas suas convicções, na construção de uma alternativa para a salvação de Portugal.
O presidente do PSD/Algarve, Mendes Bota, considera mesmo que: “a Festa do Pontal é a Festa da Unidade do PSD. A verdadeira força do PSD reside na aliança entre a sua intelligentsia e a sua capacidade de mobilização popular. Uma sem a outra não vão a lado nenhum. A rua não é um exclusivo da esquerda. O PSD pode estar fechado entre quatro paredes, com ar coloquial, como quem está a tirar mestrados, e sabe fazer isso bem. Mas também é povo, multidão, agitação, bandeiras no ar e corações em terra, pronto para combates eleitorais que aí vêm.”
A primeira Festa do Pontal decorreu no dia 29 de Agosto de 1976, num pinhal no sítio do mesmo nome, nos arredores de Faro, hoje urbanizado, e onde esteve Francisco Sá Carneiro. A comissão organizadora foi constituída por Leontina de Sousa, Manuel Benjamim, Jorge Pinto e Maria Emília Azeredo. Eram tempos duros, pós-PREC, tempos de resistência e de afirmação política do PPD de então.
Depois disso o PSD já passou pela baixa de Faro. Ficou famosa a disputa com o PS, no mesmo dia, à mesma hora, na mesma cidade: o Pontal e a Pontinha. Hoje o PS desapareceu das lides, e as festas estivais dos outros partidos não têm a dimensão da Festa do PSD.
Em 2006, foi tomada esta opção feliz de vir para o Calçadão de Quarteira, que tem todas as condições infra-estruturais e paisagísticas, e está mais perto das pessoas. E fixou-se no dia 14 de Agosto, véspera de feriado.
Pela Festa do Pontal já passaram líderes do PSD como Francisco Sá Carneiro, Pinto Balsemão, Cavaco Silva, Fernando Nogueira, Marcelo Rebelo de Sousa, Luis Filipe Menezes ou Marques Mendes.
Mudou o espaço, para melhor, mas o espírito é o mesmo. Convívio entre militantes, dirigentes, apoiantes e simpatizantes de todas as partes de Portugal, incluindo muitos emigrantes, e que se encontram a passar férias no Algarve, que é o destino turístico estival por excelência. Depois, faz-se política, através de várias intervenções que culminarão com Mendes Bota (em defesa do Algarve) e Pedro Passos Coelho (a falar para o País).
Um evento que conta, à cabeça, além da presença do Presidente do Partido, e também do Secretário Geral (Miguel Relvas), está desde logo garantido ao mais alto nível. Mas este ano aguarda-se a presença de muita gente com significado no PSD e no País. E o PSD/Algarve não se esqueceu de convidar aquelas personalidades que no passado disseram sempre presente, independentemente do lugar que actualmente desempenham.
A organização espera mais de 3.000 comensais sentados à mesa para o jantar. Mas a estes, juntam-se muitos mais que vêm para ouvir as intervenções políticas.