terça-feira, 17 de agosto de 2010

Comemorações do Centenário da República em Alcoutim



No ano em que se comemoram cem anos sobre a implantação da República, o Município de Alcoutim prepara várias actividades para assinalar a bem-aventurada data.

As comemorações começam já no próximo dia 17 de Agosto, com a abertura da exposição “Letras e Cores, Ideias e Autores da República”, organizada pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas e Município de Alcoutim. A mostra, que reúne trabalhos plásticos de dez ilustradores inspirados em dez temas representativos do contexto político, cívico e cultural do final do século XIX e início do século XX, estará patente na Casa dos Condes até ao final do mês de Agosto.

A 10 de Setembro, dia do Município em Alcoutim, as celebrações do Centenário da República continuam. O dia começa com a arruada e o içar da bandeira na Praça da República de Alcoutim, seguindo-se uma conferência com Carlos Brito, subjacente ao tema “Duas Guerras nos 100 anos da República”. Perto das 11.00h, a autarquia prepara uma homenagem aos militares naturais do concelho de Alcoutim mortos na Grande Guerra e mortos e feridos na Guerra Colonial.

No dia 05 de Outubro, data de proclamação da República Portuguesa, a autarquia de Alcoutim apresenta, na Praça da República, pelas 10.00h, a obra de remodelação do Edifício dos Paços do Concelho e uma brochura sobre a história do referido imóvel. No mesmo dia, pelas 11.00h, procede-se ao descerramento de várias placas toponímicas evocativas da República.

Lançamento da “Fotobiografia de José Relvas” na Casa Manuel Teixeira Gomes


Comemorações dos 150 anos de Manuel Teixeira Gomes

A Casa Manuel Teixeira Gomes vai receber no dia 19 de Agosto a apresentação da obra “Fotobiografia de José Relvas: 1858-1929”, marcada para as 19h00, com a presença do autor, o historiador José Raimundo Noras.

A apresentação do livro estará a cargo de José Alberto Quaresma, comissário para as comemorações nacionais do 150º aniversário do nascimento de Manuel Teixeira Gomes, que estabelecerá a relação entre estas duas figuras incontornáveis da I República, porque acompanhar o nascimento da República, com a intervenção de Relvas, será também invocar a figura de Teixeira Gomes e o seu contributo para a defesa do regime republicano.

Com um percurso bastante semelhante, ambos frequentaram o ensino superior em Coimbra e ambos viriam a ocupar o cargo de embaixador no início da República, o primeiro em Madrid e o segundo em Londres, locais de extrema importância para a diplomacia do novo regime. Para além de políticos, também se destacaram no campo das artes, um como mecenas e músico, o outro enquanto escritor.

A obra, cuja edição pertence à Imagens&Letras e se insere nas comemorações do centenário da República, é fundamental para a compreensão do que se vivia nos primeiros dias de Outubro de 1910, em particular através do relato das 33 horas da revolução feito pelo próprio José Relvas e incluído nesta fotobiografia, onde se conta como o plano estava delineado e se narram os percalços entretanto surgidos.

Professor de história e investigador, José Raimundo Noras, natural de Santarém, é licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e abordará o percurso de vida de José Relvas, centrando-se no seu papel fulcral como republicano de corpo e alma.

“Se voltar a desfalecer, gritem-me ao ouvido: Viva a República! Se não responder, é porque morri.” – terão sido estas as últimas palavras do homem que às 9 horas da manhã de dia 5 de Outubro de 1910 proclamou a República Portuguesa.

Danças do Mundo regressam a São Brás de Alportel com Folkfaro


As Noites da Verbena continuam a animar o Verão dos são-brasenses com mais uma noite mágica, onde as danças do mundo convidam a uma viagem à Turquia, à paradisíaca ilha de Martinica, nas Caraíbas e ainda à ilha de Gozo, em Malta.
No dia 22, pelas 21h30, o Folkfaro – Festival Internacional Cidade de Faro regressa a São Brás de Alportel para celebrar a alegria da música e do folclore de outros pontos do globo.
O centenário Jardim da Verbena volta a ser palco do encontro entre povos que quebram as barreiras da raça, cedo ou ideologia e celebram a paz através da música e da dança. O Folclore surge neste ambiente festivo como a expressão das culturas tradicionais e revela o que cada país tem de único e diferente, a sua identidade.
Na edição deste ano, São Brás de Alportel recebe grupos folclóricos da Turquia, Malta e Martinica que prometem irradiar cor e alegria nas suas danças.
A República Democrática da Turquia faz-se representar pelo Grupo Pefhem Folk Dance – Pendik, ao som dos instrumentos típicos deste país banhado por 4 mares: o tambor, a corneta, o acordeão, a guitarra e o violino. Este grupo folclórico, fundado em 1976, iniciou a sua actividade com manifestações de arte e folclore turco, corte e costura, artesanato e pintura decorativa. O ensino oficial do folclore turco foi estabelecido em 1965, o que levou à sua participação em diversos Festivais Internacionais a partir de 1979. Na actualidade, leva a sua dança um pouco por todo o mundo.
O velho continente europeu também entra na dança com uma curiosa participação de Mata, e o Grupo Astra Folk – Gozo proveniente da Ilha de Gozo, que representa os contos e as danças típicas deste país.
Formado em 1970, o Grupo Folclórico Astra tem um reportório do grupo composto por músicas e danças escritas pelo grupo, alusivas à história da ilha, conhecida pelas suas pitorescas colinas e pela suas riqueza em locais históricos, tendo inclusive os templos megalíticos mais antigos do mundo.
Da América chega a cor e a alegria do Ballet Racine Creole, uma participação que chega da longínqua ilha de Saint Joseph, trazendo à mistura as raízes de África, terra berço de todos os povos. Integrada na Martinica, uma das ilhas das Caraibas, a cidade de Saint Joseph possui inúmeras atracções turísticas, entre as quais o espectáculo de Ballet Racine Creole. As danças são adaptações locais da vida em comunidade, fruto das culturas e expressões dos diferentes povos que têm ocupado a Martinica. As actuações do Ballet Racine Creole são sempre cheias de emoções, alegria e muita cor, uma forma completa de mostrar a herança do passado que remonta a África, berço da criatividade cultural de todos estes povos que querem transmitir a sua paixão pela dança em todo o mundo.
O FOLKFARO é uma iniciativa do grupo Folclórico de Faro, que conta com uma vez mais com a colaboração da Câmara Municipal de São Brás de Alportel na promoção das tradições culturais que se mantêm vivas através do folclore.

Aparício Lima Palma dá nome a rua de Lagos


No próximo dia 21 de Agosto vai ter lugar a Cerimónia de Descerramento da Placa Toponímica Rua Aparício Augusto de Lima Palma.
A iniciativa irá ter lugar pelas 18h30, na Estrada do Porto Mós, Freguesia de Santa Maria, em Lagos.

Aparício Augusto de Lima Palma nasceu em 01 Fevereiro de 1879 e faleceu em 25 de Março de 1969.
Lacobrigense, filho de José Augusto Ataíde de Oliveira Palma e de Maria Amélia Álvares Pereira de Lima, foi contemporâneo de Júlio Dantas.
Iniciou os seus estudos superiores na escola Politécnica de Lisboa, que frequentou durante quatro anos, tendo protagonizado, com Arnaldo Ressano Garcia, a fundação da Tuna Académica desta Escola onde tocava, entre outros instrumentos, viola baixo. Dedicado ao teatro e à música actuou, ainda pela Escola Politécnica, em teatros da capital e, na presença régia, no Teatro São Carlos.

Os seus primeiros escritos teatrais datam dessa época, tendo vindo a ser representados, mais tarde no Teatro Gil Vicente, então existente em Lagos.
Cursou ainda Direito, que veio a determinar o seu exercício de funções em Lagos, como solicitador. Generosamente, esta actividade era exercida, para os mais desfavorecidos, muitas vezes sem retribuição e sem honorários.

Dedicado à cultura e ao contínuo estudo da evolução social da época, levou à cena a expressão do seu sentido de justiça, através de várias peças teatrais, exibidas não só em Lagos nas em variados aglomerados populacionais do Algarve.
Ficou reconhecido na cidade de Lagos, onde sempre viveu, e na memória dos lacobrigenses como uma figura ilustre, nomeadamente como dramaturgo, promotor de actividades culturais e solicitador.
Foi ainda benemérito, tendo cedido, a título gracioso, duas faixas de terreno da sua propriedade, para construção e posterior alargamento da estrada de acesso à praia do Porto de Mós.

Faro: Câmara distingue funcionários


A Câmara de Faro deliberou, em reunião realizada no passado dia 11 de Agosto, a atribuição da Medalha de Bons Serviços e Dedicação aos funcionários que, de acordo com o Regulamento das Distinções Honoríficas do Município de Faro aprovado em Junho do corrente ano, cumpram os requisitos a que obedece esta distinção. Deste modo, todos aqueles que, para além da antiguidade mínima de 20 anos, tenham tido comportamento exemplar, assiduidade e classificação de serviço não inferior a Bom, serão galardoados no Dia da Cidade, 7 de Setembro, com uma medalha – grau prata ou bronze, consoante 35 ou 20 anos de serviço, respectivamente – que visa premiar e reconhecer os que dedicaram uma fatia substancial do seu percurso laboral a prestar, com dignidade, seriedade, zelo e sentido de dever, serviços relevantes ao Município e ao concelho. Este ano, em virtude de ao longo dos últimos largos anos, embora previsto no anterior regulamento, não se terem atribuído medalhas aos funcionários no tempo devido o que constituiu uma manifesta inobservância dos direitos dos funcionários serão reconhecidos 188 funcionários. Nos próximos anos, serão poucos por ano a perfazer 20 ou 35 anos de serviço e a satisfazer os restantes requisitos para a outorga desta distinção.

«HÁ 106 ANOS NASCEU O JORNALISTA JOSÉ BARÃO»


Foi a 17 de Agosto de 1904 que, em Vila Real de Santo António, nasceu aquele que seria um dos mais destacados nomes do jornalismo algarvio do século XX, acérrimo democrata, fervoroso amante do Algarve e testemunho exemplar de cidadão e de republicano, José Barão.
Durante a sua vida (faleceu em Lisboa em 1966, cidade onde muito jovem se radicara para se dedicar por inteiro à sua actividade jornalística), José Barão legou um corolário de dignidade e de honradez, de fraterna solidariedade e de devoção à Região onde nascera.
Por ela e nela viu muito dos seus sonhos e projectos realizados, de que referimos a «Operação Algarve Turismo», sempre com a mente e o coração votados ao progresso regional e às suas gentes.
Em 1956 fundou o semanário «Jornal do Algarve», um dos mais prestigiados títulos da Imprensa Regionalista Portuguesa.
Neste I Centenário da República Portuguesa, prestamos a merecida homenagem a quem foi uma figura impoluta de cidadão, de democrata, de republicano e de algarvio.
A GOVERNADORA CIVIL
ISILDA VARGES GOMES

Praia da Rocha: Mil pessoas fazem laço humano de solidariedade


Angariação de fundos para a luta contra o cancro
A Associação Oncológica do Algarve (AOA) quer juntar mil pessoas na Área Desportiva da Praia da Rocha no dia 21 de Agosto, para a formação do Laço Humano Solidário, visando angariar fundos para a causa da luta contra o cancro.

Os participantes nesta acção, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Portimão, devem vestir uma peça de roupa cor-de-rosa e reunir-se a partir das 16h00, recebendo uma cartolina rosa para que, aquando da formação do laço humano uma hora depois, a mesma possa ser erguida e se assuma o formato do símbolo mundial da luta contra o cancro.

As inscrições podem ser feitas a partir de quinta-feira, dia 19, na Área Desportiva da Praia da Rocha, não existindo um valor estipulado para o efeito, uma vez que cada participante é convidado a doar a quantia que desejar, destinada à construção da Casa Flor das Dunas, uma residência temporária para doentes oncológicos, a edificar na cidade de Faro.

A AOA é uma instituição particular de solidariedade social de luta contra o cancro, sem fins lucrativos, fundada em 1994 por um grupo de voluntários com experiência pessoal e profissional de problemas ligados à doença. O principal objectivo é prestar apoio social e humano ao doente oncológico, mediante a promoção de todas as diligências necessárias à sua integração na comunidade.

Informações complementares sobre o Laço Humano Solidário podem ser solicitadas à Associação Oncológica do Algarve, pelo telefone 282 807 531.

FESTIVAL DO MARISCO COMEMOROU BODAS DE PRATA COM 60 MIL VISITANTES





O Festival do Marisco, que terminou este domingo em Olhão, no Jardim Pescador Olhanense, ficou marcado pelo sucesso. As expectativas confirmaram-se e perto de 60 mil pessoas visitaram o recinto durante as seis noites do evento, que este ano celebrou as bodas de prata.
Daniela Mercury e Europe foram os artistas que levaram mais pessoas ao Festival, para além, claro está, dos mariscos e bivalves da Ria Formosa, que durante as seis noites de festa foram consumidos igualmente em grande quantidade e com garantia de qualidade, assegurada pelo veterinário municipal sempre presente no recinto. O espaço encheu por completo nas noites de sábado e domingo, sobretudo, o que fez com que os stocks de produtos do mar praticamente esgotassem, tal foi a procura dos visitantes.
A música também cativou muitos: Platinum Abba, Mickael Carreira, Netinho, Idolomania, Daniela Mercury e Europe, antecedidos por outros grupos menos conhecidos mas que foram igualmente muito aplaudidos, animaram estas noites de festa, realizada num cenário idílico, junto à Ria Formosa, e que também recebeu mais uma edição do Allgarve Gourmet, onde chefs de reconhecido mérito cozinharam o produto rei de Olhão de formas mais sofisticadas.

Daniela Mercury fez mais um espectáculo energético e muito colorido, à semelhança do que fez no ano passado, esgotando o recinto mais uma vez. Disse ter “adorado” voltar e que em Olhão o público é sempre fantástico. Também os Europe, que interpretaram velhos temas conhecidos e outros dos seus mais recentes trabalhos cativaram muitos fãs e referiram que era “bom estar de volta ao Algarve”. Em português, agradeceram várias vezes ao público e elogiaram o recinto do Festival do Marisco: “Que belo espaço têm aqui!”, fez questão de referir o vocalista da banda.

Para o presidente da Câmara de Olhão, que em conjunto com a empresa municipal Fesnima, organiza esta iniciativa, “o balanço desta 25ª edição do Festival do Marisco é muito positivo. Recebemos muitos visitantes, alguns deles ilustres, entre eles músicos e membros do Governo e até ex-governantes, que todos os anos nos dão o prazer da sua companhia, porque reconhecem a importância e a qualidade desta iniciativa”, disse Francisco Leal.

“Chegámos ao número de visitantes que tínhamos previsto, oferecemos a quem quis partilhar connosco esta festa, os melhores mariscos e um cartaz musical de excepção, pelo que só podemos estar muito satisfeitos com o resultado de mais esta edição”, disse ainda o edil, satisfeito com a forma como correu o Festival, sem incidentes, apesar das dezenas de milhar de visitantes que o Jardim Pescador Olhanense recebeu durante os seis dias.