quinta-feira, 20 de maio de 2010

“AMANHECER NA ROTUNDA”: LIVRO SOBRE A REPÚBLICA APRESENTADO EM LOULÉ


A 29 de Maio, pelas, 18h00, no Convento de Santo António, em Loulé, tem lugar mais uma iniciativa que integra o programa de comemorações do Centenário da República no Concelho de Loulé. Trata-se da apresentação do livro “Amanhecer na Rotunda”, de José Sequeira Gonçalves e João Espada.
«Imaginemos um sonho chamado “República”. Um sonho que falava de justiça, liberdade, igualdade. Um sonho que levou dois mil anos a atravessar a História, da Roma Antiga à França Revolucionária. Tão perto no espaço e tão longe no tempo, afinal. Por esse sonho lutaram e morreram pessoas que se tornaram heróis, umas, e pessoas de que nunca ouviremos falar, outras. Entre o herói e o desconhecido se vai construindo a História de todos nós.
O sonho “República” atravessou terras e mares, continentes e oceanos, e um dia chegou a Portugal. Para alguns vinha vestido de negro e simbolizava muito mais um pesadelo do que um sonho. Mas para outros era mesmo um sonho que tinha de ser tornado realidade.
O amanhecer daquele dia de Outubro, na Rotunda lisboeta onde mais tarde se ergueria a estátua do Marquês, trouxe uma nova esperança a Portugal. Acreditou-se que tudo iria ser melhor a partir daí. Nesse amanhecer houve heróis que deixaram o seu nome gravado a ouro na memória colectiva do povo português. Machado Santos foi o maior deles. Mas houve também desconhecidos, como Alcídio, o latoeiro da Calçada do Duque, que poderá ter contribuído para o êxito do movimento, ou Amadeu Santana, o alfaiate que terá procurado impedi-lo. Apesar de ninguém alguma vez ter referido os seus nomes. Até hoje…»

Os autoresJOSÉ SEQUEIRA GONÇALVES

Professor no Colégio Internacional de Vilamoura desde 1987, onde tem dinamizado vários projectos inovadores no campo do processo ensino/aprendizagem, José Sequeira Gonçalves nasceu em 1952.
Mestre em História Contemporânea de Portugal, com tese sobre Sidónio Pais e a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial, é, ainda, o autor do romance “Cruz de Portugal” (Saída de Emergência, 2007), o qual retrata vivências do período da Primeira República Portuguesa e os heróis portugueses que combateram na Primeira Guerra Mundial, com a acção do livro a centrar-se no período de 1910-1918.

JOÃO ESPADA

Licenciado em Educação Visual e Tecnológica, João Espada é professor no Colégio Internacional de Vilamoura desde 2005. Para além das várias exposições colectivas e individuais onde tem participado, o artista plástico, nascido em 1983, conta, já, com um vasto currículo nesta área, tendo, em 2006, representado o Concelho de Loulé no projecto plataforma de artes visuais, organizado pela delegação de Faro do Instituto Português da Juventude.
Co-organizador da exposição de pintura colectiva de Rua do Festival MED (organizado pela Câmara Municipal de Loulé - 2009/10), criou, em 2009, uma colecção de Marcadores de Livro para a Biblioteca Municipal de Loulé Sophia de Mello Breyner Anderson, ao abrigo do Plano Nacional de Leitura, e participou no Projecto Colectivo Dança dos Ursos. Integra, ainda, a corrente de artistas "Algarve Artists Network".

1ª EQUIPA FEMININA DE TIROS AOS PRATOS NASCE NO ALGARVE



Pela primeira vez na história do Tiro em Portugal surge na competição nacional uma equipa feminina. São sete os elementos que compõem esta equipa do Campo de Tiro de Paderne (ACPC, Albufeira).
Nesta paixão pelo Tiro aos Pratos, juntaram-se empresárias, contabilistas, estudantes, mães de família, casadas e solteiras, de diversas idades, numa abrangente mescla unida em torno do objectivo comum; andar aos tiros aos pratos.
A equipa feminina do Campo de Tiro de Paderne, autênticas “mulheres de armas”, apresentam-se na próxima sexta-feira, dia 21 de Maio pelas 18.00 no Campo de Tiro de Paderne, estando assim à disposição da Comunicação Social, tal como os Orientadores da equipa, o armeiro algarvio Idalécio Neves e o seu principal impulsionador NunoVieira, internacional português com provas dadas na modalidade.
Para já o objectivo imediato é o de participar nos campeonatos regionais, divulgando a modalidade na esperança que surjam mais equipas a nível nacional, de modo a que a competição potencie o surgimento de novos valores que possam permitir a disputa de competições internacionais.
O primeiro passo vai ser dado na sexta feira

CÂMARA APOIA ASSOCIAÇÔES - CMF


A Câmara Municipal de Faro deliberou ceder o edifício Cercado da Atalaia a favor da CÍVIS – Associação para o Aprofundamento da Cidadania e da AGECAL - Associação de Gestores Culturais do Algarve com a finalidade de se instalar um Centro de Estudos Ossónobenses e uma sede social, respectivamente. Estas duas meritórias instituições ficarão, deste modo, munidas de melhores condições para levarem a cabo o seu leque de projectos e fortalecerem a sua intervenção cívica e cultural, informa um comunicado da autarquia, que transcrevemos, recebido na nossa redacção.

"Do mesmo modo irá a autarquia apoiar o Clube Recreativo e Cultural Gorjonense e o Club de Caça e Pesca Serro da Mina por via da cedência da antiga Escola Primária dos Gorjões, edifício este que, não podendo ter a utilidade originária, vai ser aproveitado para dar resposta às carências destas associações e para robustecer os laços de convívio, amizade e identidade cultural desta comunidade. Esta é uma forma de assegurar a rentabilidade do património público e velar pela sua boa conservação e aproveitamento.

Deliberou ainda a Câmara Municipal ceder o direito de superfície de uma parcela de terreno situada em Gambelas, Montenegro, com área de 435 m2, à SPEM – Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla, tendo em vista a criação de condições para estabelecer a sede social desta associação que necessita de um espaço condigno para afirmar a sua notável intervenção associativa.

Por último, o executivo deliberou, ainda que esta decisão careça de aprovação pela Assembleia Municipal para produzir efeitos, desafectar duas parcelas de terreno e proceder à constituição dos respectivos direitos de superfície a favor da Fundação António Silva Leal(FASL) e da Associação “ Igreja Salva Nossa Terra”( AISNT). A parcela a atribuir à FASL está localizada em Marchil, Montenegro, com a área de 819 m2 e é destinada à construção de uma “Casa Abrigo” que acudirá as vítimas de violência doméstica, um mal que, infelizmente, segundo dados recentemente tornados públicos, alastra e para os quais ainda há insuficientes respostas institucionalizadas. Por seu lado, a parcela a atribuir à AISNT, destinada à criação de um gabinete de reinserção social, gabinete de apoio familiar e médico gratuito, bem com actividade lúdicas e pastorais, está situada em Gambelas, Montenegro, com área de 750 m2.

A Câmara acelera o seu esforço para acudir às necessidades das associações e vai continuar a fazê-lo. Estamos a oferecer soluções a quem, com espírito de cidadania e investido em missões cívicas, num tempo difícil e em que há que somar boas vontades e consciência solidária, devota o seu tempo a iniciativas que valorizam o concelho e que devem funcionar em complementaridade com a autarquia. Faro tem outro ritmo", conclui o documento emanado pela Câmara Municipal de Faro.

«DIA DA MARINHA» - 20 DE MAIO



Acontecem este ano no Algarve, mais concretamente em Portimão, as comemorações nacionais do «Dia da Marinha» (20 de Maio), mas decorrendo durante vários dias e que conhecerão o seu, dito, momento maior, no Domingo, 23 de Maio.

Esta ocorrência na nossa Região, terra de heróica gente do mar e de, ao longo dos séculos, uma plêiade de intrépidos marinheiros, reveste-se de um significado muito especial, não apenas pela sua ligação à aventura maior da Pátria Portuguesa, com os Descobrimentos Marítimos, mas por acontecer no ano em que se assinala o Centenário da República, onde a Marinha teve uma acção decisiva na sua implantação.

Ocorre-nos logo à mente, entre outras, as históricas figuras dos oficiais portugueses da Armada, Almirante Mendes Cabeçadas, natural de Loulé, que de bordo do cruzador «Adamastor», lançou a arrancada inicial e do olhanense Comandante Carlos da Maia, que viria a ser uma vítima das insurreições surgidas no jovem regime.

Mas outra comemoração se une a este «Dia da Marinha», simbolizada no 150º aniversário do nascimento do portimonense Manuel Teixeira Gomes (Presidente da República, Embaixador, Escritor) que, na sua plena dignidade foi sempre um exemplo de cidadania e de republicano e que tendo morrido, no exílio voluntário na Argélia, o seu corpo regressou à terra natal, muitos anos após a morte, a bordo de um navio da Armada Portuguesa.

Nas comemorações deste «Dia da Marinha», para pleno orgulho de todos nós algarvios a terem por cenário, a marinheira cidade de Portimão, presto o tributo da minha respeitosa homenagem à memória de todos os elementos da Armada já falecidos e saúdo quantos nela militaram ou fazem parte do seu glorioso activo, prestando assinalados serviços a Portugal!

Viva a Marinha Portuguesa!

A GOVERNADORA CIVIL

ISILDA VARGES GOMES

Município de Portimão e Turismo de Portugal principais patrocinadores do Portimão Portugal Match Cup


A contagem decrescente para o PORTIMÃO PORTUGAL MATCH CUP já começou e muitas foram as entidades que se quiseram associar a esta competição, que se vai realizar pelo sétimo ano consecutivo no nosso país. O Município de Portimão e o Turismo de Portugal surgem como entidades anfitriãs deste evento que pretende colocar nas águas Portuguesas uma das competições mais mediáticas e contribuir para o enriquecimento do nosso melhor património.
“É com eventos ligados ao mar e à náutica como o Portimão Portugal Match Cup que o nosso município pretende ganhar cada vez mais relevo neste segmento turístico, naquilo que é para nós hoje, uma forte aposta estratégica. Pelo seu posicionamento, virado para o mar e cercado pelo elemento água, Portimão tem a legítima ambição de projectar como cenário para as próximas décadas a sua vocação marítima e estamos a criar as condições necessárias para que assim seja”, afirma Manuel António da Luz, Presidente da Câmara Municipal de Portimão.
A organização do evento para além da World Match Racing Tour e do Iate Clube Marina de Portimão, estará também a cargo da Portimão Sun Sailing Team Academy, empresa do Grupo Sá Machado que detém os direitos de organização do evento em Portugal, desde o ano 2003.
A Marinha Portuguesa, a ISAF (Federação Internacional de Vela), a Barraqueiro Transportes, a RTP, a revista Navegar e a Marina de Portimão serão alguns dos parceiros desta competição de vela de nível mundial.
O Portimão Portugal Match Cup vai realizar-se de 23 a 30 de Junho. Simultaneamente, irá decorrer o Portimão Portugal Junior Cup, de 23 a 27 de Junho. Ainda, em paralelo, irá decorrer Portimão Portugal Women’s Cup de 30 de Julho a 3 de Julho.

CHEFE COZINHEIRO DO ANO É ALGARVIO

JORGE RODRIGUES EXIBE O DIPLOMA

POR RITA CUPIDO PASSOU TODO O SUCESSO DO EVENTO

O JÚRI BEM DISPOSTO MAS MUITO METICULOSO, COMO É HÁBITO
DA CONFECÇÃO À CONQUISTA DE UM LUGAR ENTRE OS MELHORES VÁI MUITA DEDICAÇÃO






O algarvio Jorge Rodrigues conquistou o concurso Chefe Cozinheiro do Ano com os sabores do sul do país. Agora, o ex-aluno da Escola de Hotelaria e Turismno do Algarve, em Faro, chefe cozinheiro numa unidade hoteleira algarvia, apesar de ciente das “dificuldades” que o esperam, garantiu que tudo vai fazer para “chegar à final nacional e, também aí, fazer o melhor que me for possível”.

As “Edições do Gosto” e a Escola de Hotelaria e Turismo de Faro, conjuntamente com a Asssociação de Cozinheiros de Portugal, organizaram ontem, dia 19 de Maio, a etapa regional Sul/Ilhas do concurso Chefe Cozinheiro do Ano (CCA) 2010, na Escola de Hotelaria e Turismo de Faro.
“Desde o primeiro dia em que enviei a inscrição, o momento em que fui seleccionado, a entreajuda e comvívio entre os participantes, mais as palavras do júri, foram todos momentos marcantes”, sublinhou Jorge Rodrigues, cozinheiro há cerca de 10 anos, natural de Vila Nova de Cacela, que reconheceu ter-se “inspirado no Algarve” para confeccionar os pratos que receberam a escolha do júri.
Jorge Rodrigues, chefe de cozinha no Eurotel Altura, em Castro Marim, foi o vencedor ao apresentar ao escrutínio do júri um menu composto por um "shot" de gaspacho com polpa de sapateira, lombo de bacalhau com migas de beringela e berbigão da Ria Formosa e bolo de alfarroba e cenoura.
Nesta primeira etapa regional do maior concurso de cozinha nacional, seguindo-se Lisboa e Coimbra, que anualmente distingue chefes de cozinha pelo seu conhecimento, trabalho e criatividade, João Santos (Vila Galé Albacora, Tavira), classificou-se em 2º. Lugar, Paulo Mota Moura (hotéis Açores Atlântico e Marina Atlântico, Açores), não conseguiu um lugar entre os três primeiros, onde Jorge Rodrigues (Eurotel Altura, Tavira), como já destacámos, arrebatou a primeira posição, e José Freire (hotéis Rocamar e Royal Orchid, Madeira) conquistou o 3º. lugar.
Os quatro seleccionados tudo fiuzeram para disputar um lugar na final nacional, confeccionando um menu composto por entrada, prato principal e sobremesa para quatro pessoas, num tempo máximo de três horas.
Recordemos que O CCA, promovido há mais de 20 anos em parceria com a ACPP (Associação de Cozinheiros Profissionais de Portugal), teve como primeiro vencedor Fausto Airoldi, actualmente presidente do júri deste concurso e da Associação de Cozinheiros Profissionais de Portugal, dá a conhecer o melhor entre os melhores cozinheiros portugueses, valorizando e prestigiando os profissionais e a gastronomia nacionais.
O júri desta etapa foi constituído por Fausto Airoldi, Celestino Grave (Hotel Real Palácio), Dieter Koschina (Vila Joya), Henrique Leandro (Associação de Cozinheiros e Pasteleiros do Algarve) e Cláudia Rego (especialista da Diversey em Segurança Alimentar).

Rita Cupido, uma das responsáveis da “Edições do Gosto”, esclareceu que “vencer a etapa regional não dá aos concorrentes a garantia de entrarem na prova final, cujo prémio é um estágio no melhor restaurante do mundo - o Noma, de René Redzepi, na Dinamarca. Os finalistas são aqueles que alcançarem a melhor classificação geral na totalidade das etapas”.
Aquela responsável salientou ainda a “importância dos produtos e sabores tradicionais na confecção dos pratos a concurso, mais aligeirados em relação às quantidades habituais, já que se destinam a pessoas que trabalham e, também por isso, não devem ingerir refeições de prato cheio”, concluiu.