quinta-feira, 28 de abril de 2011

Hospital de Faro: Departamento de Medicina promove mais e melhor informação em Saúde junto do público



O Departamento de Medicina do Hospital de Faro inicia já no próximo mês de Maio um projeto de formação dirigido para a comunidade. A iniciativa, assente no formato de workshops gratuitos e direcionados para a população, tem como objetivo falar sobre vários temas de saúde e transmitir aos familiares e cuidadores de pessoas doentes alguns conhecimentos que garantem uma melhor reintegração dos utentes na sua vida familiar e social.
A primeira sessão tem lugar já no próximo dia 2 de Maio, pelas 19:00 horas, no auditório do Hospital de Faro sob o tema «Como ajudar o meu familiar a regressar a casa?», explicado pelos enfermeiros Pedro Gameiro e Liliana Pereira.
Assumindo-se como uma boa prática na área da Saúde, esta iniciativa do Departamento de Medicina do Hospital de Faro visa estar mais próxima das famílias através de mais e melhor informação em Saúde, abordando questões como a importância da adesão à terapêutica, os cuidados com a alimentação e nutrição, a promoção da qualidade de vida, o envelhecimento do aparelho digestivo, a importância da lavagem das mãos e dos cuidados de higiene, a eliminação de barreiras arquitetónicas ou o envolvimento da família na recuperação do doente, entre outros temas.

V. R. DE SANTO ANTÓNIO ASSINA ACORDO DE COOPERAÇÃO COM O MUNICÍPIO DO SAL



O Presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, Eng. Luís Gomes, assinou hoje um Acordo de Cooperação com o Município do Sal, República de Cabo Verde, com o objectivo de desenvolver entre os dois Municípios laços estreitos de cooperação no que diz respeito ao desenvolvimento sócio-cultural, turístico e económico.
O acordo celebrado contempla a colaboração na área dos Cuidados Primários de Saúde, da Psicologia e da Saúde (com especial enfoque na saúde do idoso e Casa do Avô e o aprofundamento das relações nesta área com a República de Cuba), no Desporto (com especial incidência no binómio Turismo-Desporto), na Economia (com o estabelecimento de parcerias no âmbito da gestão de campos de Golfe), na Formação Profissional e Técnica e na Cultura (promovendo intercâmbios culturais).
Para a assinatura deste acordo em muito contribuiu a relação estreita estabelecida entre os dois países e a vontade comum de responder às aspirações e necessidades das populações e de promover o diálogo e intercâmbio de experiências.
Para Luís Gomes, “este acordo agora estabelecido vem mostrar ainda mais o vasto campo de oportunidades que constitui o mundo da lusofonia. Nem estes tempos conturbados, assinalados pelo forte impacto de uma crise generalizada, impedem o estabelecimento dos laços de solidariedade. Por isso, num período pré-eleitoral como que vivemos, é de lamentar que, nos programas eleitorais que vão sendo conhecidos, não apareçam linhas de acção social e na área da saúde bem definidas. E, mais, é necessário fazer um esforço suplementar para democratizar a saúde e o acesso aos cuidados médicos, como demonstram as carências sentidas no Algarve e no interior do país”.

Olimpíadas do Ambiente no Algarve, sob o tema "ÀGUA"




As Olimpíadas do Ambiente celebram este fim-de-semana (29 de Abril a 1 de Maio), no Algarve, a aprendizagem da cidadania ambiental. Sob o tema "Água", a 16ª edição deste mega-projecto de educação ambiental junta os 80 alunos do secundário finalistas para percorrerem várias zonas do Barlavento ao Sotavento algarvios.
O ICNB apoia esta iniciativa e congratula a organização pela escolha oportuna do tema e pela abordagem ampla que lhe foi dada: os participantes entenderão hoje melhor que quando falamos do recurso Água, importa reflectir sobre as ameaças globais, a conservação da natureza, os nossos estilos de vida, a política ambiental, a poluição, a realidade nacional e os recursos naturais. No final dos três dias, todos terão mais razões para assumirem atitudes de consumo responsável de recursos escassos e vulneráveis; talvez mesmo, alguns destes jovens venham a liderar, junto das suas redes sociais, mudanças no sentido da sustentabilidade ambiental. Seguramente, podem ser melhores cidadãos.

COMEMORAÇÕES DO DIA 25 DE ABRIL EM TAVIRA - Auditório encheu para ouvir Sérgio Godinho

Comemorar em liberdade, foi aquilo que a Câmara Municipal de Tavira, fez, neste dia 25 de Abril de 2011.
Na véspera, Sérgio Godinho, cantor de intervenção, lotou por completo o Largo da República - anfiteatro e espaço intermédio -.





Pelas dez horas, do dia 25, com a presença de autoridades civis e militares no edifício dos Paços do Concelho, foram Hasteadas as Bandeiras. Uma força do Regimento de Infantaria1, prestou as honras militares e o Hino Nacional, foi executado pela Banda Musical de Tavira que, após a cerimónia saiu em arruada por algumas artérias da cidade.
O Salão Nobre, abriu as portas para ali, os representantes dos Partidos com assento na Assembleia Municipal, expressarem o seu sentir. O Presidente da Assembleia Municipal, José Otilio Baia, abriu a sessão e à pergunta:
- Comemorar o 25 de Abril em liberdade, apesar dos contrastes sociais que ainda existem no nosso País?
- Essa é a verdade. Devemos continuar a celebrar em liberdade. Passaram 37 anos. Aquilo que nós precisamos ainda não foi possível implementar. Nós continuamos com problemas e agora mais que nunca. Mais convulsões politicas, o FMI, mas a verdade é para quem viveu antes do 25 de Abril eu, estava no serviço militar, ainda vivi 21 anos antes desta data. Sei o que era antes e depois da liberdade. É verdade que globalmente está mal. Portugal não foge à regra, mas acho que devemos continuar a comemorar o 25 de Abril com mais ou menos intensidade, recordar Abril, porque passados 37 anos não nos podemos esquecer dessa data.
Mais do que um feriado há que lembrar e fazer lembrar o que era antes e depois, fazendo a comparação e colocando os vários pesos na balança, penso que é irreversível, e as novas gerações, as que não viveram antes ou que na altura, por serem muito jovens, já não se lembram, não lhes passa pela cabeça voltar a viver como antes do 25 de Abril. Devemos recordar os Capitães de Abril, pois sem eles, não poderíamos viver o que se passou hoje neste Salão. Que as pessoas continuem a falar sem receio de que alguém venha por trás e os prive da sua liberdade.
Em representação das Freguesias, Carlos Baptista, de Cabanas, recordou que “à 37 anos atrás, Portugal de lés-a-lés transbordava de alegria. Tinha acabado de chegar a esperança de uma vida melhor e de uma sociedade mais justa. Verdade seja dita., períodos houveram em que se fez sentir mais justiça e uma vida melhor que se foi diluindo no tempo, até aos dias de hoje, onde Portugal está de rastos numa crise abrangente que não há memória de outra igual”.
Falou da falta de credibilidade da classe politica, considerados, todos iguais, e da justiça. “Não falta por ai Câmaras Municipais a queixarem-se de falta de apoio do Governo Central e de retardar decisões, só porque as cores são diferentes. Juntas de Freguesia a queixarem-se de tratamento desigual, pela razão macabra, que passa por relegar para segundo plano a resolução dos problemas de cada local das suas gentes, com a finalidade de criar descontentamento local, criando assim mais fácil a conquista de terminados territórios em próximas eleições”.
Falou o comemorar Abril com alegria e ao mesmo tempo tristeza pela situação que se vive. Deixou algumas censuras e não esqueceu os jovens, os homens e mulheres do amanhã. “Essas grandes vitimas do estado actual do País sem perspectivas de emprego, de um modo de vida digno que depois de terem sido apelidados de rascas, souberam dar uma resposta cabal, mobilizando-se em número de centenas de milhares, fazendo ouvir a sua voz de forma ordeira e pacifica, provando que ao contrário de uma juventude rasca é uma juventude à rasca, deixando à rasca quem os classificou como tal”.
Pela CDU, Isabel Santos, começou por relembrar que “a revolução de Abril constituiu a maior e mais popular e a mais profunda transformação das estruturas socioeconómicas, politicas e culturais do País”. Falou do direito para todos, ao pão, educação, saúde e habitação, “direitos que ficaram consignados na Constituição da República Portuguesa. Nacionalizou a banca e pôs fim à guerra colonial. O direito ao Serviço de Saúde, na infância, na doença, na velhice e no desemprego, através do Serviço Nacional de Saúde. Trinta e sete anos depois, mais de setecentos mil trabalhadores estão no desemprego. Centenas de milhar sem protecção social. A precariedade alastra, empobrece a trabalhar. O acesso aos direitos essenciais está cada vez mais longe. O aparelho produtivo definha. Portugal, 37 anos depois do 25 de Abril vive dependente da especulação financeira que diariamente nos rouba os recursos. Este é cada vez mais o tempo de defender e afirmar Abril, de lutar pelos direitos que conquistamos”.
José Manuel Carmo, representante do BE: “Infelizmente as verdades custam a engolir. Um ano depois para comemorar o 25 de Abril com a intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) a pedido do Governo. O PS que nos foi prometendo que o não faria, por tal não ser necessário. Mas foi todavia tomando medidas que levariam à entrada do FMI, no fundo, como o PSD desejava e no momento em que o consórcio dos principais banqueiros o determinou”.
Referiu os vários alertas do BE para evitar a situação actual. “Alguém está a negociar com o FMI? O FMI não veio para negociar, mas para aplicar as suas medidas, como aplicou na Islândia, Grécia e Irlanda. Efectivamente Portugal está a ser governado pelos representantes do capital financeiro mundial. Os partidos de direita, PS, PSD e CDS, querem mostrar que governam mas não o fazem. O BE regeita este recurso ao programa do FMI. Não se trata de uma ajuda. Tem preços altos”
Todo o seu discurso foi virado para a situação económica e a presença do FMI e para terminar:
“Nos últimos tempos fomos confrontados com uma grande notícia que colocou Portugal na expectativa; se o BE e o PCP se entenderiam. Grande notícia! Foi claramente uma má notícia. Todavia foi tão bem orquestrada que daí ia sair qualquer coisa grande. Já viram como se faz a manipulação informativa neste País? Este é um deles. O PCP e o BE sempre se entenderam”.
O representante do PSD, Hélder Conceição, referiu que “passados 37 anos vivemos um dos momentos mais preocupantes do nosso País, para a nossa democracia. Os tempos estão difíceis, mas há que corrigir na medida e nos valores, para que todos os portugueses voltem a ter esperança no futuro. Temos de voltar a ter confiança nas nossas Instituições. A recuperação nacional deverá apontar uma verdadeira democracia. Hoje, mais do que nunca, devemos ter esperança no futuro para que todos os portugeses se unam na recuperação nacional. Devemos votar em quem nos mereça mais confiança, para restaurar a confiança e credibilidade no futuro”.
Pelo PS, José Alberto Correia, “celebrar o 25 de Abril de 1974 é também celebrar a coragem, a determinação, a abnegação e a valentia de quem com risco da própria vida levou a cabo o extraordinário movimento militar que promoveu uma revolução que fez sucumbir a ditadura do Estado Novo e a restaurar a democracia. Estes bravos Capitães de Abril que durante treze anos travaram uma guerra em territórios africanos, Angola, Moçambique e Guiné, tinham no início um movimento essencialmente reivindicativo, fazendo voz de um crescente descontentamento que grassava nas classes militares mais baixa – praças e sargentos – mas principalmente à classe dos oficiais milicianos que se viam cada vez mais desfavorecidos e desprestigiados aos olhos do Poder Central e com eles a própria Instituição Militar no todo, acusados de não ganharem uma guerra que só podia ser resolvida no plano politico e não no plano militar.
Celebrar o 25 de Abril é celebrar o Movimento das Forças Armadas que em boa hora se identificaram e ficaram ao lado da Nação com realismo e coragem, acabando com uma guerra insustentável por não poder ser ganha, por ser injusta, por não ter em conta a realidade incontroversa do direito dos povos à sua auto-determinação. E por fim, devolvendo aos portugueses a legitimidade de poder escolher pelo voto democrático os seus destinos colectivos, representativos das aspirações e interesses do povo português.
Termino a minha intervenção pedindo às gerações mais jovens que nos ouvem para que saibam dar valor à vida em liberdade, à democracia, à liberdade de expressão e tenha msempre presente o que o povo diz com toda a sua sabedoria. É na ausência que se conhece a falta. Ou seja. Nunca queiram viver na ausência da liberdade. Hoje o 25 de Abril é de Portugal e de todos ao que se revêem na democracia”.
O Presidente do Município, Jorge Botelho, encerrou a sessão referindo que mais uma vez, naquela Sala, depois de uns anos de interrupção, se comemorava o 25 de Abril. “Este tem um significado diferente, porque nem a própria Assembleia da República encontrou tempo para reunir os Senhores Deputados, para comemorar em Sessão Solene, que apesar de dissolvida, podia em minha opinião, reunir para comemorar este dia”.
Falou da forma livre com os oradores apresentaram a sua forma de sentir. Reconheceu que os tempos estão difíceis para todos. “É o Estado, os privados e as famílias. Todas a gente. Dificuldades sim, mas não chegando ao ponto de dizer que não há dinheiro para nada. Porque isso é o verdadeiro discurso da derrota completa da democracia e do espírito do 25 de Abril de 1974. Hoje, o poder local está completamente enraizado. Está consolidado financeiramente. Todos trabalham para fazer desta terra e dos concelhos todos, o melhor possível”
Falou sobre os jovens e o seu futuro. “Ou procuram aqui trabalho o que cada vez é mais difícil ou têm de procurar no mercado global procurando noutros países. Temos de acreditar em dias melhores. Os jovens sempre deram um passo em frente e vão continuar a fazê-lo”.
Sublinhou as dificuldades das famílias que vão sendo minoradas “com o apoio de muita gente anónima, pelas instituições de solidariedade social. Os portugueses vão, como sempre o fizeram, conseguir superar a situação actual.

Geraldo de Jesus

EM CABANAS DE TAVIRA - CONCURSO DE FADOS, AH FADISTA

A Associação Almadrava, realizou com o apoio da Junta de Freguesia de Cabanas, no Clube Cabanense - que esgotou a lotação - a última eliminatória do Iº Concurso de Fados Ah Fadista!, em que foram seleccionados, Aurora Gonçalves, Vera Cristina e Joana Costa.




Não foi fácil para o júri fazer a selecção, dada a boa qualidade dos concorrentes.
O público escutou também a fadista convidada, Cremilde uma voz bem algarvia.
Aurora Gonçalves, disse-nos que há muitas vozes jovens a cantar o fado e que o prazer de cantar, é maior do que o de ganhar. “Sei que é um concurso e que as vozes são boas. Fiquei feliz, por vencer, apesar de ter estado adoentada. Se não ganhar em Tavira, não faz mal. Para o caso de ser necessário já tenho outros fados preparados”.
Márcio Gonçalves, Presidente da direcção da Almadrava “ainda bem que a casa encheu é sinal que o fado tem público que gosta de o ouvir. Na final vamos ter doze grandes vozes e vai ser um grande espectáculo com Dança Contemporânea, da Escola de Maria de Freitas Branco e outras surpresas e, claro, a convidada é Cuca Roseta, uma fadista que está a aparecer em grande plano”.
Na final, vão estar em palco, os doze fadistas apurados: Emanuela Furtado, Mayte Salgueiro, Luís Moreno, Inês Gonçalves, João Limpo, César Matoso, Rui Encarnação, Susel Caetano, Patrícia Serra, Aurora Gonçalves, Vera Cristina e Joana Costa.
A final do concurso tem lugar no próximo sábado, dia 30 de Abril, a partir das 21H30 e pelo preço de cinco euros, assista ao vivo à eleição do vencedor e a um grande espectáculo.

ANIVERSÁRIO COM FADOS
- CABANAS DEZ ANOS DE ASCENÇÃO A VILA


A data da elevação de Cabanas a Vila é dia 19 de Abril, disse-nos Carlos Baptista Presidente da Junta de Freguesia. “Como era a meio da semana, deixamos a comemoração para hoje. Quando a Associação Almadrava nos fez esta proposta, imediatamente aceitamos, porque entendemos que o fado é o nosso género de música mais genuíno e como tal é nossa obrigação dar esse apoio. Hoje, felizmente, tivemos aqui a casa cheia de aficionados do fado e foi um concurso que decorreu às mil maravilhas.
Esta fase da eliminatória tinha-nos sido proposta para outra altura, mas pedimos que fosse agora precisamente para integrar as comemorações do 10º. Aniversário da ascensão de Cabanas a Vila. Estamos a brindar a Vila com a exposição das sete edições dos concursos de fotografia e neste momento, depois de se cantar os parabéns, ainda se come bolo. Juntou-se o útil ao agradável e foi uma noite em beleza.
São iniciativas destas, de jovens que trabalham em prol da cultura das suas terras, que temos de valorizar e quem faz um trabalho maravilhoso nesta área, julgo, que merece, por parte das autarquias, todo o apoio. Efectivamente é uma grande iniciativa”.

Geraldo de Jesus

SEMANA SANTA EM TAVIRA - Milhares de fiéis acompanharam Procissão do Enterro do Senhor

As cerimónias religiosas em Tavira, tradicionalmente, atraem à cidade milhares de fiéis. Primeiro foi a dos Ramos, com saída da Igreja de S. Francisco, seguindo-se a do Triunfo, com saída da Igreja do Carmo e a encerrar na sexta feira à noite a do Enterro do Senhor, com saída da Igreja da Misericórdia, é organizada pela Mesa da mesma.





Com a saída dos andores, apagaram-se as luzes na Praça da República, enquanto os fiéis rezavam. Os andores foram transportados pelas forças de segurança, militares e escuteiros.
Todas as Irmandades da cidade, com os seus estandartes e vestes, participaram na cerimónia. Entidades civis e militares integraram a Procissão e ao longo do percurso, milhares de fiéis, assistiram à passagem dos andores ou acompanharam, com velas acesas, durante todo o trajecto pelas artérias do centro da cidade.
Este ano, teve uma inovação. Um Grupo Coral de Braga, actuou em pontos estratégicos do percurso e na Igreja.
O Presidente da Mesa da Misericórdia, Romana Martins, agradeceu aos fiéis e às forças que transportaram os andores.
Nesta Quadra outras cerimónias religiosas tiveram lugar, entre elas as Jornadas Diocesanas da Juventude que reuniu em Tavira cerca de quatrocentos jovens das Paróquias do Algarve e que tiveram a presença de D. Manuel Quintas, Bispo do Algarve.

Geraldo de Jesus

em Albufeira: PÁSCOA COM TRADIÇÃO E MUITA ANIMAÇÃO

Albufeira ofereceu um conjunto de atividades aos milhares de turistas que visitaram o concelho durante as mini férias da Páscoa. Apesar da chuva, os certames alusivos à quadra e os espetáculos de animação tiveram lugar um pouco por todo o concelho, registando grande afluência de público.





A quadra da Páscoa traz habitualmente milhares de turistas a Albufeira, que aproveitam para gozar alguns dias de férias. Com o objectivo de complementar a oferta turística existente e de marcar a tradição da época, a autarquia preparou e apoiou um programa de animação para todas as idades.
No fim de semana de 16 e 17 de abril, a aldeia histórica de Paderne acolheu a VI Mostra do Folar. O evento, fez as delícias de quem por lá passou e degustou os doces artesanais e pratos típicos produzidos pelas associações participantes no certame. Para além destas iguarias caseiras muito apreciadas pelas gentes do Barrocal algarvio, a mostra contou também com espetáculos variados de música e danças tradicionais.
Na freguesia da Guia, o folar também foi rei por um dia. O Domingo de Páscoa foi celebrado, pelo oitavo ano consecutivo, com a famosa Prova do Folar gigante, servido pelo presidente do Município de Albufeira Desidério Silva. O bolo, confecionado pela Associação de Cidadãos da Guia e com 425 quilogramas, foi repartido por mais de 2500 pessoas.
Pela Avenida Sá Carneiro, na Oura, desfilaram artistas de rua que surpreenderam os presentes com performances de malabarismo com luzes e fogo, pinturas faciais, modelagem de balões, e equilibrismo em andas e monociclo. Miúdos e graúdos interagiram com os animadores que, durante os dias 21 e 23 de abril, transformaram a avenida numa verdadeira festa.

Valter Lemos entrega 1000.º Certificado do Centro Novas Oportunidades do NERA





O Centro Novas Oportunidades (CNO) do NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve realizou no passado dia 27 de Abril, no Auditório do NERA, uma cerimónia de entrega de 1000.º Certificado e Diploma emitido pelo Centro Novas Oportunidades (CNO) do NERA. Nesta ocasião foram ainda entregues cerca de 90 Certificados e Diplomas de outros tantos candidatos que entretanto concluíram os respectivos Processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências no CNO do NERA.
Esta cerimónia contou com a participação do Senhor Presidente da Direcção do NERA, Dr. Vítor Neto, do Senhor Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Dr. Valter Lemos e ainda do Senhor Governador Civil do Distrito de Faro, Tenente-Coronel Carlos Silva Gomes.
Na sua intervenção o Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional deixou uma mensagem de felicitação a todos os adultos presentes pelo trabalho desenvolvido, sublinhando que todos os Certificados e Diplomas haviam sido entregues “por direito próprio”. Ainda no uso da palavra, o Dr. Valter Lemos destacou a aposta do Governo nesta iniciativa, encorajando todos os presentes a prosseguirem o seu percurso de aprendizagem ao longo da vida.
No decorrer desta cerimónia assistiu-se ainda ao testemunho sentido do adulto Américo Rosa Coelho, a quem foi atribuído o 1000.º Certificado e Diploma emitido pelo CNO do NERA, que deu conta aos presentes das vicissitudes que conheceu ao longo do seu Processo RVCC de Nível Secundário.
Prosseguindo o objectivo do desenvolvimento do nível de qualificação dos recursos humanos da Região do Algarve, o CNO do NERA, que iniciou a sua actividade em Agosto de 2006, até ao momento, já certificou cerca de 1125 Adultos.
Actualmente encontram-se a desenvolver o Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, no CNO do NERA, entre os níveis Básico e Secundário, mais de 400 Adultos.

As Maias em Lagos




AS MAIAS são uma tradição que se perde no tempo, muitas vezes associada à celebração da Primavera, e que, em Lagos, teima em não desaparecer.

Mais uma vez, e com o objectivo de incentivar as pessoas para que mantenham esta tradição viva, a Junta de Freguesia de São Sebastião realiza, no dia 01 de Maio, um Concurso para eleger a “Maia” mais bonita.
Esta iniciativa conta com a participação dos habitantes e escolas do concelho que, durante este período, expõem por toda a localidade bonecas de trapos, elaboradas artesanalmente, vestidas com trajes típicos e enfeitadas com flores, retratando em alguns casos “quadros” quotidianos. Os trabalhos a concurso estarão expostos nas janelas, portas, varandas e ruas, na cidade e em várias localidades do concelho (Mercado Municipal da Avenida / Portelas/ Chinicato e Cidade). Um Júri irá avaliar os respectivos trabalhos e decidir qual a Maia vencedora.
Para além deste Concurso, também o Grupo de Amigos do Chinicato (GAC) faz questão de manter viva a tradição. O GAC organiza uma exposição de Maias, que está patente ao público entre os dias 01 e 09, no Salão do Grupo de Amigos do Chinicato e nas ruas desta localidade.

Derby de Atrelagem em Estoi



O Clube de Atrelagem do Algarve organiza mais um derby de atrelagem a contar para o Campeonato Regional da Zona Sul.
O derby está integrado na famosa Festa da Pinha, conhecida pela grande concentração de romeiros que se deslocam de Estoi até ao Ludo, lembrando assim a festa anual de camponeses.
O derby está aberto às classes de 1 pónei, 2 póneis, 1 cavalo e 2 cavalos.
A prova realiza-se no dia 30 de Abril, no Campo de Futebol de Estoi, pelas 15h00, sendo que a abertura da pista para reconhecimento do percurso está marcada para as 16h00.

Escolas de Faro integram o “Projecto SOS Azulejo”




O Agrupamento de Vertical de Escolas Dr. Joaquim de Magalhães, que agrega as Escolas E.B.1 de Faro n.º 1 (S. Luís) e E.B.1 de Faro n.º 3 (Bom João), aderiu ao Projecto SOS Azulejo promovido pelo Museu de Polícia Judiciária. Foram envolvidas duas turmas de alunos de 4.º ano e alguns alunos de 2.º e 3.º Ciclos, com necessidades educativas especiais, na reprodução de 2 painéis em azulejo que irão ser colocados nos edifícios de cada uma das Escolas já referidas.
Este Projecto tem como objectivo contribuir para a preservação do património azulejar português, prevenindo e combatendo os casos de vandalismo, furto e incúria através de um trabalho de sensibilização contando com o contributo empenhado dos docentes e alunos.
De forma a reconhecer o empenho dos alunos e docentes pelo trabalho desenvolvido, o dia 5 de Maio foi designado para efeitos comemorativos. Nesta data irão ocorrer dois momentos inaugurais dos painéis feitos pelos alunos.

No Espaço Saúde em Diálogo, em Faro: Fundação Portuguesa do Pulmão promove rastreios gratuitos


A Fundação Portuguesa do Pulmão organiza rastreios respiratórios, espirometrias, ensino no uso de inaladores e sessões de informação sobre saúde e doenças respiratórias de 2 a 6 de Maio, entre as 15h00 e as 18h00, no Espaço Saúde em Diálogo, em Faro – Praceta Azedo Gneco, 17 Bloco E.
A Fundação Portuguesa do Pulmão é uma entidade de solidariedade social sem fins lucrativos que tem como principais objectivos a promoção da saúde respiratória, a colaboração com doentes e familiares na gestão do tratamento e reabilitação, e a promoção de acções de formação e ensino sobre doenças respiratórias.
A Fundação Portuguesa do Pulmão é uma das 39 instituições que integram a Plataforma Saúde em Diálogo.
O Espaço Saúde em Diálogo funciona em Faro e tem como objectivo tornar-se um centro de informação de referência para os doentes crónicos disponibilizando aconselhamento personalizado. Esta iniciativa da Plataforma Saúde em Diálogo é co-financiada pelo Alto Comissariado da Saúde e conta com o apoio da Administração Regional de Saúde do Algarve e do Hospital de Faro.

Município de Lagos e Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar assinam Protocolo de Cooperação



A Câmara Municipal de Lagos assinou recentemente um Protocolo de Cooperação com a Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar (EMAM), pertencente ao Ministério da Defesa, com o objectivo de colaborar na implementação e concretização do Projecto “Passaporte do Mar”.
O projecto “Passaporte do Mar” destina-se a todos os cidadãos portugueses, bem como a cidadãos estrangeiros residentes em Portugal e é composto por um passaporte em suporte de papel, onde são colocados selos/carimbos das respectivas entidades visitadas e signatárias do presente Protocolo.
De acordo com o documento já assinado, esta iniciativa pretende “suscitar nos cidadãos o interesse pelo Mar e promover o conhecimento da realidade marítima portuguesa em diversos domínios, dando visibilidade às instituições vocacionadas para o Mar e contribuindo, deste modo, para a valorização e dinamização do património marítimo nacional. Só com uma estratégia nacional para o mar seria possível alcançar os objectivos preconizados nas diferentes políticas nacionais, nomeadamente na área da Educação, Cultura e Sensibilização, promovendo a mediatização das actividades marítimas junto da sociedade, apostando nos museus dedicados ao mar, centros de interpretação e monitorização ambiental, aquários, oceanários e outras entidades dedicadas ao mar fomentando o ensino naval e náutico, a valorização do património cultural subaquático e a educação ambiental”.
Como primeiro outorgante deste protocolo, cabe à Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar, entre outras tarefas, enveredar todos os esforços no sentido de angariar o maior número de entidades relevantes para o sucesso do projecto; garantir o impacto e sucesso, ao nível do público em geral, desta iniciativa e prestar informação ao segundo outorgante relativamente aos dados estatísticos gerais recolhidos dos inscritos.
Quanto ao segundo outorgante - Câmara Municipal de Lagos - fica obrigada a facultar a entrada gratuita aos portadores do “Passaporte do Mar”, no Dia Nacional do Mar (16 de Novembro), no Dia Europeu do Mar (20 de Maio), no Dia Mundial dos Oceanos (8 de Junho) e no Dia Mundial do Mar (25 de Setembro) e ainda outras datas consideradas relevantes para o segundo outorgante, no Museu Municipal Dr. José Formosinho, no Forte Ponta da Bandeira e no Mercado de Escravos; a participar na organização e divulgação do projecto; promover uma redução de 50% no preço do bilhete nos restantes dias de abertura ao público e colocar no “Passaporte do Mar” um selo distintivo próprio (carimbo, selo autocolante ou qualquer outra forma de identificação da entidade) que ateste a visita do Cidadão do Mar.