domingo, 8 de janeiro de 2012

ALBUFEIRA ACOLHE FEIRA DE ADOÇÃO DE ANIMAIS DE RUA

No primeiro sábado de 2012, o Parque da Alfarrobeira foi palco de uma Feira de Adoção de Animais de rua, que se encontram ao abrigo das várias associações regionais de proteção de animais. Trata-se de um evento organizado pela PRAVI e que contou com o apoio da autarquia. O Núcleo do Algarve da PRAVI- Projeto de Apoio a Vítimas Indefesas- organizou a Feira de Adoção de Animais de rua, este sábado, dia 7 de janeiro, no Parque da Alfarrobeira, em Albufeira.
As várias associações da região que albergam animais abandonados estiveram representadas no evento com o intuito de ajudar a encontrar um lar e uma família para os inúmeros animais que têm ao seu cuidado.
A PRAVI é uma Associação de Solidariedade Social com atuação ao nível do apoio a crianças, jovens, idosos e animais. No que respeita ao Departamento de Ajuda a Animais, a PRAVI protege, ao longo de todo o país, cerca de 1500 animais abandonados (900 cães e 600 gatos).
Sem fins lucrativos e desenvolvendo um trabalho exclusivamente em regime de voluntariado, a PRAVI ambiciona, através desta iniciativa, conseguir angariar fundos para suportar as despesas com a alimentação, saúde e alojamento dos animais que acolhe.

AUTARQUIA INAUGUROU EB 1,2,3 DA GUIA

Equipamento acolhe 210 alunos da freguesia
Foi ao som de uma música infantil interpretada pelos alunos do 1.º ciclo da EB 1,2,3 da Guia, que o executivo e convidados foram recebidos no equipamento pela comunidade escolar. O descerrar da placa marcou a inauguração oficial da escola, em funcionamento desde o início do presente ano letivo.
A Escola Básica 1.º, 2.º e 3.º ciclo da Guia, em funcionamento desde o passado mês de setembro, foi esta quinta-feira inaugurada oficialmente pela autarquia, numa cerimónia que contou com a presença do executivo, Direção Regional de Educação, entidades civis, militares e religiosas, e comunidade escolar.
Após o descerramento da placa inaugural e bênção do equipamento por parte do pároco local, os convidados visitaram o recinto, desde o campo de jogos exterior, pavilhão desportivo, às salas de aula, refeitório, biblioteca e auditório. Foi neste último espaço que Desidério Silva se dirigiu aos presentes, salientando a importância da escola para a freguesia da Guia e para o concelho de Albufeira. “Apesar de ter sido um processo difícil e moroso, a execução desta obra afigurou-se essencial para o desenvolvimento e dinamização da Guia, conferindo melhores condições de ensino e aprendizagem à comunidade escolar”, referiu o autarca.
Os alunos residentes na freguesia deixaram, assim, de ser obrigados a deslocarem-se para a EB 2,3 Martim Fernandes, na freguesia de Albufeira, ou para outros estabelecimentos de ensino localizados em Algoz, concelho de Silves. “Acreditamos que a área da Educação é prioritária e temos trabalhado nesse sentido. Ao longo dos últimos dez anos, criámos um conjunto de equipamentos e valências que aumentaram de forma significativa a qualidade de ensino dos alunos e as condições de trabalho dos docentes e educadores”, acrescentou Desidério Silva.
Com um investimento total a rondar os 7 milhões de euros- incluindo o edifício escolar, pavilhão e acessos- a intervenção mereceu o elogio do diretor do Agrupamento de Escolas Albufeira Poente: “este é o equipamento a nível do concelho que reúne as melhores condições para a educação e conforto dos nossos estudantes”, afirmou Aurélio Nascimento, reconhecendo o empenho e esforço que o atual executivo tem dedicado à questão da Educação em Albufeira.
A EB 1,2,3 da Guia veio permitir acolher mais 210 alunos (115 do 1.º ciclo e 85 do 2.º ciclo), aumentando a resposta às necessidades do concelho. Com a criação de mais cinco turmas do 1.º ciclo do ensino básico, o Município passou a ser dos poucos a nível nacional, onde a totalidade dos alunos frequenta o regime normal das 9h00 às 15h00, acabando-se assim com as aulas por turnos no primeiro ciclo.
Esta nova escola inclui, ainda, quatro turmas do 2.º ciclo, e prevê-se um aumento do número de salas para o próximo ano letivo, com extensão do ensino ao 3.º ciclo. Na totalidade, o equipamento permitirá acolher perto de 450 alunos.
“Na qualidade de representante do Ministério da Educação, sinto-me bastante orgulhoso e emocionado por presenciar esta inauguração. Os números que o Município de Albufeira apresenta em matéria de Educação fazem corar de inveja muitos dos autarcas deste país”, confessou Alberto Almeida, diretor regional de Educação.
E no que respeita a números, José Carlos Rolo, vice-presidente da autarquia albufeirense e responsável máximo pelo pelouro da Educação nos últimos dez anos, relembrou que a escola, para além de um pólo de ensino, é de toda a comunidade, que pode usufruir da biblioteca, pavilhão e do próprio estacionamento incluído na obra. “Nesta última década construímos cinco escolas de raiz, num investimento de cerca de 16 milhões de euros. A primeira e última escolas a serem construídas ao longo deste tempo – EB1 de Paderne e EB1,2,3 da Guia, respetivamente- ficaram 50 mil euros aquém do preço contratado, o que demonstra a seriedade com que trabalhamos”, revelou José Rolo, acrescentando que “foram ainda ampliadas e requalificadas todas as salas de aula do 1.º ciclo; construídas 87 salas do 1.º ciclo e 17 salas do pré-escolar; colocados 137 quadros interativos; construídas 14 bibliotecas escolares; e reforçado o apoio ao nível dos transportes e alimentação escolares.”
Para o presidente da Assembleia Municipal, “esta obra distingue o concelho pela qualidade da sua edificação, com recurso a tecnologias amigas do ambiente. A prioridade da comunidade deve ser investir na juventude e contribuir para a sua formação e é isso que tem sido feito em Albufeira”, garantiu Carlos Silva e Sousa. Refira-se que na construção do edifício escolar foram aplicadas tecnologias sustentáveis com recurso a energias renováveis, que o tornam “amigo” do ambiente. Parte do aquecimento do ar é obtido através de painéis de aquecimento solar, que permitem aumentar a temperatura interior do edifício.
O mesmo se passa com as águas. Através de um sistema de painéis coletores solares, parte das necessidades energéticas do estabelecimento escolar são asseguradas. Durante os meses de primavera e verão, a escola torna-se auto-suficiente em termos de aquecimento de água, utilizada na cozinha da escola e para os banhos no Pavilhão Desportivo. Durante o outono e inverno, o aquecimento é assegurado com recurso a duas caldeiras, mas sempre ajudadas pelo contributo dos coletores solares.
A EB 1,2,3 da Guia dispõe ainda de um sistema pioneiro, a nível do concelho, de reutilização de águas saponárias e pluviais para fins não potáveis. Depois de sujeita a um processo de tratamento, essa água é utilizada para descargas nos autoclismos das casas de banho escolares.
Ao longo de toda a fachada do edifício é também possível encontrar palas de sombreamento, com a função de reduzir ou controlar a incidência da radiação solar.

AUTARQUIA CEDE NOVAS INSTALAÇÕES PARA ROTARY CLUBE DE LOULÉ

Através de um protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Loulé e o Rotary Clube de Loulé, a antiga Escola Primária da Goldra, na freguesia de S. Clemente, vai ser cedida à associação com o objetivo de instalar aí a sua sede.
Neste momento, as instalações do Rotary Clube de Loulé não se adaptam às suas necessidades e, nesse sentido, este edifício poderá ser determinante para o desenvolvimento das suas ações. O Rotary utilizará o espaço no âmbito das suas atividades, enquadradas pelas orientações do Rotary Internacional e da Fundação Rotária Portuguesa, na dimensão de prestação de serviços à comunidade, nomeadamente de formação, educativas, culturais e de solidariedade, e na dimensão de companheirismo e de intercâmbio com grupos oriundos de outros distritos rotários.
As obras de manutenção do edifício e espaço envolvente que sejam necessárias para o normal funcionamento das suas atividades ficarão a cargo do Rotary Clube de Loulé, bem como o apetrechamento do edifício a nível dos recursos humanos, técnicos e materiais. A execução de obras estruturais que se apresentem como necessárias para a manutenção e funcionamento geral do edifício serão da responsabilidade do Município.

ATIVIDADES CULTURAIS EM ALTE

O Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte recebe este mês eventos culturais, no âmbito da sua programação.
Já este sábado, dia 7, teve lugar o Encontro de Janeiras da Freguesia de Alte, que contou com a atuação do Grupo de Janeiras de Alte e dos Velhos da Torre. Até dia 31 de janeiro, vai estar patente ao público a exposição de artigos em cortiça de António José Martins (Toino Zé do Zebro de Cima). E de 16 de janeiro a 16 de março, pode ser visitada a exposição dos trabalhos resultantes da Batida Fotográfica “Um olhar sobre Cândido Guerreiro”, que teve lugar a 3 dezembro, integrada na comemoração dos 140 anos do Poeta Cândido Guerreiro, A entrada é livre em todas as atividades

Ballet: Quebra-nozes no Auditório Pedro Ruivo

O ballet do Teatro Naciona Russo de Moscovo, na sua 4ª tournée, apresenta o "Quebra-nozes", no dia 10 de Janeiro, pelas 21h30, no Auditório Pedro Ruivo, em Faro.
"Na Noite de Natal os brinquedos levantam-se e ganham vida numa fábula mágica e inesquecível que se converte num espectáculo comevedor e emocionante para o espectador". Este conto onírico e inspirador criado por Tchaikovsky, converteu-se numa obra clássica do ballet e num encontro obrigatório na época Natalícia.
O Ballet do Teatro Naciona Russo de Moscovo representa esta obra única, captando a essência, a beleza da história e a harmonia da música de Tchaikovsky. Os bailarinos fingem ser bonecos e autômatos com a sua arte, a sua técnica e o seu vibrante entusiasmo. A companhia capta a essência da obra e oferece um espectáculo de grande virtuosismo e ao mesmo tempo, pleno de emoção. O Quebra Nozes representa um delicioso sonho que combina na perfeição uma explêndida partitura com um argumento em que os espectadores voltam a ser crianças por umas horas.

Faro/Gambelas: crime contra saúde pública

"Crime contra saúde pública, provocado por esgoto a céu aberto com centenas de metros e fedor insuportável", critica o movimento Cidadãos com Faro no Coração (CFC), através de nota de imprensa que transcvrevemos.
"O inconcebível acontece em Faro, com um esgoto a céu aberto que percorre um sulco com centenas de metros, expelindo um fedor insuportável , com moscas e mosquitos. Em Gambelas, está-se perante um grave problema de saúde pública que é desesperante para os moradores da zona e provoca poluição do ambiente. O líder do CFC Movimento Autárquico Independente, Dr. José Vitorino, verificou a situação no local com as populações.
O problema vem de há anos e tem-se agravado, localizando-se na Rua da Universidade, na confluência com a Rua Comandante Sebastião José da Costa. Os residentes apresentaram o problema aos serviços do Ministério do Ambiente em Faro há mais de um ano, mas nada foi feito.
O que era um riacho para escoamento das águas das chuvas, é agora percorrido pelo esgoto. As causas são desconhecidas e o assunto será exposto pelo CFC à CCDRAlgarve e à Câmara Municipal de Faro", conclui o documento CFC.

LOULÉ RECEBE OFICINAS DO GOSTO SLOW

Arranca no dia 12 de janeiro, no Centro Interpretativo dos Frutos Secos, em Loulé, o ciclo de Oficinas do Gosto Slow, uma iniciativa do Slow Food Algarve, com apoio da Câmara Municipal de Loulé, e que irá realizar-se uma vez por mês, com doze temas diferentes, na segunda quinta-feira de cada mês, às 18h00.
Estas oficinas estão divididas em três momentos. Inicialmente existirá uma pequena conversa/dissertação sobre o tema, por um especialista, numa abordagem multicultural, explorando raízes históricas e culturais das nossas identidades gastronómicas e/ou desenvolvendo uma abordagem científica do mesmo. Segue-se uma pequena demonstração gastronómica efetuada por um Chef Slow Food e, finalmente, os participantes vão poder degustar, enquanto ouvem as elucidações e explicações dos produtores e especialistas. “Dieta Mediterrânica” é a temática desta primeira oficina que terá como convidado o Chef Augusto Lima, grande defensor dos princípios do Slow Food.
A entrada é livre. Refira-se que esta oficina terá também a colaboração do Agrupamento de Escolas Padre João Coelho Cabanita, que já iniciou o “Programa de Educação do Gosto do Slow Food”. Promover o conceito da ecogastronomia, conjugando o prazer e a alimentação com consciência e responsabilidade, reconhecendo as fortes conexões entre o prato e o planeta é o principal objetivo deste ciclo de oficinas. O Slow Food Algarve é uma associação sem fins lucrativos que pretende crescer através do envolvimento de produtores locais, de projetos, eventos e colaborações, da criação de hortas nas escolas e programas educativos, da organização de seminários, conferências e aulas, da partilha com outras pessoas, da alegria e do prazer que os alimentos nos proporcionam.