quinta-feira, 1 de abril de 2010

Cortelha: Campeonato do Mundo de Motocross MX3 e Europeu EMX2 inicia-se hoje





Os melhores pilotos de Motocross do Mundo começaram a chegar ontem à Cortelha, para aquele que será o primeiro embate da temporada. Os motores já aceleram e a adrenalina começa a subir, num fim-de-semana que se antevê repleto de emoção. Apesar da competição propriamente dita só acontecer no Domingo, o Campeonato do Mundo de Motocross MX3 e Europeu EMX2 inicia-se hoje, sexta-feira, dia 2 de Abril, altura em que as motos são submetidas às verificações técnicas e documentais, que decorrem durante a tarde.
O palco está montado e são esperados milhares de amantes da modalidade, numa jornada inaugural onde todos quererão marcar a sua posição. Logo no Sábado, pelas 10h40, iniciam-se os treinos livres para a competição, sendo que pelas 15h15 se iniciam os treinos de qualificação para a classe EMX2 e às 16h50 os treinos de qualificação para MX3, altura em que se poderá aquilatar da forma em que se encontram as principais estrelas da competição.
Depois do sucesso obtido no ano passado, a organização do evento não hesitou em colocar novamente a Cortelha na rota do Mundial de Motocross, sendo que no dia de Domingo, pelas 09h45, se inicia o espectáculo do Motocross com o “warm up”, aquecimento para as corridas propriamente ditas, que começam pelas 12h00.
Espera-se assim uma tarde de Domingo entusiasmante, com duelos acessos pela vitória, num fim-de-semana de Páscoa em que o melhor motocross passa pelo interior algarvio.

O Bando traz D. Afonso Henriques a Olhão


No dia 10 de Abril, pelas 16 horas, no Auditório Municipal de Olhão, a Companhia de Teatro O Bando recria o tempo em que viveu Afonso Henriques, trazendo um novo olhar sobre a sua dramaturgia e a sua cenografia, actualizando a contemporaneidade inerente, reacendendo com fogo novo as glórias e vicissitudes do nosso primeiro rei.
Considerado o Melhor Espectáculo para a Infância e Juventude pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, em 1983, “Afonso Henriques” é um espectáculo encenado por João Brites que confronta a imagem que se tem do nosso primeiro rei com os diferentes relatos e memórias que foram sendo transmitidos ao longo dos tempos.
O menino Afonso Henriques era aleijado das pernas, sonhou um dia ser um rei invencível contra os mouros e castelhanos, mas quando acordou verificou que as suas pernas eram perfeitas e que no lábio superior lhe crescia um bigode.
Já homem feito, o nosso Afonso Henriques anda de batalha em batalha, quando se lembra que o reino precisa de um herdeiro. As bodas desenrolam-se em Coimbra, casa com D. Mafalda e o seu filho nasce no dia de S. Martinho.
O rei escolhe um punhado de homens e durante a noite ataca de surpresa a cidade de Santarém. Em nome do reino de Deus, estes cristãos da Idade Média matam os mouros adormecidos e conseguem conquistar a cidade.
A partir de um poema épico de tradição oral e de crónicas da idade média, O Bando apresenta-nos o retrato de uma criança que herda um pedaço de terra lá para os lados de Astorga, de um adolescente que aprisiona a mãe, de um guerreiro que mata e que saqueia e que se zanga com o Papa, de um conquistador terrível que, em nome do reino de Deus, ataca sempre de surpresa, de um velho friorento que se liberta das mãos dos castelhanos e morre aprisionado nas memórias e nas imagens de todos nós.
Desde o ano de 1974, O Bando criou mais de 60 espectáculos, alguns deles à procura das multidões (Expo`98: Peregrinação), num percurso onde estiveram mais de 4 milhões de espectadores, espalhados por centenas de localidades de Portugal e do Mundo. Esta Companhia de Teatro move-se nos terrenos da utopia, da festa e da experimentação, três modos de ser que definem a sua singularidade – uma utopia que é um desejo de transformação, uma festa que é uma comunhão de energias, uma experimentação que é uma constante procura de sentido para as coisas do mundo.
Com interpretações de Ana Brandão, Guilherme Noronha, Miguel Jesus, Nicolas Brites e Sara de Castro, esta co-produção com o Teatro Municipal D. Maria II, procura despertar o espírito crítico das crianças. Imperdível!

Projecto Valados em Olhão ensina a criar Teatro


Nos dias 10 e 11 de Abril, das 11h00 às 13h00 e das 14h30 às 16h30, na Biblioteca Municipal de Olhão, realiza-se um workshop dirigida por Carlos J. Pessoa, cujo propósito é ensinar “Como Pensar uma Criação de Teatro”.
Esta é uma acção integrada no projecto Valados, rede intermunicipal de centros de formação e de criação, na área das artes do espectáculo, criada no âmbito do Algarve Central. Integra-se num conjunto abrangente e diversificado de acções de formação que a DEVIR/CAPA se propõe desenvolver nos próximos 3 anos (21 workshops/ano) numa parceria com as autarquias de Faro, Loulé, Olhão, S. Brás de Alportel e Tavira.
Carlos J. Pessoa nasceu em Lisboa, em 1966. Tem o curso de Formação de Actores da Escola Superior de Teatro e Cinema e a licenciatura em Teatro e Educação pela mesma escola, onde é professor e Director do Departamento de Teatro.
É co-fundador e Director Artístico do Teatro da Garagem. Desde 1989, escreveu e encenou a quase totalidade das peças que a companhia tem apresentado. Tem publicadas as peças Cidade de Fausto, Café Magnético, Pentateuco-Manual de Sobrevivência para o Ano 2000 (ciclo de 5 peças), A portageira da Brisa, 7 Crónicas de Natal para um autógrafo, Ácido, À procura de Júlio César, Rosa da Mouraria, Mágoa, A Morte de Danton na Garagem e Comédia em 3 Actos.
Em 1992 recebeu uma Menção Honrosa do prémio Madalena de Azeredo Perdigão, pela encenação de A Cidade de Fausto; em 1993 recebeu o prémio Texto de Teatro do Teatro na Década do Clube Português de Artes e Ideias, pela peça Café Magnético; em 2000 foi-lhe atribuído o Prémio CyberKyoske99 – Género Drama, pela peça Desertos – evento didáctico seguido de um poema grátis; em 2003 recebeu uma Menção Especial, pelo o espectáculo Circo, pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro.

O SPORTING CLUBE FARENSE FAZ HOJE 100 ANOS


MAIS DO QUE UM EMBLEMA - UM ESTANDARTE IMORTAL PARA MUITAS GERAÇÕES - PASSADAS E VINDOURAS

ESTÁDIO S. LUÍS - A CASA DOS FARENSES

HASSAN NADER - A MAGIA DO GOLO AO SERVIÇO DO CLUBE E DO FUTEBOL

PACO FORTES - A RAÇA

ANIBAL GUERREIRO - UMA FAMÍLIA AO SERVÍÇO DO FARENSE

COM UMA MÃO CHEIA DE INICIATIVAS

O Sporting Clube Farense inicia hoje, dia da sua fundação, um vasto programa de comemorações do seu centenário. Saiba mais sobre a longa e rica história do Farense na edição semanal de Algarve Press, páginas 2 e 3, clicando em www.algarvepress.com
Manuel Luís