domingo, 25 de dezembro de 2011

Edil emite Carta Aberta a Portimão

Através de uma carta aberta dirigida à população de Portimã, o presidente da Câmara Municipal, Manuel da Luz, responde à "onda de boatos que ultimamente têm circulado, atentando contra o seu bom nome e a sua dignidade. Face à gravidade das difamações em causa", Manuel da Luz divulgou, através de carta aberta que transcrevemos, os seus pontos de vista sobre a situação no município:
Caro(a) Munícipe Dirijo-lhe esta carta no sentido de dar conhecimento de que, nos últimos dias, tenho sido abordado por vários munícipes desta cidade que me relatam, mostrando-se fortemente incomodados, que “correm boatos” de que o Presidente estaria em regime de “pulseira electrónica”, retido em casa, porque teria sido “apanhado no aeroporto em fuga com uma mala cheia de dinheiro”. Para além do facto de nada do que é dito ser verdade, e porque se trata de boatos que facilmente se reproduziram irresponsavelmente, quero desde já informá-lo de que instruí advogado para apresentação de queixa junto do Ministério Público relativamente a esta matéria. Mais esclareço: 1. Se existem pessoas que não gostam do Presidente da Câmara, por razões políticas, isso não me incomoda absolutamente nada. É problema deles. 2. O ataque ao meu bom nome, afectando naturalmente a minha família, designadamente minha mulher e meus filhos, é absolutamente inqualificável e tenho todo o direito a agir em minha defesa. 3. Nasci e fui criado em Alvor. Sou filho desta terra. Meu pai era pescador e minha mãe doméstica, toda a gente me conhece desde pequeno. Durante mais de 20 anos dediquei-me profissionalmente à educação de gerações de alunos do ensino secundário em Portimão e fui Director de uma escola secundária da cidade durante cerca de 10 anos. Nunca alunos e encarregados de educação disseram o que quer que seja da minha competência ou honestidade pessoal. 4. Sou autarca desde Janeiro de 1994 e a minha actividade pública tem sido transparente e escrutinada por toda a gente, incluindo todos os órgãos fiscalizadores da República. 5. Não sou arguido em qualquer tipo de processos judiciais. A terminar, afirmo que não vão conseguir abater-me moral ou politicamente através destas manobras miseráveis. Mas quero que se venha a saber publicamente quem são os responsáveis por esta tentativa de assassinato moral e político. O Presidente da Câmara Manuel da Luz