domingo, 25 de dezembro de 2011

50 ANOS DA INVASÃO E OCUPAÇÃO DE GOA, DAMÃO E DIU

Decorreu no Regimento de Infantaria N.º1, uma série de eventos para assinalar os 50 anos da Invasão e Ocupação de Goa, Damão e Diu, pela União Indiana, tendo sido colocado, desta forma, fim ao Estado Português da Índia. Neste dia de tributo estiveram presentes oito antigos Prisioneiros de Guerra Algarvios, bem como o Presidente da Câmara Municipal de Tavira, entre outras entidades do Distrito de Faro, a maioria das Ligas de Combatentes do Algarve e militares na reforma.
Do programa constou: - Cerimónia de homenagem aos mortos em que foi proferida uma Oração pelo capelão militar, Major, Chantre, e depositada uma coroa de flores no Monumento aos Mortos da Unidade.
O Coronel de Infantaria, reformado, Américo Henriques, proferiu uma alocução em que enalteceu os feitos heróicos, praticados nos dias 17 a 19 de Dezembro de 1961, pelos militares portugueses e goeses. A homenagem foi concluída com uma formatura geral da Unidade, seguida de desfile, perante a entidade que presidiu a todos os eventos, Coronel de Infantaria, Nuno Pereira da Silva, Comandante do Regimento de Infantaria N.º 1.
Desta forma singela, pretendeu o Regimento de Infantaria N.º 1 prestar a justa e sentida homenagem, aos militares Algarvios que, além-mar, se bateram dignamente pela Pátria. FESTA DE NATAL PARA AS CRIANÇAS
O Coronel, Nuno Pereira da Silva, disse-nos que a cerimónia militar tinha sido para homenagear todos os militares falecidos, principalmente aqueles que caíram pela Pátria, na Índia. “No seguimento das festividades programadas para hoje, fizemos a nossa Festa de Natal das crianças do RI1 e dos filhos dos nossos militares, mas como isso seria muito redutor para esta Unidade, convidamos as crianças do Refúgio Aboim Ascensão, de Faro, as crianças da Santa Casa da Misericórdia Infantário “O Pinóquio”, da Associação “A Gaivota” e também da Fundação Irene Rolo. São cerca de oitenta crianças que vão estar connosco, tomar um lanche e receber uma pequena prenda por cá terem vindo. Entretanto, temos uma série de actividades para eles que começou com os cães da GNR, a que se seguirá as danças de salão da Sociedade Recreativa e Musical Luzense e os palhaços, para animar a tarde destas crianças.
Quisemos ter, connosco, as crianças com menos capacidade, alguns de famílias carenciadas, outros com menos capacidades, porque é importante que o Natal seja solidário e que nós sejamos solidários com elas”. - A missão dos militares não é só a guerra. A Paz e a solidariedade também fazem parte da vida militar. - Quem melhor que os militares para fazerem a Paz que é o início da guerra, porque nós estamos preparados para ir para a guerra e muitas vezes temos de ir para ela, para esta nova forma de guerra, para onde já fui três vezes e mesmo hoje, no fim da guerra de África ou colonial, como lhe queiram chamar, todos nós já fomos operacionais e sabemos que não é bom. A Paz é muito melhor e que a Paz se preserve o que se faz no dia-a-dia. Geraldo de Jesus