Não se trata da Roma de Itália, nem sequer de uma novela, mas até parece…
Voltar a contar a “estória” seria uma perda de tempo para os leitores, por isso, vamos directos ao assunto:
O tempo passa e vai destruindo aquilo que os homens não têm coragem de o fazer. Em Santa Luzia “Capital do Polvo”, no Coração da Ria Formosa – uma das sete maravilhas naturais de Portugal – um cais e embarcação acostada desde há muito, vão corroendo, afundando-se.
Para nós, Santaluzienses, mesmo que não residentes, vemos com apreensão de braços caídos, pela impotência, os turistas mesmo nesta época nos visitam, olharem com ar de desdém aquela vergonha. Sabemos que é área onde muitas Entidades mandam e que nenhuma se quer “atropelar” mas o que é vergonha para nós, também o deveria ser para todos os Algarvios e muito mais “para quem de direito”.
Neste início do ano 2011, fazemos votos que finalmente apareça a Entidade que diga: “Aqui mando eu, já chega!”
Esperando desta vez fazer eco na rotina de quem sabe, mas não há meio de mandar, envio em nome pessoal e de muitos outros Santaluzienses, uma calorosa e forte salva de palmas, deixando as “palmadas” para daqui a uns anos quando anunciarmos que as águas límpidas da Ria Formosa (aqui não tem nada de formosa) levaram os restos corrosivos da embarcação e caís, contrariando aqueles que dizem defender a “mãe natureza”.
Ah! Não se esqueçam que junto as casinhas de apoio aos pescadores também há outras embarcações a apodrecer…
COMENTÁRIO Geraldo de Jesus
(jesus.geraldo@gmail.com)
