terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Contra Portagens: oscilações NÃO/SIM pelas principais entidades regionais foi uma desgraça - CFC


"O Algarve exige um tocar a rebate e dar de mãos urgente entre os que são pelo NÃO.
Quem se mantiver pelo SIM às portagens, terá de acabar com o jogo duplo das palavras e ficar de fora", exige o movimento Cidadãos com Faro no Coração (CFC), liderado pelo antigo edil de Faro, José Vitorino, através de uma nota de imprensa, que transcrevemos.
"Na semana passada, o PSD/Algarve tornou público ir avançar com acões de protesto contra as portagens na Via do Infante. Em sentido contrário, o Presidente da Câmara de Portimão manifestou aceitar portagens, em certas condições.
Isto veio confirmar que em 2010, a questão fundamental para a sustentabilidade da região que é o não pagamento de portagens, correu muito mal com muitas oscilações e divisões.
As oscilações entre o NÃO e o SIM (tipo yo, yo) pelos dois maiores partidos políticos, AMAL e Região de Turismo, foi uma desgraça para o Algarve que deu força a Lisboa/Terreiro do Paço.
Foram quatro os períodos: o primeiro, na continuação das lutas de sempre, foi de todos pelo NÃO, contra as portagens, com ou sem a requalificação da EN 125; seguiu-se outro, com divisão de posições; veio o terceiro com a surpresa do SIM, com a aceitação das portagens associada à requalificação da EN 125; por último, no quarto período, temos uns pelo NÃO e outros pelo SIM.
Do lado permanente do NÃO, estiveram a população, a Comissão de Utentes, CFC e vários partidos e agentes.
Porque está em causa a sustentabilidade do Algarve, não se pode calar a extrema gravidade desta situação, pelo que CFC diz e apela: fim das oscilações entre NÃO e SIM; Ano Novo, luta nova!
Não há mais tempo a perder. Tem que se tocar a rebate e unir as forças dos que são contra as portagens. A indispensável requalificação da EN 125 não justificará qualquer mudança de posição, porque ela nunca será uma alternativa.
Apela-se a todos para aderir ao NÃO, pondo fim às submissões a Lisboa, partidarites, jogos políticos ou disputas de protagonismos.
O grande protagonista tem que ser o Algarve. Com coragem, é urgente um dar de mãos entre os que claramente são pelo NÃO. CFC lá estará.
As falsas unidades levam à inação. Por isso, quem é pelo SIM deverá acabar com o jogo duplo das palavras e assumir ficar de fora da luta para não empatar. Cada um com a sua responsabilidade!", conclui o documento CFC