segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Electrodomésticos mantêm-se nas prioridades de consumo dos portugueses

Os electrodomésticos continuam a estar entre as preferências dos consumidores portugueses. Num inquérito realizado recentemente pelo Observador Cetelem, os electrodomésticos surgem em terceiro lugar na tabela de intenções de compra, com 13% dos consumidores a afirmar que pretendem adquirir um equipamento deste tipo nos próximos meses. No mesmo inquérito realizado o ano passado pelo Observador Cetelem, a compra de electrodomésticos encontrava-se em quarto lugar da tabela, mas mantinha a mesma percentagem de 2011 (13%). Em 2010, encontrávamos em terceiro lugar a electrónica de consumo com 15% dos consumidores a manifestar intenções de compra. Item que este ano desceu para o quarto lugar, com 9% de consumidores a citá-lo como prioridade de consumo.
«Mesmo em época de recessão, com os consumidores a afirmarem que não pretendem aumentar as suas despesas, os electrodomésticos, bem como a electrónica de consumo mantêm-se entre as prioridades de consumo dos portugueses. Não podemos também esquecer que na análise europeia do Observador Cetelem, os portugueses têm surgido nos últimos anos como campeões no consumo de electrodomésticos e electrónica de consumo. Um comportamento que continua a permanecer como tendência de consumo em Portugal.» afirma Conceição Caldeira Silva, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal. Da análise geral do Observador Cetelem destaca-se ainda o facto de em primeiro lugar nas intenções de consumo se encontrarem as viagens/lazer (22%) e em segundo lugar os telemóveis (16%). Entre as intenções de compra futuras menos prováveis encontramos o automóvel, os bens imobiliários e as motos/scooters, por serem produtos que requerem um grande investimento. Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 600 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 27 a 29 Junho. O erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%.