«A Ilha das Duas Primaveras», terceira obra de Carlos Campaniço, mostra-se pela primeira vez ao público no próximo dia 9 de Dezembro, às 21h30, na Biblioteca Municipal de Olhão. A apresentação do romance estará a cargo de Maria João Afonso, professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.«A Ilha das Duas Primaveras» é um romance intenso e inesperado, marcado por uma dose elevada de experimentalismo. Poder-se-á dizer que este romance é um “história sensorial”, onde o principal protagonista exprime os seus estados de alma de um modo tão intenso que nos embrenha indelevelmente na trama. O autor transporta-nos para espaços e acções que nos acicatam a curiosidade até ao fim do desenlace. Do Mediterrâneo do século XIX até ao contacto com uma civilização próxima da Grécia Antiga (desconhecida da Humanidade), a personagem principal percorre um caminho atribulado, onde o amor e o medo perpassam toda a acção. Este livro retrata, sobretudo, uma história de amor sem paralelo.
Carlos Campaniço, de 36 anos, é natural de Safara, Moura. Licenciado em Estudos Portugueses e Mestre em Cultura Árabe, Islâmica e o Mediterrâneo, tem já dois livros editados: «Molinos», Pé de Página Editora, 2007, e «Da Serra de Tavira ao Rio Marroquino. Analogias e Mitos», Gente Singular Editora, 2009. É produtor e programador do Auditório Municipal de Olhão e director da revista «al Gharb».
