O Deputado e Presidente do PS Algarve, Miguel Freitas, vai reunir, na próxima semana, com as administrações da Groundforce e da Portway, em Lisboa. Relativamente à Groundforce, Miguel Freitas pretende ser esclarecido sobre os critérios de gestão que levaram à suspensão da actividade no Aeroporto de Faro, processo sobre o qual considera “necessário o apuramento da verdade”.
Para Miguel Freitas, que reuniu esta tarde com a Comissão de Trabalhadores e representantes dos sindicatos, com vista a avaliar as repercussões do encerramento da Groundforce em Faro, esta é uma situação preocupante sobretudo no que diz respeito ao futuro dos 336 funcionários atingidos pelo despedimento colectivo, sendo por isso necessário perceber as condições que levaram à opção da empresa.
“Queremos saber toda a verdade sobre este processo, nomeadamente o que se passou ao longo dos últimos anos na Groundforce e quais os critérios de gestão que levaram ao encerramento da actividade, precisamente no Aeroporto de Faro, já que esta é uma empresa deficitária não apenas no Algarve mas a nível nacional”, refere o líder regional do PS.
Miguel Freitas reiterou a sua apreensão relativamente às implicações que o encerramento da Groundforce de Faro poderá ter no contexto social e económico da Região, designadamente para o futuro profissional dos trabalhadores e para o Algarve enquanto destino turístico.
O Deputado pretende ainda saber se foi feita e em que condições decorreu a negociação da passagem da posição comercial da Groundforce para a Portway, bem como qual o futuro da handling no Aeroporto de Faro, tendo em conta que, com a suspensão da operação desta empresa, assistir-se-á a um monopólio desta actividade no Aeroporto de Faro.
Após as reuniões com as administrações das duas empresas vai solicitar uma reunião com o Governo com vista a discutir esta matéria.
