A sociedade civil organizou essa vigília no sentido de chamar a atenção de todos os cidadãos, pelo “selvagem” despedimento de 336 trabalhadores dessa empresa de handling do referido aeroporto algarvio. Centenas de anónimos vieram dar uma palavra amiga e de apoio aos trabalhadores, incluindo muitas crianças de escolas da cidade.
Foto-Reportagem de Manuel Andrade (Osores)
INFFORMAÇÃO AOS TABALHADORES UH//FARO
1. A Administração da SPDH e o Ministério do Trabalho já responderam à carta que a CT enviou, iniciando assim o processo de negociação previsto no Código de Trabalho para o despedimento colectivo que se iniciou no dia 10 de Novembro. Essa reunião esta marcada para o próximo dia 16 de Novembro às 10h00.
2. Apesar do Código de Trabalho atribuir à CT a representação dos trabalhadores neste processo, é nosso entendimento que a resposta deve ser colectiva, coordenada entre todas as estruturas representativas dos Trabalhadores sem excepção.
3. Nesse sentido, a Comissão de Trabalhadores já convidou todos os Sindicatos da Empresa para uma reunião a realizar no próximo dia 15 de Novembro, às 14.30. É objectivo dessa reunião concertar uma posição comum face ao processo de despedimento colectivo agora iniciado, e uma estratégia concertada de luta para derrotar esta tentativa de concretização de um despedimento colectivo, preparando uma delegação colectiva à reunião com a Administração e o Governo.
4. Os Trabalhadores conhecem as limitações impostas pelo Conselho de Administração ao funcionamento da Comissão de Trabalhadores. Apesar disso, e sendo simultaneamente necessário garantir a presença num conjunto de reuniões e iniciativas em Lisboa, porque entendemos ser determinante o aprofundamento do contacto directo com os Trabalhadores da Escala de Faro, deslocar-se-ão a Faro, no próximo dia 12 de Novembro os membros da CT João Varzielas e Pedro Ribeiro, e no dia 14 de Novembro o Coordenador da CT, Fernando Henriques.
5. O tempo agora é de unidade. Acreditamos que é possível derrotar este processo de despedimento colectivo que agora se iniciou, defendendo os postos de trabalho e a própria Empresa. Mas tal só será possível através da acção convergente, determinada e unida de todos os Trabalhadores e de todas as suas organizações.
SSEEMMPPRRE
