quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Deputado centrista Artur Rego fala sobre criminalidade no Algarve


O deputado eleito nas listas do CDS-PP pelo círculo de Faro, Artur Rêgo, comentou as recentes declarações de Elidérico Viegas, presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), sobre a insegurança no Algarve. Segundo este dirigente da associação de hoteleiros "os responsáveis políticos não souberam lidar com a situação. Não dotaram a região e o país dos meios técnicos e humanos necessários, não souberam responder eficaz e atempadamente à situação, não souberam comunicar adequadamente e para o exterior o que se estava a passar e não tinham legislação nem procederam às alterações legislativas que se impunham face ao acentuar da criminalidade violenta".
O deputado centrista lembra que, logo no início da sua acção enquanto deputado, em princípio de Novembro, foi o primeiro deputado nesta legislatura a questionar o Ministério da Administração Interna, sobre o crescente sentimento de insegurança vivido no Algarve. Recorde-se que, na altura, Artur Rêgo, conjuntamente com Nuno Magalhães, perguntava ao governo sobre as medidas previstas a tomar para combater o aumento da criminalidade.
Defende por isso Artur Rêgo que “o CDS-PP tem vindo a chamar a atenção, desde há muitos meses, para o sentimento de insegurança que se vive no Algarve, não sendo por isso legitimo que se cataloguem todos os políticos da mesma forma”.
Em relação ao recente anúncio do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, da criação de uma equipa mista de prevenção, que já está criada e que integra elementos da GNR, PSP, Polícia Judiciária e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e do estudo da criação, a curto prazo, através do Departamento de Investigação e Acção Penal de Évora, de uma equipa mista de investigação criminal, que será dirigida pelo Ministério Público, o deputado centrista congratula-se, esperando que “ainda se vá a tempo para devolver a confiança aos algarvios e àqueles que procuram o Algarve, para viverem períodos de férias ou os últimos dias da vida”.
No entanto, alerta o deputado, lembrando uma “batalha” antiga do CDS-PP, “está longe de estar tudo feito. Continuam por responder questões como a necessidade de aumento de efectivos em todo o Algarve e o reforço do policiamento de proximidade.”