segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

DANÇA CONTEMPORÂNEA NO TEATRO DAS FIGURAS




“INFERNO” DA COMPANHIA OLGA RORIZ

No próximo Sábado, dia 9 de Janeiro às 21h30, a Companhia Olga Roriz regressa ao Teatro das Figuras com “Inferno”, um espectáculo pluridisciplinar, com referências ao género musical, no qual os bailarinos desempenham o papel de intérpretes totais. Este trabalho surge na continuidade de “Paraíso”, espectáculo apresentado no Teatro das Figuras em 2008.
Fundada em 1995 com o apoio financeiro do Ministério da Cultura / Instituto das Artes e dirigida pela coreógrafa Olga Roriz, a Companhia Olga Roriz tem sido ao longo de quase quinze anos uma referência de qualidade profissional e artística no panorama nacional e internacional da dança contemporânea portuguesa.
O que caracteriza e diferencia esta Companhia das demais está indissociavelmente relacionado com o facto de ser uma Companhia de autor e de esse autor, ao longo de 30 anos, ter criado uma vasta obra com um perfil, um estilo, uma fonte energética e imaginativa diversificada e incomparável.
Uma das características mais marcantes do trabalho da Companhia é a sua vertente pluriartística. Embora o corpo surja invariavelmente como expressão máxima do seu trabalho, aí se cruzam elementos de diferentes áreas artísticas. Os espectáculos da Companhia são o resultado de um intenso processo criativo eivado de referências ao universo teatral, literário, cinematográfico, fotográfico e outros que parecem ser tangenciais à arte mas que actuam igualmente como fonte inspiradora e instrumentos de trabalho.
Os bilhetes para o espectáculo têm o preço de doze euros para a primeira plateia e dez euros para a segunda plateia, com descontos de 25% para maiores de 65 anos e preço único de cinco euros para menores de 30 anos.


SINOPSE:

Inferno é um lugar onde se descansa por fim a tristeza e se cansa o corpo dançante pelo puro prazer de o fazer.
Um espaço de libertação e tranquilidade incontida que predispõe ao arrebatamento.
Contradizendo o título, aqui o pecado não é punido. A maldade não é punida. A fraqueza também não.
Inferno é um caminho interior e iniciático, polvilhado de tristezas, ironias e reconciliações.
A ideia de musical, como em Paraíso, continua presente mas com um olhar ainda mais distante.
Várias são as formas de expressão. As vozes unem-se em hino ou em canções de amores solitárias. Os anjos transformam-se em bobos que dançam e falam sobre alguns de nós.
Tudo o resto é para ser descoberto a cada passo, em casa palavra, em cada som…