quinta-feira, 24 de novembro de 2011

26% dos jovens portugueses consulta a Internet antes das compras de Natal

Um estudo recente do Observador Cetelem revela que são os jovens, entre os 18 e os 24 anos, a faixa etária que mais consulta a Internet antes de efectuar as compras de Natal. O estudo mostra também que os indivíduos entre os 55 e os 65 anos não fazem uma pesquisa prévia na Internet antes de iniciar as suas compras para esta época festiva.
Num panorama geral, os consumidores portugueses recorrem pouco à Internet como meio de consulta para fazer as suas compras de Natal. Apenas 12% dos inquiridos admite fazer uma pesquisa prévia antes de adquirir algum presente. Esta percentagem é ainda menor na região centro e norte do país, onde apensas 7% e 8% dos inquiridos, respectivamente, admite consultar a Internet. Lisboa é a região do país onde existe o maior número de inquiridos admite realizar este tipo de consulta.
Na análise por classes sociais, são as mais baixas (C2/D2) que menos recorre à pesquisa na Internet – 98% dos inquiridos afirma que não costuma consultar a Internet antes de efectuar as suas compras de Natal. Já entre os indivíduos das classes mais altas (AB/C1), 14% admite pesquisar antes de comprar. «Nesta questão específica sobre a consulta prévia na Internet antes de efectuar as compras de Natal, destaca-se o facto de quanto mais velhos são os indivíduos menor é a percentagem que consulta a Internet. Sabemos que as gerações mais novas são os maiores utilizadores da Web, principalmente das redes sociais, que dominam a preferência de acesso dos mais jovens. As marcas e distribuidores precisam de estar atentos a este fenómeno e desenvolver novas técnicas que lhes permita estabelecer o contacto com este público. Saber como “falar” num ambiente online já se tornou numa questão de sobrevivência para as marcas.» defende Conceição Caldeira Silva, responsável pelo observador Cetelem em Portugal. Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 3 a 4 de Outubro de 2011. O erro máximo é de + 4,4 para um intervalo de confiança de 95%.