domingo, 1 de maio de 2011

Gastronomia: Cozinha ao vivo marca II Festival do Atum em VRS António


Centro Cultural António Aleixo
A realização de cozinha ao vivo é uma das novidades do II Festival Gastronómico do Atum, que se realiza entre 04 e 08 de maio em Vila Real de Santo António. Segundo a organização, o festival termina com uma nova edição da estupeta gigante.
O Festival vai decorrer no centro cultural António Aleixo, entre as 17:00 e as 24:00, e "na cozinha ao vivo vão participar cozinheiros e chefes de hotéis e restaurantes do concelho, que vão confecionar pratos tradicionais, e de fusão, que serão preparados pelos hotéis e pela Escola de Hotelaria", explicou José Lança, da direção da Confraria do Atum, organizadora do certame gastronómico.

foto google
A novidade da cozinha ao vivo vai permitir aos visitantes apreciar e assistir à confeção de pratos tradicionais, como mormos de atum no forno, espinheta da atum ou tarantelo de atum, ou inovações, como sushi de atum, que será preparado por uma cozinheira oriental que trabalha num dos restaurantes participantes.
Além dos pratos de atum, os visitantes poderão ainda contar com um programa de animação, que passa pela transmissão de jogos de futebol das meias finais da Liga dos Campeões ou da Liga Europa no ecrã gigante, onde também serão transmitidas as sessões de cozinha ao vivo, previstas para entre as 19:00 e as 21:00.
Uma noite de fado e atuações de grupos locais de dança e teatro são outras das apostas da organização do Festival para animar os visitantes.
"Vamos também realizar mais uma edição da estupeta gigante, a terceira, que queremos ver se conseguimos chegar à tonelada. No primeiro ano foram feitos 570 quilos, no segundo 870 e agora queremos ver se é possível chegar ou andar próximo dos 1000 quilogramas", afirmou Luís Camarada, presidente da Confraria do Atum.
Depois de no ano anterior ter realizado a estupeta gigante no centro cultural da cidade algarvia, a organização decidiu este ano voltar às origens e realizá-la na Praça Marquês de Pombal, no centro da cidade algarvia, para conseguir receber mais pessoas, disse Luís Camarada.
O presidente da Confraria explicou que a estupeta - feita com atum salgado, tomate, pimento e cebola - "é cortada nos vários restaurantes aderentes e depois os cozinheiros e chefes fazem a mistura na tinha de inox colocada na praça, sendo depois distribuída à população a preço simbólico”.
Camarada disse ainda que esta iniciativa não vai contar para o Guiness Book of Records porque "no primeiro ano, quando houve um contacto, foi dito que a estupeta não existia e havia era salada de atum, pelo que se decidiu não aceitar isso".
"A estupeta é um prato local e não abdicamos desse nome. A salada de atum pode ser feita em qualquer lado, mas a estupeta é um prato típico de Vila Real de Santo António", afirmou, frisando ainda que o custo de ter um representante do Guiness no evento é "muito elevado" e "não compensa em termos publicitários" em tempos de dificuldades económicas.
@Lusa