sexta-feira, 20 de maio de 2011

COM O ALGARVE A "AFUNDAR-SE", EXIGEM-SE "COMPROMISSOS ELEITORAIS SOLENES" - CFC

"É num momento de profunda crise que se realizam as eleições legislativas. Com absoluta independência, CFC como Associação Cívica e Movimento Autárquico Independente apela à votação maciça, na perspetiva da utilidade do voto perante "Compromissos Eleitorais Solenes", para dar solução aos problemas. CFC considera que, fora de "partidarites", na decisão do voto cada algarvio deve ponderar três dimensões; nacional, regional e do Concelho (no que depende do poder central)", diz o movimento liderado pelo ex-edil de Faro, José Vitorino, através de nota de imprensa, que transcrevemos.

"O Algarve foi-se "afundando", tendo como responsável principal um Terreiro do Paço "cego e surdo" mas, também, vários agentes regionais. Os desempregados atingem cerca de 25% da população ativa, sendo muitos jovens, são inúmeras as empresas falidas/moribundas; e mais de 20% da população está abaixo do limiar da pobreza. Há "alicerces" democráticos institucionais em perigo.

A AMAL está em "sono profundo" e quando "acorda" não luta pela região, caso das portagens; RTA, perdeu protagonismo, que é indispensável; Autarquias, sem meios e algumas não respeitando a democracia, sendo Faro uns dos piores exemplos do país; Universidade do Algarve "estrangulada"; Hospital de Faro com "doenças" graves; forças de segurança, em colapso por falta de meios; e CCDRAlgarve, com bons técnicos, mas obrigada a ser "correia de transmissão" de Lisboa, não fazendo o que o Algarve precisa.
Perante este descalabro, resumidamente, para CFC a nível nacional (com implicações diretas no Algarve), a criação do Ministério do Turismo é uma reivindicação imperativa (setor estratégico para o país).
Quanto ao Algarve, o primeiro compromisso tem de ser a criação da Região Administrativa Piloto, "mãe de todas as medidas". Segue-se, a alteração do PROTALgarve, travando a massificação do turismo, diversificando a economia e com um programa para a juventude. Medidas essenciais são a segurança e construção do novo Hospital Central e do grande Centro de Congressos, no Parque das Cidades. De imediato, exige-se a não introdução de portagens na Via do Infante, proibição de mais espaços comerciais e o fim da disparatada exigência de 10/15 Ha para edificar casas nas zonas rurais, por falta de habitação e por causar desertificação.
Em relação a Faro, CFC destaca 5 compromissos: retirar do POOC as demolições (fim à requalificação das Ilhas) e restrições à circulação de embarcações nos canais da Ria Formosa; garantir o traçado da ligação de Faro/Via do Infante, a nascente; retirar a linha férrea da frente ribeirinha; Parque Ambiental no Pontal; e Porto de Recreio", conclui o documento CFC.