ANTÓNIO ROSA À ESQUERDA
Dedicado dirigente e fundador do Grupo Desportivo e Cultural dos Machados, no Concelho de S.B. de Alportel, tentava, este Sábado, resolver um problema de infiltração de água nas cabines do campo de futebol dos Machados quando escorregou de quase três metros de altura, sofrendo um traumatismo craniano com derrame interno, acabando por falecer no Hospital de Faro.
Aos 59 anos, António Rosa, conhecido empresário da construção civil e presidente do GDC Machados, morreu ao sofrer um traumatismo craniano com derrame interno, após uma queda de três metros de altura, na tarde de sábado passado, durante o jogo da equipa principal dos Machados, do telhado dos balneários do campo de futebol do Grupo Desportivo e Cultural de Machados, no Concelho de S.B. de Alportel.
António Rosa tentava resolver uma infiltração de água, mas a humidade nas telhas dos balneários do campo de futebol, provocada pelas chuvas intensas que têm assolado a região, terá estado na origem da queda e falecimento deste respeitado empresário da construção civil e dedicado dirigente e fundador do Machados,natural de São Brás de Alportel, que, assim, deixa mulher e dois filhos.
Nota da direcção do Algarve Press:
À família de António Rosa, empresário e dirigente amigo com quem tive o privilégio de conviver durante cerca de 25 anos, primeiro por via de funções jornalísticas e, pouco tempo depois, dada a excelente natureza humana de António Rosa, por uma amizade que se foi cimentando, deixo os meus sinceros e muito sentidos pêsames.
Ficam as memórias de alguém que sempre que me encontrava, onde quer que fosse, quantas vezes nos seus escritórios na baixa de Faro, aproveitava de imediato para entabular uma conversação agradável, com troca de ideias sobre o estado, económico/social, cultural e desportivo da nossa região. Um tema, com uma pergunta eram infalíveis na boca de António Rosa: "Manel, quando é que escreves e falas mais sobre o Machados?".
Especialmente desde a inauguração da sede do Machados e em alguns aniversários e jogos de futebolda colectividade, escreví e falei várias vezes, mas para o Rosa, claro, cioso do seu Machados, era sempre pouco.
Triste ironia esta de alguém que tanto defendia a sua colectividade, acabar por falecer num acidente estúpido ao tentar reparar uma infiltração no telhado dos balneários do campo de futebol do seu Machados.
Paz à tua alma meu amigo. E, tal como tem acontecido com outros amigos, preferi guardar a tua imagem em vivo e, ontem, não consegui acompanhar-te à que se costuma chamar de última morada.
Com toda a justíça A Associação de Futebol do Algarve (AFA) anunciou que será cumprido um minuto de silêncio em todos os jogos dos campeonatos distritais durante o próximo fim-de-semana. Já agora, acredito que a auatrquia de S.B. Alportel não deixará de se associar a este luto por tão destacado e indefectível filho da terra.
Manuel Luís
