segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Associação alerta para perigo das arritmias cardíacas

No âmbito do Dia Mundial do Coração, que se assinalou no dia 25 de Setembro, a Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Electrofisiologia (APAPE) alerta a população para a gravidade das arritmias cardíacas, a principal causa de morte súbita.
“Sabemos que uma grande parte das pessoas, em Portugal, desvaloriza os sintomas das arritmias cardíacas e por isso não pensa correr risco de sofrer desta doença fatal. No entanto, as arritmias cardíacas continuam a ser uma das principais causas de morte súbita no nosso país e na Europa. As pessoas negligenciam, por desconhecimento, métodos simples como a medição da pulsação, um meio de diagnóstico simples para a detecção das arritmias cardíacas”, sustenta o cardiologista Carlos Morais, presidente da APAPE.
Uma arritmia é uma perturbação do ritmo dos batimentos cardíacos e pode ter consequências fatais, quando não tratada. Os sintomas de alerta são as palpitações, fadiga, vertigens, tonturas, transpiração irregular, enfraquecimento, falta de ar, dor de peito e ansiedade. Como muitas vezes as arritmias não provocam sintomas, grande parte da população desconhece os seus riscos. A falta de informação é um dos principais factores que pode levar à morte inesperada, repentina e não acidental, conhecida como morte súbita. As doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morte em Portugal e uma parte significativa delas é por arritmias cardíacas. A Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Electrofisiologia é uma Associação Especializada da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) criada em 1999, resultante da fusão da Associação Portuguesa de Pacing Cardíaco com o Grupo de Estudo de Electrocardiologia da SPC.