quarta-feira, 27 de julho de 2011

VR Stº. António: VIII Congresso Internacional de Cidades e Entidades do Iluminismo

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, aceitou presidir à Comissão de Honra do VIII Encontro Internacional de Cidades e Entidades do Iluminismo, que terá lugar em Vila Real de Santo António, no mês de Outubro do corrente ano.
No VIII Congresso Internacional de Cidades e Entidades do Iluminismo, o Presidente da República integra comissão de honra. Oevento realiza-se em Vila Real de Santo António, nos dias 6, 7 e 8 de Outubro próximo.

Tendo como ponto de partida o património urbanístico do Iluminismo, o Congresso de Vila Real de Santo António propõe-se discutir os problemas e condicionalismos que actualmente se colocam aos processos de requalificação urbana dos centros históricos, mas simultaneamente as novas oportunidades que se abrem a estes processos de reabilitação, enquanto pilares de desenvolvimento económico, social e cultural.

Havana, Madrid e S. Luís do Maranhão são apenas exemplos de cidades que confirmaram já a sua presença no Congresso, através da apresentação de comunicações sobre as experiências de actuação neste domínio, num espaço privilegiado de reflexão sobre os obstáculos e a as novas oportunidades económicas, sociais e habitacionais que hoje se colocam num equilíbrio que se procura entre as práticas de manutenção e rentabilização na recuperação do património edificado dos centros históricos, e a inserção destes espaços na economia de cada cidade ou país.

Além das cidades referidas, o núcleo central de conferências do Congresso contará ainda com a participação e a partilha de experiências desenvolvidas em Lisboa, no Porto, em Madrid e em Vila Real de Santo António.

O VIII Congresso Internacional de Cidades e Entidades do Iluminismo insere-se na actividade da AiCEi (Associação Internacional de Cidades e Entidades do Fórum do Iluminismo), da qual faz parte integrante um conjunto alargado de cidades e entidades tais como o Município de Vila Real de Santo António, o Ayuntamiento de Madrid, o Institut Municipal Del Paisatge Urbá I La Qualitat de Vida (Barcelona), o MUVIM (Museu Valencià De La Il.Ilustació I La Modernitat – Valência), o Ayuntamiento de Cartagena, o Centro de Investigacón para El Desarrollo (Cartagena), o Ayuntamiento de San Fernando, a Universidad de Cádiz, o Ayuntamiento del Real Sítio de San Ildefonso, a Fundación Ferrol Metrópoli (Ferrol), o Ayuntamiento de Almacelles, o Instituto Feijoo del Siglo XVIII de La Universidad de Oviedo, o Ayuntamiento de Es Castell (Menorca) e a cidade de Nueva Guatemala de La Asunción (Guatemala), num movimento que tende a alargar-se a outras cidades e entidades do Iluminismo.
Vila Real de Santo António, que assume actualmente a presidência desta Associação, está apostada em promover um diversificado debate sobre os novos desafios que se colocam à regeneração urbana, no quadro de um desenvolvimento sustentável e de coesão territorial.
O VIII Encontro propõe-se assim ser um espaço de reflexão sobre as novas oportunidades económicas, culturais, sociais e habitacionais que hoje se colocam num equilíbrio que se procura entre as práticas de manutenção e rentabilização na recuperação dos centros históricos, e a inserção destes espaços na economia de cada cidade ou país.
De facto, a recuperação dos Centros Históricos, a sua manutenção e vivências, ou a desertificação humana e económica que noutros casos apresentam, colocam novos problemas e não poucas interrogações sobre que percursos seguir quanto à sua administração.
Continuidades ou rupturas, obstáculos e novas oportunidades, eis os lemas de partida para uma reflexão ampla, procurando o envolvimento e as experiências práticas de cidades e entidades que constituem exemplos de intervenção diversificada e incontornável em qualquer processo alargado de discussão sobre o tema em causa. Os parcos recursos disponíveis actualmente por parte das administrações públicas para enfrentar os elevados custos da manutenção e recuperação do património de que dispõem, a que acrescem as dificuldades na articulação de soluções entre património público e privado, serão, necessariamente, outros dos aspectos em debate.