segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Luís Manhita: à “Procura” do seu fado



O fadista algarvio sobe ao palco do Lethes no próximo dia 26 de Janeiro, para apresentar o disco “Procura”, uma colecção singular de fados tradicionais e contemporâneos.
Acompanhado por Ricardo Martins na guitarra portuguesa e Aníbal Vinhas na viola de fado, o fadista Luís Manhita faz a apresentação pública do seu registo de estreia, “Procura”, no Teatro Lethes em Faro, no próximo dia 26 de Janeiro, pelas 21h30.
O adjectivo "intimista" aplica-se a este espectáculo, pelo ambiente familiar e revelador, permitindo ao público viver dentro dos fados a ilusão de que são feitos à sua medida. A componente teatral e a dança completam a encruzilhada, que se quer de partilhas.
“Procura” é feito de 12 temas, uns da cartilha tradicional do fado, e outros de agora. Do texto do disco, da autoria da actriz Elisabete Martins, sai a frase: “…mostra que Fado mora em Lisboa, mas que também tem casa nestas terras ao Sul” .
Os contactos para espectáculos e compra de CD devem ser endereçados a lmanhita@hotmail.com.

Notas biográficas
Em 2010, foi um dos 8 finalistas do concurso/casting de “Fado – História de um Povo”, de Filipe La Féria, com transmissão directa na RTP1 desde o Casino do Estoril; em 2010 foi vencedor do concurso de fado amador de Vila Real de Santo António
Luís Manhita é natural de Faro e iniciou a sua vida musical a cantar em coros na igreja. Tem formação como actor, e colaborou com a ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, com a Associação de Pesquisa Teatral – A Gaveta e com a Companhia de Teatro das Beiras.

Links multimédia
Abril, semi-final
http://www.youtube.com/watch?v=oSb26tcN2bs

Maio, final
http://www.youtube.com/watch?v=-KPGodNGo7M

Prefácio do CD (autoria de Elisabete Martins)
“Sempre acreditei que é na Procura que nos encontramos, que abrimos portas a um mundo novo, que com vontade e perseverança se chega a todo lado.
Neste seu primeiro trabalho, que começa como se estivéssemos numa noite de fado, encontramos um Luís Manhita sem medo de percorrer o Túnel da Saudade. Que nos mostra que Fado mora em Lisboa, mas que também tem casa nestas terras ao Sul. Que para Ser Fadista há que deixar a alma seguir o bater do Perfeito Coração e deixar-se ir no trinar de uma guitarra.
A sua voz nesta Procura leva-nos ao encontro de caminhos da nossa alma (nossa e dele próprio), do nosso sentir. É uma Procura partilhada em que não é apenas Mais um Fado no Fado.
É um Fado que é destino, é caminho que se percorre, é sonho que se quer, é dor esperançada, é não ter para onde ir e mesmo assim seguir, é ter nos olhos o cansaço de um amor e voar para abraçar um novo tempo. É transformar a Procura em Encontro e voar mais alto e cantar até que a voz lhe doa…”