Segundo a definição da ONU (Organização das Nações Unidas) «o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido ao seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de actividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos...».
Na apreciação deste tema e analisando os motivos que mobilizam, em todo o Mundo, milhões de cidadãos, em direcção ao trabalho voluntário, depara-se-nos a descoberta, entre outros, de dois componentes fundamentais: o do cunho pessoal, a doação de tempo e esforço como resposta a uma inquietação interior que é levada à prática, e o social, a tomada de consciência dos problemas ao se enfrentar com a realidade, o que conduz à luta por um ideal ou ao comprometimento com uma causa.
Celebrando-se no Domingo, dia 5 de Dezembro, o «Dia Internacional do Voluntário», muito me apraz saudar todos os cidadãos algarvios e tantas dezenas de milhares o são, que dão de si sem pensar em si, numa plena dedicação credora do maior apreço que se reveste, na actual conjuntura que vivemos, de um sentido determinado de enfrentar corajosamente e com dedicação exemplar, as dificuldades e problemas existentes.
Ainda há dias o Algarve deu uma resposta clara, no capítulo do Voluntariado ao apelo lançado pelo Banco contra a Fome, disponibilizando-se milhares de crianças, jovens e adultos na recolha e tratamento dos bens tão generosamente entregues em prol de quem mais necessita.
A todos os Voluntários saúdo e agradeço o seu testemunho de autêntica cidadania, na concretização plena do pensamento de uma grande pensadora do século XVI: «Quem não vive para servir, não serve para viver».
A GOVERNADORA CIVIL
ISILDA VARGES GOMES
