quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

AVENIDA NASCENTE DE LOULÉ: NOVA ENTRADA NA CIDADE JÁ FOI INAUGURADA




Foi hoje inaugurada a obra de requalificação de mais uma das entradas na cidade de Loulé, a Avenida Nascente, que faz a ligação da sede de Concelho a S. Brás de Alportel.
Este investimento que ascendeu a 2,2 milhões de euros teve em vista criar uma avenida urbana que dignificasse a imagem da própria cidade e, simultaneamente, contribuísse para a melhoria da circulação automóvel e pedonal. No entanto, dadas as condicionantes como a existência de uma linha-de-água e de logradouros nas habitações existentes, foi necessário “pragmatismo” na projecção da obra, como referiu o presidente da Autarquia, Seruca Emídio.
“A primeira tentação era apanhar um pouco dos logradouros para dar aqui o carácter de grande avenida, com quatro faixas, como se faz quando há espaço para isso. Mas o bom senso imperou e o equilíbrio também e, em boa hora, os projectistas consideraram que a situação mais equilibrada era renovar a parte que já estava construída e depois, onde era possível, na zona nova, fazer as quatro faixas. Foi uma boa solução, fazer tudo aquilo que ia ao encontro do que desejávamos. É adequada para as suas funções e veio dar uma nova imagem de Loulé a quem entra em Loulé.”, explicou o edil.
Nesse sentido, a intervenção foi feita numa extensão de 1027,27m, com dois perfis distintos. Na parte nascente da nova avenida, entre a rotunda das Barreiras Brancas e uma outra criada a meio da via (que futuramente ligará à Urbanização Vale de Rãs, através da Avenida Joaquim Magalhães) foram criadas quatro faixas de rodagem, com separador central. A outra metade da via, é constituída apenas por duas faixas de rodagem, já que a existência de logradouros das casas não permitiu alargar para quatro faixas.
A obra incidiu ainda na criação de sinalização, passeios, passagens de peões e lombas redutoras de velocidade. Simultaneamente, foi introduzido mobiliário urbano como papeleiras e bancos.
A arborização foi outro dos pontos importantes desta intervenção, bem como a remodelação de todas as infra-estruturas, nomeadamente a renovação das redes de abastecimento de água, permitindo o escoamento mais eficaz das águas das chuvas. A linha-de-água que aí exista foi coberta e as condutas na Avenida Afonso de Albuquerque remodeladas
Depois da criação da Avenida Andrade de Sousa (ligação a Quarteira), da Avenida Parque das Cidades (ligação a Faro) e desta Avenida Nascente, o presidente da Autarquia referiu a importância da requalificação das entradas na cidade para a melhoria da imagem da cidade. “Há uns anos atrás, por exemplo, a estrada que liga a Faro não dignificava minimamente quem entrava em Loulé. Quem aqui chegava ficava com uma ideia muito pobre da cidade de Loulé, a sede do maior e mais importante concelho do Algarve. Era uma contradição enorme”, considerou.
Quanto ao investimento realizado nesta área, o autarca falou ainda da obra em curso na EN 125-4, que diz respeito à reabilitação da ligação ao Parque das Cidades. Neste momento está também em execução a ligação em quatro faixas a Salir. “A partir daqui ficamos com todas as entradas na cidade resolvidas. Temos o caso da ligação à Mãe Soberana que perdeu um pouco de importância com as novas acessibilidades (Circular). Temos a cidade de Loulé servida com entradas com dignidade, ao nível daquilo que pretendemos e que deve ser para todo o Concelho”, sublinhou o edil.
Seruca Emídio salientou ainda o trabalho levado a cabo no Município nos últimos anos, nomeadamente em termos de “reabilitação urbana, do investimento na requalificação dos edifícios de educação, das infra-estruturas da rede viária”. “Tem sido uma autêntica revolução nestes anos em que temos tido a responsabilidade de estar à frente da Câmara. Penso que os próximos anos, muito dificilmente, poderão ter o mesmo índice de investimento em termos de obra pública”, referiu o edil.
Depois da aposta nas obras físicas, o responsável da edilidade anunciou no próximo ano a prioridade será o apoio social. “O ano que se vai iniciar vai ter um paradigma diferente, vai-nos obrigar a ter uma perspectiva diferente em termos de investimento público, devemos centralizar as nossas obrigações no apoio aos mais necessitados porque são cada vez mais aqueles que procuram a Câmara e as Juntas de freguesia em termos de apoio social”, disse ainda.