terça-feira, 30 de novembro de 2010

LIVRO SOBRE LOULÉ NA IDADE MÉDIA DISTINGUIDO COM PRÉMIO NACIONAL




O livro “A Construção de uma Identidade Urbana no Algarve Medieval: O caso de Loulé”, da autoria de Maria de Fátima Botão, foi o grande vencedor do “Prémio A. de Almeida Fernandes – História Medieval Portuguesa 2010”, atribuído na passada sexta-feira, 26 de Novembro, numa cerimónia que teve lugar nos Paços do Concelho de Ponte de Lima.
Editado em 2009, pela Caleidoscópio, com o apoio da Câmara Municipal de Loulé, a autora faz um estudo da antiga vila de Loulé sob o domínio muçulmano e posterior período cristão. Dá especial relevância à sua muralha, que confere à cidade prestígio e segurança. Investiga também a construção da vila, as suas casas, as técnicas de construção e os materiais utilizados.
Doutorada em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com um trabalho reconhecido no ensino e na investigação, Maria de Fátima Botão é natural de Lisboa, onde nasceu a 21 de Junho de 1960.
Os seus trabalhos têm conferido uma especial importância à História do Algarve e à Didáctica da História, procurando, muitas vezes, aliar as perspectivas históricas à sua operacionalidade pedagógica.
“A Construção de uma Identidade Urbana no Algarve Medieval: O caso de Loulé” é uma obra importantíssima para a cultura e a história local e definição da sua identidade cultural, e constituiu a dissertação de doutoramento da autora.
O Prémio A. de Almeida Fernandes foi instituído pela Fundação Mariana Seixas, em 20 de Fevereiro de 2004, em homenagem a este ilustre historiador medievalista (n. Britiande, Lamego, 1917 - m. Tarouca, 2002) e destina-se a reconhecer e incentivar estudos de investigação em História Medieval Portuguesa.
Do júri fizeram parte prestigiadas figuras ligadas à História como o Prof. Doutor Armando Luís de Carvalho Homem, Professor Catedrático (História Medieval) da Faculdade de Letras da Universidade do Porto; Prof. Doutor João Silva e Sousa, Professor Catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (Departamentos de História e de Românicas, Francês, Espanhol e Italiano); e Profª Doutora Maria Alegria Fernandes Marques, Professora Catedrática (Grupo de História) da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.