quinta-feira, 22 de julho de 2010

Apenas 15% dos Portugueses reconhece os perigos dos raios UV para os olhos - Estudo


Estudo Internacional “Healthy Sight Survey” revela falta de conhecimento dos Portugueses em relação aos perigos dos raios UV, Apenas 15% dos Portugueses reconhece os perigos dos raios UV para os olhos. O estudo conclui ainda que os portugueses são o povo que mais tempo passa ao ar livre.
A Transitions Optical, líder mundial em lentes fotocromáticas, acaba de divulgar as conclusões do seu mais recente estudo sobre saúde visual, realizado pela Ipsos Health a cerca de 8000 pessoas em oito países (França, Holanda, Espanha, Portugal, África do Sul, Alemanha, Inglaterra e Itália). Este estudo conclui que apenas 15% dos portugueses reconhece os perigos dos raios UV para a saúde visual.
Quando questionados sobre os efeitos dos raios UV na saúde, 67% dos portugueses responderam que aumentam o risco do cancro de pele, 17% responderam que podem levar a um envelhecimento precoce da pele e apenas 15% responderam que podem provocar lesões oculares.
Estes são dados preocupantes uma vez que as pesquisas revelam que os danos resultantes de uma exposição prolongada aos raios UVA e UVB (os danos da exposição UV são cumulativos, aumentando cada vez que os olhos são expostos ao sol) podem contribuir para problemas visuais a curto prazo e lesões ou doenças oculares graves relacionadas com a idade, incluindo cataratas.
A radiação UV pode igualmente contribuir para a degenerescência macular, a principal causa de cegueira em pessoas com mais de 60 anos, causar a queimadura solar da superfície dos olhos, uma situação denominada fotoqueratite e provocar formações amareladas da superfície ocular conhecidas por pingéculas e pterígio.
A nível mundial cerca de 16 de milhões de pessoas estão actualmente cegas devidos às cataratas, a Organização Mundial de Saúde estima que 20% destes casos se devem à exposição aos raios UV.