Os últimos temporais afectaram principalmente as culturas hortícolas e a citricultura, tendo destruído completamente estufas metálicas recentemente construídas, de qualidade de construção reconhecida, estufas em madeira e instalações de arrumos e armazenagem em explorações agrícolas.
A 30 de Dezembro, o Conselho de Ministros aprovou diversas medidas de auxílio aos agricultores face aos prejuízos provocados pelas intempéries, programa de apoios que o Bloco de Esquerda considera que deve ser estendido à região do Algarve, onde se estima que os prejuízos atinjam os 2 milhões de euros, principalmente nos concelhos de Faro e Olhão.
Esta semana, as deputadas e os deputados bloquistas apresentaram um projecto de resolução na Assembleia da República, recomendando ao Governo que proceda ao levantamento dos concelhos mais afectados no Algarve, a fim de detectar os que, eventualmente, possam ser inseridos no quadro de calamidade, de forma a usufruírem do PRODER.
O Bloco de Esquerda pretende ainda que, para efeitos de crédito, as explorações sejam integradas dentro dos critérios das operações equiparadas à operação de concentração, que detêm uma bonificação de 100%.
Com esta proposta, o BE quer que o agricultores da região do Algarve recebam os apoios necessários perante os prejuízos causados, à semelhança do que foi regulamentado para outros locais do país.
