terça-feira, 26 de abril de 2011

MCRR APELA AO VOTO - "AINDA QUE EM BRANCO"

O Movimento Cívico para a Reforma da República (MCRR) está a lançar a sua primeira campanha pública, em que defende a diminuição da abstenção eleitoral e apela ao voto, ainda que em branco, nas próximas eleições legislativas, marcadas para 5 de Junho. O Movimento, que foi criado a 13 de Abril (http://movcrr.wordpress.com), pede aos portugueses para não deixarem de ir às urnas, mesmo que seja para votar e branco, e realça a importância do voto consciente.




“As próximas eleições são importantíssimas para Portugal e, como tal, é absolutamente essencial que os portugueses votem em consciência: ou no partido em que mais acreditam, ou, não acreditando em nenhum, em branco. Não podem é deixar de votar”, defende Vicente Ferreira da Silva, porta-voz do MCRR.
O Movimento alerta também para os perigos do chamado “voto útil”, alegando que este só é útil para quem o recebe.
“Não se pode fazer cálculos eleitorais tendo como objectivo uma qualquer maioria absoluta, pois, por regra, esses cálculos saem furados e só servem os interesses dos que apenas pretendem fingir que mudam para tudo ficar na mesma”, explica Vicente Ferreira da Silva.
O MCRR considera mesmo que quem não vota não acredita verdadeiramente na Democracia.
“Muitas pessoas, desiludidas com a qualidade da Democracia, não exercem o seu direito de voto, não percebendo que com isso ainda a degradam mais. Quanto menos gente contribuir para a eleição daqueles que formalmente nos representam, menos responsabilizados eles serão e menos responsáveis se sentirão”, afirma o porta-voz.
Recorde-se que o MCRR consiste num movimento cívico criado no passado dia 13 de Abril que pretende alterar de forma profunda o Sistema Político português e dar voz a todos os portugueses que não se revêem na conduta dos titulares dos órgãos de soberania nacionais face à crise económica, financeira e social que afecta o país.
Para o MCRR é necessário adequar a Constituição portuguesa aos dias de hoje através da reforma do sistema político de governo e da Segurança Social, da reorganização administrativa do país e da mudança dos paradigmas económico e fiscal pelos quais Portugal se rege.