A ordem de despedimento coletivo dos 336 trabalhadores da Groundforce no Aeroporto de Faro, é um escândalo que lança no desespero centenas de pessoas e suas famílias, desrespeita os direitos sindicais e gera revolta e solidariedade da parte da população farense.
Para o Movimento Autárquico CFC, despedir 336 trabalhadores através de uma simples comunicação eletrónica, com a agravante de ser uma empresa detida a 100 por cento pela TAP, é um ato “bárbaro”. A “barbaridade” do poder público ainda é maior porque, inacreditavelmente, a empresa que nos aeroportos faz concorrência à Groundforce também é pública! Vive-se num “mundo cão”, sem preocupações sociais e em que a chaga do desemprego é cada vez maior.
Pela extrema gravidade da situação para os envolvidos, sociedade farense e repulsa pelo ato em si mesmo, torna-se público que o Grupo Municipal CFC, requereu hoje a convocação de uma Reunião Extraordinária da Assembleia Municipal para debater o assunto e em que as estruturas sindicais e trabalhadores possam usar da palavra.
Para o GCE-CFC, o órgão máximo da democracia do Concelho de Faro deve deliberar reclamar inequivocamente a anulação da ordem de despedimento dos trabalhadores da Groundforce no Aeroporto de Faro.
Por ultimo, o Grupo CFC manifesta total solidariedade para com os trabalhadores e disponibilidade para participar em todas as formas de luta.
