Questões financeiras poderão estar ligadas a um acto fora do comum, executado esta tarde por um indíviduo que, conduzindo um montacargas, entrou pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), perto do quartel da GNR, em Faro, provocando vários prejuízos materiais, mas sem vítimas pessoais a lamentar, apesar de na ocasião se encontrarem no interior daquele local de culto alguns membros da IURD, que, segundo testemunhas oculares, conseguiram fugir atenpadamente e pedir auxílio à GNR, tendo sido pedida a intervenção da PSP, que chegou ao local e deteve o indivíduo, pois é a força policial com jurisdição em Faro para ocorrências deste género.
Um alegado funcionário da empresa proprietária da máquina, que não quis ser identifdicado, chamado ao local para retirar o monta cargas do interior do edifício, afirmou aos jornalistas que "o indíviduo retirou a máquina do local onde se encontrava - uma obra nos arredores de Faro - utilizando uma chave que não pertence á viatura e sem o conhecimento dos responsáveis da empresa".
Joana Rilhó, uma testemunha ocular da situação, afirma ter visto "a máquina vir do lado de cima, dar a volta e entrar dentro do edifício partindo as portas de entrada e o resto que estava no caminho, tudo com um enorme barulho". Acto contínuo, recorda a testemunha, "vi várias pessoas a fugir direito à GNR para pedir ajuda".
Outras testemunhas garantiram que, depois do estranho acto, o condutor, que aparentava ter cerca de 40 anos de idade, esperou pela chegada dos agentes da PSP, que o transportaram para o quartel, em Faro.
Além de vários agentes, a PSP deslocou para o local dois elementos da brigada de investigação criminal.
Quem não escondia a "revolta por este crime" era António Mateus, um assumido membro da IURD: "Esta igreja tem centenas de fiéis a quem muito ajuda e não tenho conhecimento se há dívidas ou não, nem alguma vez ouvi falar em ameaças que levassem a isto, mas os tribunais servem para resolver essas situações, nunca desta forma criminosa, que até põe em perigo a integridade física das pessoas, além dos imensos prejuízos materiais provocados", disse.
Ainda no local, Algarve Press tentou obter uma reacção de membros da IURD que arrumavam as portas do edifício danificas. Em vão, já que a resposta do elemento de azul na foto, com o nome Brazil nas costas, foi sómente: "Não temos declarações a fazer".