A governadora civil do Distrito de Faro reconheceu ontem estar “extremamente preocupada” com o perigo de incêndios no Verão, porque o extenso Inverno aumentou o material combustível, como o crescimento de pastos, um autêntico rastilho na ignição de fogos florestais, destacando a serra de Monchique como um dos locais onde a situação se pode mostrar complexa.
“Eu continuo muito preocupada, porque tudo leva a crer que possamos ter um ano complicado. O Inverno muito chuvoso também não permitiu fazer as queimadas preventivas na região”, sublinhou a governadora aos jornalistas no Governo Civil, acompanhada do responsável pela Protecção Civil do Algarve, Vaz Pinto .
“Em Março houve uma reunião com as diversas entidades da protecção civil em Monchique, para estudar as medidas adequadas e foram criados alguns corredores de contenção”, recordou Isilda Gomes, salientando “o importante papel das autarquias em todo o dispositivo montado”.
Aliás, a governadora salientou que “a segunda geração do Plano Distrital de Emergência de Protecção Civil está em consulta pública até 25 de junho” .
Visivelmente satisfeita pelo facto de, em 2010, entre janeiro e 07 de junho, ter havido “ um decréscimo de área ardida no Algarve na ordem dos 55 por cento em relação a igual período de 2009, o que correspondeu, em termos de ocorrências, a uma diminuição de 67,6 por cento”, a governadora enfatizou: “Em 2009 havia registos de 136 ocorrências relacionadas com incêndios até à data, e este ano há apenas registo de 44 situações, o que corresponde a uma percentagem insignificante de 0,0010 hectares”.Apesar de considerar que o dispositivo integrado regional previsto para 2010, que vai estar ativado entre 12 de Lulho e 30 de Setembro, “está muito bem organizado”, contando com um ativo de “506 elementos, três meios aéreos e 129 veículos, para abranger uma área de 310 700 hectares de área florestal”, Isilda Gomes e Vaz Pinto apelaram ao civisdmo da população, lançando mesmo um desafio: “Que cada cidadão seja um agente de protecção civil e ajude a proteger a floresta, adoptando um procedimento preventivo”.
A este propósito, a governadora civil de Faro anunciou o arranque de “uma campanha de sensibilização a nível nacional, de incentivo à auto-protecção dos bens e cuidados com a floresta”.
Perante a insistência dos jornalistas sobre o mal estar que se está a gerar entre as populações pelas coimas levantadas aos proprietários de habitações e terrenos que, a custas próprias, substituindo-se às entidades responsáveis, levam a efeito a limpeza de ribeiras como prevnção contra incêndios, Isilda Gomes garantiu que, “na próxima reunião da comissão de Proteção Civil Distrital, onde têm assento todas as entidades, políticas (autarquias), militares (GIPS da GNR) e ambientais (ICN e ARH), com intervenção nesta área”, vai “levantar a questão para um melhor esclarecimento da situação”.
“As tropas estão no terreno, mas continuo muito preocupada, porque tudo leva a crer que possamos ter um ano complicado", rematou a governadora.
Por seu turno, Vaz Pinto admitiu que, para prevenir os incêndios, “ainda há muito trabalho a fazer no plano de ordenamento do território e no plano das limpezas de material combustível”, pois para aquele responsável “estão criadas as condições para uma tragédia como a de 2004”, recordando que 2003 e 2004 foram os piores anos de incêndios florestais da década no Algarve.
Vaz Pinto admitiu que “os meios que se encontram no terreno são os adequados”, apesar do reforço das viaturas ainda não estar concluído, já que “faltam cinco viaturas, quatro de combate a incêndios florestais e um urbano”, sendo que, quatro das quais estão já adjudicadas.
“O concurso nacional para aquisição destas viaturas ficou deserto (sem empresas a concorrerem), por isso atrasou um pouco”, explicou ainda Isilda Gomes.
“Eu continuo muito preocupada, porque tudo leva a crer que possamos ter um ano complicado. O Inverno muito chuvoso também não permitiu fazer as queimadas preventivas na região”, sublinhou a governadora aos jornalistas no Governo Civil, acompanhada do responsável pela Protecção Civil do Algarve, Vaz Pinto .
“Em Março houve uma reunião com as diversas entidades da protecção civil em Monchique, para estudar as medidas adequadas e foram criados alguns corredores de contenção”, recordou Isilda Gomes, salientando “o importante papel das autarquias em todo o dispositivo montado”.
Aliás, a governadora salientou que “a segunda geração do Plano Distrital de Emergência de Protecção Civil está em consulta pública até 25 de junho” .
Visivelmente satisfeita pelo facto de, em 2010, entre janeiro e 07 de junho, ter havido “ um decréscimo de área ardida no Algarve na ordem dos 55 por cento em relação a igual período de 2009, o que correspondeu, em termos de ocorrências, a uma diminuição de 67,6 por cento”, a governadora enfatizou: “Em 2009 havia registos de 136 ocorrências relacionadas com incêndios até à data, e este ano há apenas registo de 44 situações, o que corresponde a uma percentagem insignificante de 0,0010 hectares”.Apesar de considerar que o dispositivo integrado regional previsto para 2010, que vai estar ativado entre 12 de Lulho e 30 de Setembro, “está muito bem organizado”, contando com um ativo de “506 elementos, três meios aéreos e 129 veículos, para abranger uma área de 310 700 hectares de área florestal”, Isilda Gomes e Vaz Pinto apelaram ao civisdmo da população, lançando mesmo um desafio: “Que cada cidadão seja um agente de protecção civil e ajude a proteger a floresta, adoptando um procedimento preventivo”.
A este propósito, a governadora civil de Faro anunciou o arranque de “uma campanha de sensibilização a nível nacional, de incentivo à auto-protecção dos bens e cuidados com a floresta”.
Perante a insistência dos jornalistas sobre o mal estar que se está a gerar entre as populações pelas coimas levantadas aos proprietários de habitações e terrenos que, a custas próprias, substituindo-se às entidades responsáveis, levam a efeito a limpeza de ribeiras como prevnção contra incêndios, Isilda Gomes garantiu que, “na próxima reunião da comissão de Proteção Civil Distrital, onde têm assento todas as entidades, políticas (autarquias), militares (GIPS da GNR) e ambientais (ICN e ARH), com intervenção nesta área”, vai “levantar a questão para um melhor esclarecimento da situação”.
“As tropas estão no terreno, mas continuo muito preocupada, porque tudo leva a crer que possamos ter um ano complicado", rematou a governadora.
Por seu turno, Vaz Pinto admitiu que, para prevenir os incêndios, “ainda há muito trabalho a fazer no plano de ordenamento do território e no plano das limpezas de material combustível”, pois para aquele responsável “estão criadas as condições para uma tragédia como a de 2004”, recordando que 2003 e 2004 foram os piores anos de incêndios florestais da década no Algarve.
Vaz Pinto admitiu que “os meios que se encontram no terreno são os adequados”, apesar do reforço das viaturas ainda não estar concluído, já que “faltam cinco viaturas, quatro de combate a incêndios florestais e um urbano”, sendo que, quatro das quais estão já adjudicadas.
“O concurso nacional para aquisição destas viaturas ficou deserto (sem empresas a concorrerem), por isso atrasou um pouco”, explicou ainda Isilda Gomes.