domingo, 28 de fevereiro de 2010

Água e esgotos a 11 localidades do concelho de Castro Marim


Num investimento sem precedentes no concelho, na área do saneamento básico, e quando se encontram em fase de conclusão as redes de abastecimento de água, drenagem e tratamento de esgotos em nove localidades das freguesias do Azinhal e Odeleite, a Câmara Municipal tem em análise as propostas para a construção do Subsistema Central (1ª fase) que irá permitir levar água de qualidade e esgotos às localidades do interior do concelho como Piçarral, Eira Grande, Sentinela, Murteira de Cima, Murteira de Baixo, Portela Alta de Cima, Portela Alta de Baixo, Quebradas, Corujos, Casa Branca e Choça Queimada.
As obras do Subsistema Central (1ª fase) terão início no decurso do primeiro semestre de 2010, com um investimento de 4,2 milhões de euros que contempla a construção de duas estações elevatórias de água, duas centrais hidropressoras, cinco estações elevatórias de águas residuais, oito estações de tratamento de águas residuais e mais de 40 Km de condutas.
Com a construção desta obra, que tem um prazo de execução de 18 meses, o concelho dá um passo muito significativo no cumprimento da directiva comunitária da água, transposta no Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais (PEAASAR II), em que o Estado Português se compromete até 2013, atingir um nível de atendimento superior a 95%.
Refira-se, ainda, que os espaços envolventes a esta gigantesca infra-estrutura a ser construída vão ser devidamente requalificados por forma a conferir a cada uma das o­nze localidades uma maior atractividade.
Acerca deste investimento, o presidente da câmara municipal, José Estevens, afirmou “Temos a consciência da importância desta obra para a qualidade de vida das pessoas que aqui vivem. E acreditamos que dentro de meia dúzia de anos, com a concretização dos empreendimentos turísticos Almada D’Ouro e Corte Velho, o futuro destas freguesias será completamente diferente. Estou firmemente convencido que vamos conseguir inverter o processo de despovoamento que nas últimas décadas nos empobreceu, devolvendo a confiança e o investimento a estas terras, que decerto irão gerar postos de trabalho e a fixação de novas pessoas”.