


De acordo com Luís Gomes, “existem investidores interessados em apostar no Algarve, apesar do momento menos favorável em termos económicos que estamos a atravessar, e que só não o fazem porque continuam a subsistir barreiras graves ao desenvolvimento e concretização dos projectos, tanto do ponto de vista do procedimento administrativo como da descoordenação de serviços. Por outro lado, e pelas mesmas razões, muitos projectos encontram-se actualmente parados ou em situações indefinidas que levam ao seu arrastamento no tempo”. A concretizarem-se, estes investimentos, segundo o autarca, “permitiriam criar mais postos de trabalho e fortalecer a economia da região”.
Luís Gomes aponta como uma das causas para este problema “a falta de coordenação entre as diversas instituições governamentais sedeadas no Algarve, que dificulta a concretização de diversos investimentos”.
Ainda de acordo com Luís Gomes, “esta situação é ainda mais inaceitável se tivermos em conta a actual situação de crise económica, que exige esforços comuns no sentido da criação de emprego e de condições favoráveis ao investimento.»
Reflectindo a importância de contornar esta situação, o Presidente da Câmara de Vila Real de Santo António apresentou ainda a Nuno Aires um conjunto de projectos para o Concelho no domínio da requalificação urbana, na convicção de que “é exactamente em alturas de contenção e dificuldades económicas, como a que se vive actualmente, que estes desafios assumem maior relevância. De resto, requalificar e preparar o território de uma forma moderna e atractiva, revela-se fundamental para a região se afirmar verdadeiramente como um destino turístico de qualidade».
Estas questões foram abordadas numa reunião em que se debateu a evolução do turismo no Algarve e em Vila Real de Santo António, concelho que tem vindo a registar, desde Novembro de 2008, as mais elevadas taxas de ocupação hoteleira do Algarve.