segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Estudo sobre espécies com maior capacidade de dispersão nos oceanos
Investigador do CCMAR publica estudo inovador sobreque elucida sobre as características das espécies com maior capacidade de dispersão nos oceanos dispersão oceânica
Peter Wirtz, investigador do CCMAR, participou num novo estudo que revelou que quanto maiores os peixes de recife adultos e quanto menos exigentes nas condições de habitat têm mais maior o sucesso do que as larvas quando migram através do Oceanoem ultrapassar barreiras naturais que existem nos oceanos.
Porque é que algumas espécies de peixes vivem nos dois lados do Oceano Atlântico, mas a maioria não? Da mesma forma, porque é que algumas espécies vivem a norte e sul da foz do Rio Amazonas mas a maior parte não?
Para tentar compreender como é que as novas populações se estabelecem através se estabelecem ao longo das de barreiras marinhas, cientistas de vários países e instituições internacionais, entre os quais um o investigador do Centro de Ciências do Mar (CCMAR), analisaram as características biológicas de 985 espécies de peixes de recifes tropicais.
O estudo foi levado a cabo entre duas barreiras marinhas, do o Oceano Atlântico e na pluma de água doce dos rios Amazonas-Oreinoco, (afluente do Amazonas) e demonstrou que a variação no modo de desenvolvimento larvar que se assumia estar relacionada com potencial de dispersão por migração, é afinal menos significativa importante do que se pensava. na dispersão migratória do que se pensava. Este estudo comparou as espécies bem sucedidas no atravessamento que atravessam daquelas essas barreiras com as e as que não conseguem fazê-lo, concluindo que há características dos peixes adultos que podem ser decisivas nesta dispersão.
As espécies que se encontram Espécies de peixes encontradas em ambos os lados as as destas barreiras marinhas naturais tendem a ter adultos maiores e são menos exigentes sobre o tipo de com requisitos de habitats menos específicosque colonizam, comparativamente com as espécies que só se podem encontrar num dos lados das barreiras. A capacidade de flutuarem poderem ser transportadas com destroços flutuantes foi particularmente importante para atravessar a vasta extensão do Oceano Atlântico, ao passo que a capacidade para durante o percurso utilizarem habitats que nãocomo pontos de paragem recifes, como ou “estações de serviço”, para a migração revelou ser mais foi importante nas espécies que cruzam a pluma dos rios Amazonas-Oreinoco.
O estudo foi publicado recentemente na revista “Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences”.