segunda-feira, 19 de julho de 2010

CONCENTRAÇÃO MOTARD: CÂMARA “ESCORRAÇOU” MOTARDS DE PARTE DA ILHA, CAUSANDO PREJUÍZOS AOS EMPRESÁRIOS - CFC



"Sobre a Concentração Motard, pela positiva o movimento dos autarcas independentes CFC saúda calorosamente o Moto Clube e dirigentes, bem como os 1200 colaboradores que com grande sucesso, mais uma vez honraram Faro, Algarve e Portugal. Pela negativa, sobressai a medida radical da Câmara “escorraçar” os motards de uma parte da ilha em vez de os acarinhar, provocando mau estar e elevados prejuízos aos empresários. A medida abrangeu cerca de metade da Ilha, com proibição de circulação a partir das 18 horas. Foi um absurdo!", critica o movimento CFC, através de uma nota de imprensa, que transcrevemos.
"Além da boa organização, tradição e bom local da Concentração, um dos factores do sucesso é também a proximidade da Ilha, pelo que os motards têm que ser aí acarinhados e não “escorraçados”.
Está em causa a promoção de Faro, o prestígio da Concentração e receitas na restauração, bares, comércio, etc, em especial neste ano de grave crise no Algarve.
A Concentração é importante para os negócios na Ilha, mas com o corte do trânsito houve empresários duplamente prejudicados: reforçaram stocks e pessoal que têm de pagar e não rentabilizaram; o aumento de receitas que previam legitimamente não se verificou. Por isso, estão indignados e querem saber quem os indemniza.
Inadmissível foi a Câmara tentar passar / repartir a responsabilidade do corte de trânsito para a GNR e outros, que não é sério. Na Ilha só a Câmara tem competência para decidir sobre a matéria. Exceptuam-se ocorrências graves, que não se verificaram.
Para o movimento autarca GCE-CFC, estas e outras situações resolvem-se com disciplina e ordem, mas com equilíbrio e bom senso. Porém, em Faro a pratica corrente da Câmara é de prepotência e radicalismo, que provoca mau estar e revolta crescentes em largos sectores da população", conclui o documento emanado pelo movimento liderado pelo ex-edil farense, José Vitorino.

São Brás de Alportel acolhe exposição Internacional “Terra Deserta”



Patente de 3 a 28 de Julho no Centro de Artes e Ofícios de São Brás de Alportel e na Sala João Belchior Viegas, da Biblioteca Municipal, a exposição Terra Deserta traz a São Brás de Alportel 87 composições fotográficas que reflectem o tema da desertificação reflectido no “Abandono das Paisagens, dos Olhares e das Identidades”.
Esta mostra de trabalhos integra o projecto anual do Instituto Europeu do Design de Turim que organiza e selecciona todos os anos uma temática de repercussões mundiais. O Dia Mundial de Combate à Desertificação foi o tema seleccionado em 2009 e levou 18 licenciados em fotografia do Instituto a uma viagem de 10 dias pelo território português, no Alentejo e Algarve.
O projecto deu origem à exposição Terra Deserta, integrada no início das comemorações portuguesas da Década das Nações Unidas dos Desertos e do Combate à Desertificação (2010/2020), que tem por objectivo captar a atenção dos visitantes para uma realidade tão familiar que passa despercebida.
No passado dia 2 de Julho, teve lugar a sessão de inauguração desta exposição, que marcou a passagem da “Terra Deserta” por território são-brasense. A cerimónia teve lugar no Centro de Artes e Ofícios, contando com as intervenções do vice-presidente da Câmara Municipal, Dr. Vitor Guerreiro, representante da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, Eng.º Pedro Monteiro, representante da Comissão de Combate à Desertificação, Eng.º Espírito Santo e da Dr.ª Mariana Graça, Professora da Universidade do Algarve, na Licenciatura Comunicação e Design.
No decorrer das intervenções, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, Vitor Guerreiro descreveu a mostra fotográfica como “Uma realidade tão próxima, tão familiar, que ganha uma nova dimensão através da imagem, um tema preocupante que assola Portugal, e um pouco por todo o mundo, sobre o qual importa reflectir”. A Dr.ª Mariana Graça acrescentou ainda o papel dos profissionais de fotografia neste processo de reflexão, “o fotógrafo tem o dever e o poder de questionar através da imagem, de capturar com a objectiva pormenores da realidade e focar a atenção do público para a mesma”. Opiniões partilhadas e discutidas por intervenientes e público, na visita que se seguiu às 87 fotografias em exposição.
Os pequenos fragmentos da realidade captados nas fotografias transmitem contrastes, paisagens, olhares e o declínio de um conjunto de características que vão desaparecendo com o abandono ou morte dos poucos habitantes destas zonas esquecidas. A beleza dos campos, a solidão e envelhecimento da população, mas também a ténue esperança num futuro melhor reflectido no sorrido de uma criança, compõem os olhares destes fotógrafos que pretendem reflectir perspectivas diversas sobre o mesmo tema, a desertificação.
Todos os enamorados pela fotografia podem visitar a exposição no Centro de Artes e Ofícios de segunda a sexta-feira, entre as 09h30 e as 12h30 e as 14h30 e as 16h30, e ainda ao sábado e domingo de manhã, entre as 10h00 e as 13h00, e na Biblioteca Municipal Dr. Estanco Louro de terça a sexta-feira, entre as 10h00 e as 18h30, à segunda-feira entre as 14h30 e as 18h30 ou ainda ao sábado entre as 15h00 e as 18h00.

Tavira: LUZ VIVA 2010


Juntar os que trabalharam em convívio

A Casa do Povo da Luz de Tavira, em colaboração com a Junta de Freguesia, organizou no passado sábado, um jantar/convívio, para o qual Algarve Press foi convidado e que juntou todos os que colaboraram na Luz Viva 2010.
Narciso Barradas, presidente da direcção da Casa do Povo, disse-nos que muitas vezes as coisas começam numa brincadeira e depois colhem-se bons resultados. “Esta é a forma de agradecer a todos os que deixaram de conviver com a família ao fim de semana para colaborarem com a Luz Viva 2010”.
- Esta, deve ter sido, nos últimos anos, a maior festa organizada pela Casa do Povo.
- Na história reza que a Casa do Povo já foi uma casa grande. Agora está a reerguer-se. Espero que todas as pessoas ajudem, porque esta é uma casa que precisa da ajuda de todos, não só dos sócios. A freguesia e o concelho de Tavira, só pode ter orgulho pelo passado da Casa do Povo.
- Pelos resultados obtidos, em especial no grande número de visitantes que trouxe à Luz de Tavira, há vontade de continuar a fazer este e outros eventos?
- Com a ajuda de todos contamos continuar a fazer este e outros eventos, porque como o próprio nome diz, a Casa não é só de duas ou três pessoas é mesmo Casa do Povo.
- A Casa do Povo tem outras valências. Infantário, Centro de Dia. Quantos utentes têm em cada uma delas?
- A Casa do Povo tem várias perspectivas e algumas marcantes. No apoio domiciliário tem 18, no Centro de Dia tem 15 com lista de espera, o que não acontecia à dois anos, quando esta direcção tomou posse e no infantário cerca de 30 crianças. Além disso, organizamos bailes, passeios de todo-o-terreno, gincanas, futebol, etc..
Jorge Silva, Presidente da Junta de Freguesia, referiu-nos que a sua autarquia apoiava, dentro do possível, todas as colectividades e a Casa do Povo é uma delas. “Este foi um evento que trouxe até Luz de Tavira milhares de pessoas”.
-Estes eventos têm custos…
-Sim. Este foi um dos que teve mais custos, mas está tudo resolvido e a freguesia ficou a ganhar com o evento, o que justifica o nosso apoio.

Geraldo Jesus


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CONCENTRAÇÃO DE FARO: O "SANTUÁRIO" DO MOTOCICLISMO PORTUGUÊS

UMA INVASÃO FESTEJADA A CADA ANO QUE PASSA



COMO NAS EDIÇÕES ANTERIORES, FARO SAÍU À RUA PARA DIZER ADEUS, ATÉ PR´Ó ANO










O MOVIMENTO REPETE-SE A CADA ANO NAS VIAS CIRCUNDANTES E DE ACESSO AO VALE DAS ALMAS, "SANTUÁRIO" DA CONCENTRAÇÃO






PRAIA DE FARO, LOCAL DE "REFRESCAGEM" OBRIGATÓRIA








OS RESTAURANTES, COMO O JONHSON, NO PATACÃO, SÃO LOCAIS DE PARAGEM TRADICIONAL









MOTARDS TAMBÉM PASSARAM PELA MOEDOGARVE



NACIONAL 125, PORTA DE ENTRADA NO "SANTUÁRIO" MOTARD PORTUGUÊS





A BAIXA DE FARO, JUNTO À DOCA, PONTO DE ENCONTRO OBRIGATÓRIO






BatX@pas - F
Manuel Luís - T