domingo, 7 de agosto de 2011

QUARTEIRA: APRESENTAÇÃO DO LIVRO “POR TI, RESISTIREI” DE JÚLIO MAGALHÃES

Numa organização da Biblioteca Municipal de Loulé, no próximo dia 19 de Agosto, sexta-feira pelas 21h30, o Centro Autárquico em Quarteira irá receber a apresentação do novo livro de Júlio Magalhães.

Depois do sucesso dos seus anteriores títulos, chegou em Junho às livrarias o novo romance “Por ti, Resistirei”. Esta nova obra é, segundo a sua editora (a Esfera dos Livros), “uma história de amor, de coragem e perseverança que tem como cenário a terrível e sangrenta Segunda Guerra Mundial”, decorrendo a acção em várias cidades europeias.
Júlio Magalhães foi Director de Informação da TVI e autor de “Os Retornados - Um amor nunca se esquece”, obra de ficção onde narra uma história de amor que tem como cenário os conturbados momentos finais de uma África portuguesa, em 15ª edição e “Um Amor em tempos de guerra”, em 10ª edição, dois bestsellers com mais de 75.000 exemplares vendidos.
Publicou ainda "Memorial do FC Porto – 100 Glórias", e, com José Carlos Castro e Marcelo Rebelo de Sousa, "Professor, Boa Noite".
Nasceu no Porto a 7 de Fevereiro de 1963, foi para Angola com 7 meses. Em 1975 regressou a Portugal, para a cidade do Porto. Aos dezasseis anos, iniciou a sua carreira como colaborador d’ O Comércio do Porto, na área do desporto. Dois anos depois, integrou os quadros do mesmo jornal. Trabalhou no jornal Europeu, no semanário O Liberal, na Rádio Nova. Estreou-se na RTP em 1990, onde foi jornalista, repórter e apresentou o programa da manhã e o Jornal da Tarde.
Em Setembro de 2009, é convidado para assumir o cargo de Director de Informação da TVI, após a saída de José Eduardo Moniz. Em Fevereiro de 2011 anunciou a sua saída do cargo, mantendo-se no entanto em funções até à formação de uma nova equipa directiva.

Médicos portugueses ajudam a melhorar o tratamento da dor em Moçambique

A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), em parceria com a Organização Douleurs Sans Frontières (DSF), está a promover um programa de apoio à formação teórica e prática no tratamento da dor, na República de Moçambique, colaborando com a Unidade da Dor do Hospital Central de Maputo, Unidade de Dor do Hospital Central da Beira, na província de Sofala, e com a Consulta da Dor no Hospital Provincial de Xai Xai, na província de Gaza.

Duarte Correia trata a dor em Moçambique
“Este protocolo de cooperação visa um melhor tratamento da dor e alívio do sofrimento das populações de Moçambique, através da promoção das competências dos profissionais de saúde, e da melhoria dos mecanismos de coordenação entre os interlocutores institucionais e os da sociedade civil”, explica Duarte Correia, presidente da APED
A formação contempla médicos, enfermeiros e técnicos de saúde dos principais hospitais, hospitais distritais e centros de saúde da República de Moçambique. Duarte Correia, que esteve recentemente em missão em Moçambique comenta: “Na província de Gaza instituiu-se uma rede de prestação de cuidados ao domicílio para avaliação e tratamento da dor. Nesta província estas formações têm abrangido os voluntários (activistas) das associações locais, médicos tradicionais e curandeiros, interagindo posteriormente na sua actividade diária com os médicos e enfermeiros dos centros de saúde e hospitais rurais e, sendo supervisionados por estes”.
E acrescenta: “Consideramos que o acesso à saúde é um direito fundamental e universal e que é prioritário prestar uma atenção particular às populações mais vulneráveis. Por isso, no âmbito desta parceria, vários profissionais de saúde portugueses têm viajado com regularidade a Moçambique para acompanhar a evolução dos cuidados de saúde no terreno e para dar formação contínua aos profissionais de saúde”.
“O impacto da dor crónica em Moçambique tem de ser avaliado em duas vertentes, uma vez que em Maputo, na Unidade da Dor, a prevalência é semelhante à de uma sociedade ocidentalizada, contrapondo com a das zonas rurais de Gaza e Sofala, onde a prevalência do VIH/SIDA é superior a 20 por cento, com dor neuropática terrivelmente incapacitante, constituindo nalguns locais uma verdadeira calamidade”, refere o médico Duarte Correia.
A Unidade da Dor do Hospital Central de Maputo foi criada em 2007 e é a unidade de referência nacional, constituindo um Serviço autónomo, com a missão de prestar cuidados de saúde aos doentes portadores de dor crónica oncológica e não oncológica, referenciados por médicos dos diversos serviços do Hospital Central do Maputo, das Unidades Sanitárias da Cidade de Maputo e das diversas Províncias do País, aliviando a dor e outros sintomas associados, de modo a atingir o melhor bem-estar possível dos doentes.
A “Douleurs Sans Frontières” é uma organização francesa não-governamental (ONG), com vocação humanitária, que intervém no tratamento da dor. Fundada em 1996 por médicos das estruturas hospitalares francesas, a sua missão é a de promover, incentivar e desenvolver todas as acções que tenham por objectivo o diagnóstico e o tratamento da dor nos países mais desfavorecidos.
A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor tem por objectivos promover o estudo, o ensino e a divulgação dos mecanismos fisiopatológicos, meios de prevenção, diagnóstico e terapêutica da dor. Para mais informações consulte www.aped-dor.com

“4º Torneio de Golf – Algarve - SPEM”

A Delegação Distrital de Faro da SPEM – Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla,
pretende realizar o 4º Torneio de Golfe, com almoço incluído, no dia 18 de Setembro, evento que contará com a colaboração do Campo de Golf do Gramacho do Pestana Golf & Resorts (Carvoeiro, Algarve).

A Esclerose Múltipla é uma doença crónica do Sistema Nervoso Central, com início na adolescência tardia / jovem adulto (20-40 anos), progredindo geralmente por surtos, onde a sua evolução caracteriza-se essencialmente por grandes alterações neuromotoras, com tendência à incapacidade progressiva.
Este Torneio tem como objectivo a angariação de fundos que permitam uma acção mais eficaz da SPEM, nomeadamente para o projecto actual mais importante, a construção de uma nova Sede Distrital, mais ampla e com melhores condições, para prestar apoio aos associados, traduzindo-se numa melhoria das condições de vida dos associados portadores de Esclerose Múltipla.
Para participar neste Evento, deverá efectuar a sua inscrição na Delegação Distrital de Faro da SPEM, através dos contactos: 289829268 / 926005845 / 938232957 ou por e-mail: faro@spem.org, sendo a inscrição no valor de 55 € e a data limite de inscrição dia 15 de Setembro.

ARH entrega ponte da Ribeira do Algibre à Câmara Municipal de Albufeira

A Administração Hidrográfica (ARH) do Algarve vai proceder,amanhã, segunda-feira, dia 8 de Agosto, pelas 10:30 da manhã, à entrega protocolar da nova ponte rodoviária sobre a ribeira do Algibre, conhecida por ponte do Parral , na freguesia de Paderne, à Câmara Municipal de Albufeira.

A cerimónia, que decorrerá no local, assinala a conclusão formal da empreitada, que decorreu na sequência de um procedimento contratual elaborado pela ARH do Algarve, que representou um investimento de aproximadamente 177 mil euros.
A nova ponte tem um único pórtico com dois apoios encastrados nas bases, com uma altura de seis metros e um vão livre de 15 metros. A largura total do tabuleiro é de 8,5 metros, incluindo uma faixa de rodagem de 5,5 metros e dois passeios com 1,5 metros de largura.
A construção da nova infra-estrutura surgiu na sequência da queda da antiga ponte agrícola, na noite de 5 para 6 de Abril de 2010, devido ao arrastamento de grandes quantidades de material sólido em suspensão, nomeadamente canas e troncos de árvores mortas.
Aquele material flutuante foi-se acumulando nos pilares centrais da ponte, o que acabou por provocar a subescavação das fundações e o consequente abatimento, seguido do colapso de toda a estrutura.
A acumulação de canas no leito da ribeira, que se estendia já por 450 metros, obstruía a secção de vazão existente, o que poderia condicionar o livre escoamento das águas no Inverno 2010/2011, pondo em risco margens, terrenos agrícolas e infra-estruturas existentes a jusante, designadamente povoações, pontes, pontões e açudes.
Antes da construção da nova estrutura, a ARH procedeu à remoção dos escombros da ponte que ruiu e do material depositado no leito, assegurando o transporte e encaminhamento dos resíduos para destino adequado.

MENDES BOTA REUNIU COM MORADORES DA EN 125

O deputado Mendes Bota reuniu ontem com cerca de uma centena de moradores e empresários de unidades comerciais confinantes com a EN 125, que se prevê venham a ser seriamente afectados pelo desenvolvimento do projecto de requalificação desta via.

Em causa está o troço 3 do projecto de execução das obras, entre Boliqueime e as Quatro Estradas, prevendo-se 6 alargamentos, 3 tratamentos urbanos e a construção de 9 rotundas.

Participaram também nesta reunião o vice-presidente da autarquia louletana, José Graça, e os presidentes das Juntas de Freguesia de Boliqueime, Rui Mogo, de S. Sebastião, Horácio Piedade, e de Quarteira, José Coelho Mendes, tendo sido transmitidas aos presentes as mais recentes informações sobre as intenções do consórcio concessionário da requalificação da EN 125.

Mendes Bota foi chamado pelos cidadãos a intervir, dado o seu conhecimento do assunto em causa, pois reside muito próximo da área do conflito, que levou ainda esta semana a um corte da estrada com grande impacto na opinião pública.
O deputado do PSD apelou à calma e à serenidade, e sugeriu que os cidadãos auto-mobilizados se organizassem, escolhendo uma comissão de representantes para os diálogos que é necessário empreender, e promovendo um abaixo-assinado bem estruturado, identificando todas as situações e as pessoas por elas afectadas, seja na habitação, seja nas actividades económicas.
Mendes Bota afirmou:
“Este é o tempo certo para se tentar, pela via do diálogo, minimizar os prejuízos, e rectificar o projecto de forma a poder conjugar a melhoria desta infra-estrutura rodoviária, com a viabilidade económica e social, de quem aqui trabalha e de quem aqui vive.
Não é aceitável que se queira enxertar à força uma quase auto-estrada com separador central, quatro faixas de rodagem, passeios, ciclovias, estacionamentos e arborização, no meio de um tecido urbano historicamente consolidado. Para que servirão os passeios e as vias de serviço, se os comércios forem à falência ou os moradores ficarem com a estrada rente às portas? Se o Estado quer uma auto-estrada, que a construa noutro lado. Tenho dificuldade em compreender porque razão, em tais situações de apertado espaço, se querem construir passeios pedonais com 2,5 m de largura de cada lado, quando a lei apenas obriga a 1,5m. Se o objectivo é fazer um separador central, para evitar viragens à esquerda, receio bastante, sobretudo pelas pessoas idosas que, deslocando-se de autocarro, sendo a paragem de um dos lados da EN 125, e habitando do lado contrário, como vão fazer para atravessar? Terão que caminhar até à próxima rotunda e voltar para trás? Poderemos estar a falar de mais de um quilómetro!”
E acrescentou:
“A democracia deve radicar na transparência dos actos da administração pública. Daí que é importante que este ante-projecto de execução seja exposto nas Juntas de Freguesia abrangidas, para que os cidadãos possam identificar as situações que lhes interessam.
Irei, hoje mesmo, interpelar oficialmente o Governo, a chamar a atenção para este problema, e para que se evitem factos consumados, sem diálogo, ou nas costas dos interessados e das autarquias. Logo que se tenha feito o inventário das situações conflituais, solicitarei uma reunião com a Estradas de Portugal S.A., para que, em diálogo, com equilíbrio e bom senso, se possa encontrar a melhor solução para todas as partes.
E todos em conjunto, cidadãos, autarquias, deputado, temos que estar unidos e atentos. Não nos podemos fiar de que o Estado não tem dinheiro e que a obra não vai avançar. Esta concessão não depende do Estado para ser financiada, e as obras são mesmo para avançar!”

FACARTE2011 – Feira de Agricultura, Caça e Artesanato: DEZ MIL VISITANTES NA PRIMEIRA NOITE

A FACARTE – Feira de Agricultura, Caça e Artesanato, abriu ontem a sua 17ª. Edição. Na sessão de abertura, José Vitorino, Presidente da Junta de Freguesia, da Conceição de Tavira, a quem cabe a organização, disse que em oitenta stands estão noventa e sete expositores e muitos haveria se na Rua 25 de Abril, a rua principal da aldeia, houvesse mais espaço.

“Já vamos na 17ª. Edição e isso só é possível graças às parcerias que temos conseguido manter. Muita gente trabalha para esta realidade. Se alguma coisa não estiver bem, dignam-nos pois isso irá ajudar-nos a melhorar”, salientou o autarca tavirense, ao centro da 2ª foto.

Em representação da Direcção Regional de Agricultura esteve Isabel Palmilha, que disse estar ali com prazer esperando para o ano estar também.

O Vereador, José Manuel Guerreiro, em representação da Câmara Municipal de Tavira, referiu que “esta é a décima sétima edição é também o mesmo número de vitórias”.
A comitiva visitou os stands falando com os expositores. O certame prossegue hoje com a visita à freguesia, onde serão inauguradas obra ou visitados os locais onde estão previstas outras.

Geraldo de Jesus

VOLTA A PORTUGAL - 3ª Etapa: Ricardo Mestre fez segundo - Tavira/Prio lidera por equipas.

A subida ao Alto da Sra. da Graça foi hoje o grande palco desta terceira etapa em linha, que teve ponto de arranque em Viana do Castelo.

Tavira Prio no pódio
O pelotão pedalou 151 quilómetros até ao mítico Monte Farinha, deixando para trás três metas-volantes e três prémios de Montanha, o último de primeira categoria instalado na meta final.

Tavira Prio na cabeça do Pelotão
Ricardo Mestre, da Tavira/Prio, apontado como um dos favoritos para a vitória nesta jornada cortou o risco de chegada em 2º lugar disputando a vitória com Hernâni Broco (LA Antarte) que saiu vencedor e vestiu-se de amarelo.

Tavira Prio em esforço conjugado
A luta foi renhida e disputada, como habitualmente acontece, nos metros finais, depois de David Livramento se ter destacado do pelotão a 5 quilómetros da chegada, fazendo acelerar o ritmo.

Ricardo Mestre
Somas gerais feitas, Ricardo Mestre encontra-se actualmente em 3ª posição, a 16 segundos, seguindo-se André Cardoso, em 4º, a 20 segundos. Nelson Vitorino situa-se na 6ª posição, a 36 segundos.

David Livramento
Assim, a Tavira/Prio mantém a liderança da classificação por equipas. Lamego e Gouveia são as próximas cidades a acolher a caravana.
A quarta tirada vai levar amanhã a caravana de Lamego até Gouveia com 182.3 quilómetros a separar as duas cidades.
Espera-se uma jornada mais leve com um grau de dificuldade médio, para que os
ciclistas possam recuperar do esforço gasto hoje.
Prio volta a estar na estrada com a equipa
Hoje estiveram novamente com a equipa dois convidados da Prio. Ricardo Santos foi um repetente que quis bisar a experiência, já que no primeiro dia também acompanhou a Tavira/Prio no prólogo.