segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Câmara de Olhão dá apoio alimentar aos mais desfavorecidos em época de Natal


Entre os dias 15 e 20 de Dezembro, os técnicos de Acção Social da Autarquia olhanense entregaram 800 cabazes alimentares para outras tantas famílias carenciadas do concelho, indicadas pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social. Os alimentos foram distribuídos nas freguesias de Moncarapacho, Fuseta e Olhão.
“Estes produtos vão fazer a diferença nesta Ceia de Natal. Tenho três filhos pequenos e muitas dificuldades para lhes dar tudo aquilo de que necessitam”. A frase é de ‘Maria’, uma das 800 pessoas que na última semana e até hoje, 20 de Dezembro, receberam através da Divisão de Acção Social da Câmara de Olhão produtos alimentares de primeira necessidade.
Entre os vários produtos incluídos no cabaz, os beneficiados podem encontrar leite, farinha, cereais para pequeno-almoço, conservas de peixe, grãos, salsichas, óleo, azeite, café, bolachas, arroz e esparguete.
Esta é mais uma das formas encontradas pela Câmara de Olhão, à semelhança de outras que estão a decorrer, para ajudar as famílias mais carenciadas do concelho, o que já acontece há vários anos neste concelho. “Trata-se de um pequeno gesto que pode fazer a diferença para aqueles que mais necessitam”, refere o autarca Francisco Leal.

GNR combate furto de cobre, alumínio, ferro e outros metais.


A Guarda Nacional Republica de Loulé desencadeou, no dia de ontem, uma operação de fiscalização rodoviária e combate à criminalidade, com especial incidência no furto de cobre, alumínio, ferro e outros metais.
Foi detido 1 cidadão português de 41 anos por condução sob efeito do álcool, tendo acusado a TAS de 2,07g/l, detidos 3 cidadãos portugueses de 24, 52 e 54 anos por condução ilegal e detido 1 cidadão angolano de 32 anos por permanência ilegal em território nacional.
Foram levantados 4 autos de contra-ordenação, por infracção à legislação rodoviária e identificado um indivíduo por posse de material suspeito de proveniência ilícita.
Nesta operação foi dado cumprimento a 3 mandados de detenção: dois para cumprimento de penas de prisão (5 e 6 anos por tráfico estupefacientes) e um para realização de actos processuais.
Na sequência de acidente de viação entre dois veículos ocorrido pelas 23h30 de dia 18 de Dezembro, que provocou ferimentos numa senhora, residente em Loulé, com fuga do outro interveniente, foi possível localizá-lo, a cerca de 20 kms do local do acidente, numa oficina a tentar reparar os vestígios do acidente, tendo o condutor sido constituído arguido pelo crime de omissão de auxílio.
Os detidos vão ser presentes, no dia de hoje, ao Tribunal Judicial de Loulé, para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coacção.

VR Stº. António: PS quer ver implementado Contrato Local de Segurança


Importante garantir que VRSA e Monte Gordo sejam destinos seguros
"O PS quer ver implementado o Contrato de Segurança Local assinado pelo presidente da câmara de Vila Real de Santo António (VRSA), no dia 1 de Junho de 2009, de forma a garantir a segurança de bens e pessoas e transmitir para o exterior uma imagem de destino seguro", assume o PS local, através de nota de imprensa, que transcrevemos:.
"O facto é que, apesar de assinado há mais de um ano o protocolo com o Ministério da Administração Interna, onde se previa ser definida a estratégia, nos 60 dias seguintes, e os respectivos planos de acção locais por forma a promover a segurança e prevenir a criminalidade, nada foi feito até ao momento.
O PS está preocupado com as ocorrências havidas em VRSA e Monte Gordo e entende que impõem uma necessidade de reforçar o policiamento de proximidade na via pública e junto de grupos de risco como seja escolas e terceira idade de forma a promover o sentimento de segurança, objectivos estratégicos do Contrato Local de Segurança.
O PS exorta o executivo municipal a agir com urgência para sanar esta lacuna colocando-se à sua inteira disposição para colaborar nas acções necessárias para restabelecer o clima de tranquilidade cidadã no concelho vila-realense.
O PS considera ainda fundamental a articulação das políticas se segurança municipal com as forças vivas do concelho, designadamente com as forças policiais, as instituições locais e as pessoas de relevada importância que estão identificadas com estas matérias.
Os Contratos Locais de Segurança concretizam um instrumento fundamental no reforço da segurança e na confiança das populações, através da articulação entre forças de segurança, município e os anseios da população através do desenvolvimento de programas de policiamento de proximidade e no envolvimento das comunidades", conclui o documento dos socialistas de VR ST. António.

PSD Algarve contra o desperdício de dinheiro público na barra da Fuseta



O PSD Algarve, através de uma nota de imprensa, que transcrevemos, "lamenta o desperdício de fundos públicos aplicados nas obras da barra da Fuseta que, cinco dias após a sua inauguração, foi encerrada oficialmente ao tráfego marítimo e irá questionar os ministros das tutelas face a este “desbaratar” de dinheiro dos contribuintes".
"Realizada no âmbito do Programa Polis da Ria Formosa, as obras de recuperação do cordão dunar e abertura de uma nova barra na chamada zona da Toca do Coelho, na ria Formosa, conjuntamente com o encerramento da antiga barra de acesso ao porto de pesca da Fuseta, estão orçadas em cerca de dois milhões de euros. A nova barra foi aberta à navegação no passado dia 25 de Novembro e foi oficialmente fechada ao tráfego marítimo apenas cinco dias após a sua inauguração, tendo-se revelado completamente ineficaz para cumprir o desígnio que se propunha.
Recorde-se que a comunidade da Fuseta vinha alertando para a inutilidade das obras, sem que tais apelos tivessem merecido qualquer acolhimento dos organismos desconcentrados do Estado com competências de jurisdição, gestão e segurança do litoral.
Estas obras são, na opinião do presidente do PSD Algarve, Luís Gomes, “um excelente exemplo de ineficiência, falta de transparência e de rigor na utilização de dinheiros públicos, bem como, da descoordenação na forma como actuam os organismos desconcentrados do Estado e os governantes que os tutelam.”
Para o presidente dos sociais-democratas algarvios, “é absolutamente lamentável que o Estado tome a iniciativa de promover a construção de infra-estruturas tão caras sem que, previamente, esteja convenientemente avaliado o risco e garantido que tais investimentos são absolutamente seguros e não autênticas formas de desbaratar o dinheiro dos contribuintes. Ninguém pode ficar indiferente quando foram literalmente jogados ao mar cerca de dois milhões de euros dos contribuintes e alguns dirigentes de serviços continuam a dizer-nos que o que aconteceu foi fruto do azar”.
“Este processo é, a todos os títulos, lamentável e espelha bem a forma arrogante, tão característica da Administração Central portuguesa, no modo de lidar com os conhecimentos e a participação dos cidadãos nos processos de tomada de decisão. Igualmente, a inimputabilidade dos dirigentes de serviços e de altos responsáveis políticos da tutela, com a qual não nos podemos conformar, sobretudo num quadro em que os recursos são tão escassos e os sacrifícios que o Governo pede aos portugueses é tão exigente como sucede actualmente”, acrescenta Luís Gomes.
À excepção do IPTM - Instituto Portuário e Transportes Marítimos que, três dias antes da abertura da barra, fez questão de salvaguardar a sua posição e chamar à atenção para a alta instabilidade natural daquele troço de costa, outras entidades com jurisdição na segurança e fiscalização marítima arrogantemente ignoraram os reiterados avisos da comunidade piscatória para aquilo que acabaria por suceder.
Com vista ao cabal esclarecimento de todas as questões relacionadas com o desastre financeiro e operacional da empreitada da nova barra da Fuseta, o PSD, através dos seus deputados eleitos pelo Algarve na Assembleia da República, vai pedir explicações aos ministros do Ambiente e Ordenamento do Território, da Agricultura e Pescas e da Defesa (tutela das capitanias de Porto), designadamente:
- Qual a razão para que a obra tenha avançado sabendo-se de antemão que incidia numa área especialmente assinalada no POOC- Plano de Ordenamento da Orla Costeira Vilamoura-Vila Real de Santo António como sendo de elevada susceptibilidade ao assoreamento e galgamento oceânico?
- Quais os estudos técnicos que fundamentaram tais decisões dos dirigentes envolvidos no processo de adjudicação sem que estivesse garantida, à partida, a sua total eficácia em matérias de segurança marítima e respeito ambiental, conjugadas com a prossecução dos interesses da comunidade piscatória da Fuseta?
- Foi ou não efectuado Estudo de Impacte Ambiental ou Avaliação Ambiental Estratégica previamente à empreitada e, caso tenham sido dispensados, quais as razões que justificaram tal decisão?
- Como está o Governo a pensar resolver definitivamente a situação da comunidade piscatória da Fuseta e a precariedade do tráfego marítimo de embarcações na ria Formosa entre o canal da Fuseta ao mar?", conclui o documento do PSD-Algarve.

Tradições Natalícias nas Aldeias do Algarve


Os Presépios nas Aldeias do Algarve são um acontecimento que marca a época natalícia da Região. Desde que a CCDR Algarve iniciou em 2003 um Programa de Animação nas Aldeias do Algarve, com o objectivo de estimular a criatividade e recuperar a memória das tradições populares, tornou-se uma tradição as Aldeias do Algarve realizarem os seus presépios.
Esta é uma iniciativa que todos poderão usufruir fazendo uma visita especial pelas Tradições Natalícias nas Aldeias do Algarve.
As aldeias que, este ano, aderiram a esta tradição são as seguintes:
Albufeira: Paderne (Largo junto à Igreja Matriz); Alcoutim: Martim Longo (imagens alusivas em vários pontos da aldeia), Vaqueiros (Largo da Igreja); Castro Marim: Azinhal (Centro Multiusos), Altura (junto à Junta de Freguesia), Castro Marim (Rua 25 de Abril, nº16), Odeleite (Largo da Casa do Povo); Faro: Estoi (Largo da Liberdade e Largo Ossónoba); Lagos: Bensafrim (junto do Mercado), Odiáxere (Largo da Liberdade); Loulé: Cortelha (Largo da Associação dos Amigos da Cortelha), Penina na freguesia de Benafim (Largo da Fonte); Monchique: Alferce (recinto de festas próximo da Igreja), Marmelete (Largo junto à Igreja); S. Brás de Alportel: Alportel (Centro Museológico), Corotelo (Jardim de Infância), Machados (Parque dos Poetas), Mesquita (Adro da Capela), Parizes (Parque da Serra), Peral (Largo); Tavira: Cachopo (Largo Francisco Passos junto à rotunda).
No dia 18 de Dezembro realiza-se a Festa de Natal na aldeia da Cortelha.
Em Estói os presépios são inaugurados no dia 19, entre as 17h e 19.30h, com a participação da Banda Filarmónica de Castro Verde e do Grupo Musical de Santa Maria de Faro, seguindo-se um Concerto de Natal. No dia 1 de Janeiro haverá Encontro de Charolas no Largo da Liberdade.

Faro: CÂMARA DISTRIBUI CABAZES DE NATAL A FAMÍLIAS CARENCIADAS


A exemplo dos anos anteriores a Câmara Municipal de Faro vai distribuir de 17 a 23 de Dezembro cerca de 350 cabazes de Natal pelas famílias mais carenciadas do Concelho.
Esta medida enquadra-se na política social prosseguida pela Autarquia que visa apoiar os mais desfavorecidos e permitirá proporcionar às famílias mais carentes uma ceia de Natal mais digna.
O cabaz é composto por bens alimentícios e a iniciativa conta com o envolvimento do Conselho Local de Apoio à Integração de Imigrantes, a Associação Nossa Senhora dos Navegantes, da Fundação António Silva Leal, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e as Juntas de Freguesia do Concelho.
A título simbólico, o Presidente da Câmara, José Macário Correia, entregará no próximo dia 23 de Dezembro, pelas 18h30 no Salão Nobre da autarquia, 50 cabazes a famílias oriundas das freguesias de São Pedro e Sé.

Para travar "crime" urbanístico pela Câmara, CFC faz participação ao Munistério Público - CFC


Dir. Ger. Ordenamento deu razão ao CFC sobre deliberações ilegais da Autarquia.
Tem que se evitar a massificação do Largo com prédios de 8 e 7 pisos
, afirma o Movimento Cidadãos com Faro no Coração (CFC), liderado pelo antigo edil farense José Vitorino, através de nota de imprensa que transcrevemos:
"Ilegalmente, a Câmara tem em curso um processo "suspeito" para aprovar no supercongestionado L. Francisco Sá Carneiro (L. Mercado) a construção de prédios de 8 e 7 pisos para substituír os dominantes de 2 e 4 pisos. CFC votou contra, porque a concretizar-se será um "crime" urbanístico.
A Câmara quer fazê-lo através de um estudo de conjunto, que sendo um instrumento de gestão territorial ilegal, justificou uma exposição CFC junto da DGOTDU - Direção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano, que emitiu agora parecer negativo às pretensões da Câmara.
O próximo passo é o envio amanhã pelo GCE-CFC de uma participação às entidades fiscalizadoras, Ministério Público e IGAOT - Inspeção-Geral do Ambiente e Ordenamento do Território. O objetivo é travar os propósitos da Câmara em satisfazer as pressões dos interesses imobiliários, com prejuízo do interesse público e da qualidade de vida dos cidadãos, transformando o Largo num espaço ainda mais insuportavelmente massificado, para a circulação automóvel e pedonal, ruído, falta de espaços verdes e de lazer, etc.
Quando a Câmara apresentou o estudo de conjunto na Assembleia Municipal, o GCE-CFC fez uma Recomendação escrita ao Presidente da Câmara para retirar o assunto, por falta de suporte legal e para ponderação quanto ao número de pisos. Não tendo sido retirado, CFC votou contra.
Posteriormente, ao abrigo do Estatuto do Direito de Oposição, CFC fez uma exposição à DGOTDU, que veio agora dar-nos razão, através de uma parecer em que salienta "os instrumentos que o sistema de gestão territorial disponibiliza aos municípios para exercerem as suas competências, nomeadamente no que respeita à disciplina das atuações urbanísticas dos particulares, são os que compreendem as figuras do PDM (Plano Diretor Municipal), PU (Plano de Urbanização) e PP (Plano de Pormenor). E acrescenta que "os estudos de conjunto não podem ser considerados instrumentos de gestão territorial".
A conduta da Câmara é grave pela ilegalidade, mas ainda é mais grave (e até pode ser "suspeita") por duas razões. Porque, em 2008 foi aprovado pela autarquia a elaboração de um PP para o Largo, ao qual a Câmara agora quer "fugir". E porque na documentação que enviou à Assembleia, a Câmara escondeu a relevante questão do PP, não lhe fazendo qualquer referência", conclui o documento CFC.