Na sequência da confirmação, por parte do GRC – Gabinete de Relações Institucionais e Comunicação da CP – Comboios de Portugal EPE, o Partido da Terra / Algarve, " de acordo com a CP", sublinha, através de nota de im prensa, que "nos próximos meses a Linha do Algarve irá receber onze comboios em substituição das actuais automotoras. Desses onze, ficarão oito em rotação (exploração), sendo três para cumprir plano de manutenção mais reserva de exploração.
Na prática os preços praticados sofrerão um aumento de 5%, em virtude da eliminação do “factor de correcção” (de 5%) que existe devido ao desconforto abaixo do padrão das actuais automotoras, nomeadamente a inexistência de ar condicionado.
Não está prevista alteração de horários, havendo certamente ajustes ao horário existente, em função do novo material e da respectiva performance.
As automotoras previstas para funcionamento na Linha do Algarve (UDD 0450) estão actualmente em serviço na Linha do Minho e são automotoras duplas diesel, modernizadas em 1999-2001 e climatizadas (actualmente em serviço na Linha do Minho), oferecendo 164 lugares sentados, dos quais 40 em 1ª classe Consumo médio 1,3 L/km melhorando a eficiência energética, já que vão substituir as UDD 600 (anos 80), cujo consumo específico é da ordem de 1,65 L/km. Velocidade máxima de 120 Km/h".
Assim, "o Partido da Terra saúda este melhoramento do material circulante na Linha do Algarve, destacando-se o incremento de conforto e o aumento de eficiência energética na ordem dos 20%, e reitera, todavia, ser uma grande oportunidade para que a CP conceba e institua campanhas regionais de divulgação, dinamização e promoção do transporte ferroviário, de preferência em articulação com transportes públicos urbanos".
Por outro lado aquela força partidária "volta a alertar para a necessidade de serem efectuados mais esforços para a modernização da linha do Algarve, nomeadamente através da prometida substituição de passagens de nível por passagens desniveladas, pela electrificação de toda a linha e ainda duplicação de troços principais que permita uma oferta de horários e percursos mais frequente e diversificada aproximando a região, no que à ferrovia diz respeito, ao nível das congéneres regiões turísticas europeias", conclui o documento.
