A Comissão Distrital de Protecção Civil (CDPC), em reunião presidida pela Governadora Civil de Faro, Isilda Gomes, deu ontem parecer prévio favorável ao Plano Especial de Emergência para o Risco Sísmico e de Tsunamis na Região do Algarve (PEERST-Alg), com vista à sua posterior aprovação pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
O parecer prévio da CDPC surge na sequência do relatório final do exercício ‘Algarve SISMAR’10’, elaborado com base nos relatórios das equipas de avaliação e nas lições aprendidas no âmbito do primeiro teste ao PEERST-Alg, realizado no dia 29 de Novembro de 2010 pela CDPC, as quais foram apresentadas publicamente esta manhã aos Agentes de Protecção Civil e Entidades Cooperantes que participaram no evento.
Neste encontro, que contou com a presença do avaliador geral das equipas de avaliação do ‘Algarve SISMAR’10’, o Inspector de Protecção Civil Nuno Moreira, foram ainda apresentadas as lições aprendidas no âmbito do exercício ‘Infante Seguro’10’, realizado no dia 14 de Dezembro de 2010 pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro da ANPC, para testar os procedimentos e operacionalidade do Plano Prévio de Intervenção da A22.
De acordo com a Governadora Civil de Faro, ambos os relatórios finais dos exercícios revelaram a necessidade de introdução de algumas alterações aos Planos, visando uma maior eficácia dos respectivos procedimentos e operacionalidade destes instrumentos, elaborados no sentido de melhorar a resposta integrada das entidades com responsabilidade na Protecção e Socorro na região.
“Temos desenvolvido um intenso trabalho na elaboração de planos exequíveis, que nos permitam responder a situações de excepção, e esse processo passa necessariamente pela constante realização de testes no terreno, pois só através desses exercícios podemos avaliar e melhorar a sua eficácia operacional”, refere Isilda Gomes, sublinhando que, todos os simulacros já realizados no Algarve, no âmbito dos diversos planos de emergência e de intervenção, têm permitido adquirir experiência e conhecimentos de valor inquestionável.
“Os exercícios têm resultado numa grande aprendizagem para todos nós e temos de continuar a executá-los, pois só assim será possível melhorar e aperfeiçoar sistematicamente a nossa operacionalidade”, frisa a Governadora Civil, para acrescentar que, garantir a segurança de pessoas e bens, continua a ser uma missão prioritária das instituições da região com responsabilidade nesta matéria.
“Sem segurança não há economia, tendo em conta que, no Algarve, esta depende quase exclusivamente da indústria turística”, sustenta Isilda Gomes que, durante a apresentação pública dos resultados dos dois simulacros, reiterou o apelo a todos os cidadãos para uma maior participação na área da Protecção Civil, contribuindo assim para a segurança comunitária.
A Governadora Civil destacou ainda a forte colaboração, empenho e a participação de todos os Agentes de Protecção Civil, Autarquias, Forças de Segurança e Direcções Regionais, para o constante reforço do trabalho em rede que tem vindo a ser realizado em todas as áreas estratégicas para o desenvolvimento do Algarve.
