A capacidade de ajudar o próximo constitui, por ventura, uma das características mais perseverantes da nossa civilização. Ao longo dos tempos a história da humanidade tem sido marcada por testemunhos de verdadeiro altruísmo individual ou sustentado por organizações do mais variado cariz, que lograram, em situações distintas, minimizar o sofrimento de milhares de cidadãos em todo o Mundo.
A Cruz Vermelha é, sem dúvida, uma das organizações mais emblemáticas deste movimento solidário, que tem vindo a ganhar uma importância cada vez maior à escala global. A sua eficácia de intervenção, tanto em cenários a exigirem uma rápida mobilizaç&at! ilde;o de meios, como nas situações em que é necessário salvaguardar a defesa dos direitos humanos, faz desta instituição uma referência exemplar no âmbito dos serviços prestados à humanidade.
No Dia Internacional da Cruz Vermelha, que marca o aniversário dos seu fundador, Henry Dunant, deixo a minha homenagem aos milhares de voluntários que se associaram a esta organização presente em mais de 170 países, reconhecendo o seu valioso contributo para a construção de um Mundo cada vez melhor e mais justo. E realço, de forma particular, a ação humanitária que este movimento internacional tem desenvolvido na nossa região, através das várias delegações do Algarve.
Neste que é o Ano Internacional do Voluntariado, ao qual a Cruz Vermelha dedica também esta data, julgo que vale! ria a pena avaliarmos a possibilidade de, mesmo sem abraçar a c ausa solidária a tempo inteiro, oferecermos também nós um pouco do que temos e do que somos, aos que mais precisam de ajuda.
Carlos Silva Gomes
Governador Civil de Faro