"Empresa Municipal SGU ocupa 2º lugar, a nível nacional, das Empresas Municipais com piores resultados económicos". Assim, através de nota de imprensa, que transcrevemos,"PS quer saber onde foram gastos 18,3 Milhões de euros".
"O Relatório de Gestão e Contas da SGU, Empresa Municipal detida a 100% pela Câmara Municipal de VRSA, referente a 2010, figura uma rubrica “outras contas a pagar” com um valor de 18,3 Milhões de euros em dívida.
O PS entende que a Transparência na gestão é uma Exigência por isso quer saber a que se refere essa dívida, isto é, onde se gastou e de que forma se gastou o dinheiro público, pelo que pediu uma listagem detalhada dessas despesas e lamenta a escuridão do documento apresentado no que respeita à descrição das dívidas/despesas.
A situação financeira em que se encontra a Empresa Municipal SGU detida a 100% pela Câmara Municipal, preocupa o PS/VRSA. Em recente estudo efectuado pelo centro de Investigação da Universidade do Minho, sobre a situação financeira dos Municípios e do Sector Empresarial Local, a Empresa Municipal SGU ocupa o 2º lugar, a nível nacional, das Empresas Municipais com piores resultados económicos, ocupando ainda o 5º Lugar das entidades com maior endividamento líquido, no universo das 281 Entidades Nacionais do Sector Empresarial Local existentes no país.
O PS/VRSA entende que a gestão deve pautar-se por princípios de rigor, transparência, eficiência e eficácia assegurando a sua viabilidade económica e equilíbrio financeiro porque só desta forma pode assegurar a sua existência e o seu quadro de pessoal.
A situação financeira a que chegou o Município de VRSA é lamentável. A dívida de responsabilidade da Câmara ascende a 112 milhões de euros, sendo 60 milhões da Câmara e 52.3 da Empresa SGU.
O PS reafirma, com base em documentos certificados pelo Tribunal de Contas, que Luís Gomes recebeu a Câmara de VRSA com uma dívida de 7,7 milhões de euros e hoje, após mandato e meio de gestão, a dívida é de 112 milhões de euros", conclui o documento dos socialistas de VR de Stº. António.