sábado, 21 de maio de 2011

SOCIEDADE FILARMÓNICA “ARTISTAS DE MINERVA” COMEMORA 125 ANOS DE EXSITÊNCIA

Este sábado, 21 de Maio, a Sociedade Filarmónica “Artistas de Minerva” está a assinalar o seu 135º Aniversário. A Sociedade Filarmónica Artistas de Minerva (Música Nova) foi fundada no dia 21 de Maio de 1876, com 17 músicos. A sua criação ficou a dever-se a divergências políticas de alguns músicos que pertenciam à Filarmónica existente e que resolveram abandonar a mesma.

Foi alcunhada de "Os Turcos" e passou a ser conhecida por "Música Nova".
Entre 1895 e 1908, sob a regência do Mestre Pires, esta Banda conheceu o ponto mais elevado da sua existência. Durante a sua longa vida ganhou alguns prémios e foi reconhecido o seu valor cultural: 1º Prémio do Certame Musical realizado em Silves em 1895; 1º e 2º Prémios do Certame Musical realizado em Faro em 1908; Medalha de Cobre do 2º Congresso da FSER; Diploma de Mérito Associativo pelos 114 anos de existência efectiva pela FPCCR; Medalha de Ouro de Instrução e Arte da FPCCR e Medalha de Mérito Municipal (Grau Prata) pela Câmara Municipal de Loulé em Maio de 1993.

Participa regularmente em Festivais de Bandas Filarmónicas em Portugal e Espanha. Organiza anualmente o Certame Musical " Ciclo de Bandas de Música - Município de Loulé ", vários Master Class, concertos de Orquestras Sinfónicas, concertos de bandas militares e concertos com outros grupos de música.
É composta por 48 músicos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 8 e os 64 anos. O seu Director Artístico é José Branco.
A sua Escola de Música é frequentada por 32 alunos, com 5 monitores nas Disciplinas de Instrumentos de Sopro, Percussão, Formação Musical e Classes de Conjunto, sendo a sua frequência gratuita.
Não possuindo sede própria, a Sociedade Filarmónica “Artistas de Minerva” conta com total apoio da Câmara Municipal de Loulé no pagamento das actuais instalações e com contrato-programa para desenvolvimento das suas actividades.
É geminada com a Banda de la Escuela de Música de Punta Umbria (Huelva).
Ao longo dos seus 135 anos de vida nunca interrompeu a sua actividade, sendo reconhecida como um marco histórico no Algarve.